5 MOTIVOS PARA ASSISTIR O SEGUNDO ATO DE TRISTAN UND ISOLDE QUE ESTARÁ EM CARTAZ PELA OSESP.

  1- TRISTAN UND ISOLDE: a monumental ópera de Richard Wagner foi inovadora desde sua estreia. Timbres, ritmos e melodias impactaram a música ocidental e influenciaram diversos compositores do século XX.
  2.  ESTREIA NO BRASIL: Diz a lenda que Wagner pensou em estrear sua ópera no Brasil, convite feito pelo então imperador Dom Pedro II. O compositor recebeu emissários da corte imperial, mas ideia não foi adiante devido à complexidade musical e a má fama do império brasileiro em não honrar seus compromissos.
  3. RARIDADE: Para assistir uma montagem completa dessa obra o espectador brasileiro tem que ter paciência. A última apresentação ocorreu no Rio de Janeiro em 2003, sob as efusivas vaias do publico aos delírios do diretor Gerald Thomas, o mesmo abaixou as calças e mostrou as nádegas à plateia. Em São Paulo a última apresentação foi em outubro de 1978 no Theatro Municipal de São Paulo.
  4. SEGUNDO ATO: A OSESP apresentará o segundo ato , o mais delirante dos protagonistas e musicalmente o mais apaixonado, chegando aos limites do êxtase. O regente, Richard Armstrong é de primeiro nível e com certeza extrairá da orquestra o máximo. A regente titular, Marin Alsop foge de programas complexos, prefere concertos mais fáceis ou que ela já tenha apresentado a exaustão em Baltimore.
  5. EXIGÊNCIA AO MÁXIMO: A ópera exige tudo de todos, as dificuldades estão presentes para solistas, orquestra, diretores e corpo técnico. Até grande parte do público tem dificuldades em ficar mais de cinco horas no teatro assistindo aos três longos atos.
Ali Hassan Ayache