DIVULGAÇÃO- RIGOLETTO DE VERDI. INGRESSOS ESGOTADOS

No ano de comemoração do seu centenário, o Theatro Municipal de São Paulo produz esta belíssima ópera de Verdi.


Inaugurado em 12 de setembro de 1911, o Theatro Municipal de São Paulo celebra seu centenário precisamente em 12 de setembro de 2011, com a estreia, nessa data apenas para convidados, de sua produção da ópera Rigoletto, de Verdi, com direção cênica do consagrado Felipe Hirsch, direção musical e regência do Maestro Abel Rocha à frente da Orquestra Sinfônica Municipal e Coral Lírico. Os barítonos Bruno Capronis e Rodolfo Giugliani se revezam no papel-título da ópera, que conta ainda com Alexandra Lubchansky e Lina Mendes, alternantes de Gilda, e a participação especial da soprano Celine Imbert.
Com Rigoletto, obra clássica da literatura lírica para a qual Felipe Hirsch e Daniela Thomas direcionam seu olhar contemporâneo, o Theatro Municipal celebra seu centenário orgulhoso de seu passado e vislumbrando um futuro promissor com seu prédio restaurado, palco modernizado e sua elevação à condição de fundação de direito público”, diz o Secretário Municipal de Cultura, Carlos Augusto Calil.

A encenação
Felipe HIRSCH pequena “Rigoletto”, de Verdi no Municipal de SP
Felipe Hirsch
A carreira teatral de Felipe Hirsch se caracterizou nos últimos 18 anos pelo repertório vasto, entre autores contemporâneos (Nicky Silver, Will Eisner), clássicos (Molière, Goethe), adaptações e criações próprias. Depois de comemorar a maioridade de sua companhia e estrear na direção cinematográfica, o diretor assume um novo desafio com a estreia de ‘Rigoletto’. A encenação marca a segunda incursão de Hirsch pelo universo lírico, após a direção de O Castelo do Barba Azul, de Béla Bartók, em 2006, incluído na temporada 2008 do Theatro Municipal de São Paulo e vencedor do Prêmio Carlos Gomes de Melhor Montagem de Ópera do Ano. O jornal Folha de São Paulo definiu a montagem como “a reinvenção da encenação de óperas no Brasil“.
Considero Rigoletto a minha primeira ópera. Dirigi o Barba Azul como teatro, com intensidade emocional e muito focado nos cantores. Desta vez, tenho que lidar com 70 pessoas em cena e uma produção bem maior“, compara Hirsch, que conta, mais uma vez, com a parceria de Daniela Thomas na direção de arte do espetáculo e toda a equipe de criação da Sutil Companhia de Teatro. Veronica Julian assina os figurinos, que acompanham a concepção visual do cenário, de Daniela Thomas e Felipe Tassara, e procuram não definir época ou local, são formas sem detalhes. O premiado Beto Bruel é o responsável pela iluminação e Murilo Hauser, mais uma vez, faz a assistência de direção. A direção de movimento ficou a cargo de Renata Melo.
Depois de uma série de ideias e opções, Hirsch e Daniela resolveram enfrentar este “clássico dos clássicos”, mesma decisão que tiveram em 2006, ao montar O Avarento, a célebre comédia de Molière que viria a ser o último trabalho de Paulo Autran. “Procuramos, nestes dois casos, pensar em montagens que eternizassem esses personagens. Nós, artistas, estamos condenados, no bom sentido, a abordar os clássicos, repeti-los, para que seus ensinamentos também se repitam”, analisa o diretor.
Por revelar, de certa forma, um protagonista que também é artista, a ópera despertou o interesse na dupla em falar, explicitamente, da função artística. Rigoletto é um bufão da corte e protagoniza uma tragédia quando o Duque de Mantua seduz sua filha. “Somos todos Rigolettos de um Duque de Mantua. Servimos a um mundo como artistas, construímos personas, mas nosso mundo particular é outro e não deve ser afetado por este outro mundo em que construímos a nossa arte“, afirma.
Não é à toa que o Theatro Municipal é um importante personagem na montagem. Totalmente restaurado, o espaço – que comemora o centenário com a ópera – é um elemento fundamental na concepção cenográfica de Daniela Thomas e Felipe Tassara. A dupla criou um cenário clássico, brincando com proporções e desconstruções, revelando aos poucos a arquitetura do espaço e mostra parte dos bastidores e das coxias.

Verdi e Rigoletto
Ópera em três atos de Giuseppe Verdi, com libreto de Francesco Maria Piave, baseado na peça “Le Roi s’Amuse”, de Victor Hugo. Estreou no Gran Teatro La Fênice, Veneza, em 11 de março de 1851, 60 anos, seis meses e um dia antes da inauguração do Theatro Municipal de São Paulo.
Josephus Fortuninus Franciscus, ou Joseph Fortunin Francois, ou Giuseppe Fortunino Francesco Verdi, foi um dos mais influentes artistas do século XIX, compôs óperas durante o período romântico italiano, sendo, na época, considerado o maior compositor nacionalista da Itália. Dentre as óperas de maior sucesso, Rigoletto é uma de suas maiores obras-primas.
Verdi criou sua ideia original do drama musical como um coquetel de elementos heterogêneos, encarnando a complexidade social e cultural, fazendo uma mistura de comédia e tragédia. Rigoletto é a primeira em ordem cronológica do que é definido como a “trilogia popular”, seguida de La Traviata e Il Trovatore.

Os artistas
Orquestra Sinfônica Municipal e Coral Lírico
Direção musical e regência: Abel Rocha
Direção cênica: Felipe Hirsch
Cenografia: Daniela Thomas e Felipe Tassara
Figurinos: Verónica Julian
Desenho de Luz: Beto Bruel
Produção: Ato Primo

Os elencos
- Rigoletto: Bruno Capronis dias 12, 15, 17 e Rodolfo Giugliani dias 14, 16, 18
- Duque de Mântua: Leonardo Capalbo dias 12, 15, 17 e Marcos Paulo dias 14, 16, 18
- Gilda: Alexandra Lubchansky dias 12, 15, 17 e Lina Mendes dias 14, 16, 18
- Maddalena: Luiza Francesconi dias 12, 15, 17 e Edineia de Oliveira dias 14, 16, 18
- Giovanna: participação especial de Celine Imbert
- Conde de Monterrone: Stephen Bronk
- Marullo: Davi Marcondes
- Matteo Borsa: Eduardo Trindade
- Sparafucile: Luiz Molz dias 12, 15 17 e Savio Sperandio dias 14, 16, 18
- Conde de Ceprano: Cláudio Guimarães
- Condessa de Ceprano: Magda Painno
- Pajem da duquesa: Daniel Lee
- Mensageiro: Gilmar Aires
SERVIÇO

Theatro Municipal de São Paulo
Praça Ramos de Azevedo, s/n°

Dias 14, 15 e 16 de setembro, quarta a sexta-feira, às 21h.  Sábado, 17/09, às 20h. Domingo, 18/09, às 17h.
Preços dos ingressos: R$ 70,00 – R$ 40,00 – R$ 15,00Bilheteria: 11.3397-0327 – www.teatromunicipal.sp.gov.br
Funcionamento da Bilheteria: 2ª a 6ª, das 10h às 19h, ou até o início do espetáculo. Sábados, domingos e feriados, das 10 às 17h., ou até o início do espetáculo.
Vendas pela Internet: www.ingressorapido.com.br/prefeitura e 11.4003 2050
Classificação etária: livre, recomenda-se a partir dos sete anos
Ar Condicionado – Acesso para portadores de necessidades especiais – Café
Fonte: movimento.com

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