SALA SÃO PAULO ATINGE A MAIORIDADE, 18 ANOS DE CULTURA PARA O BRASIL.
Hoje a Sala São Paulo faz dezoito anos de vida, inaugurada em 1999 pelo então governador Mario Covas e dirigida na época por John Neschling a obra escolhida para a estreia foi a segunda sinfonia de Mahler, Ressurreição. No dia de seu aniversário está programada a sétima sinfonia de Shostakovich, Leningrado com regência da titular Marin Alsop.
Casa da OSESP, a Sala São Paulo recebeu nos últimos 18 anos milhares de eventos de todos os tipos. Até casamentos da elite paulistana acontecem por lá. Divulgou a cultura de diversas formas, sua arquitetura a levou a ser considerada uma das dez melhores salas de concerto do mundo pelo jornal The Guardian. Fomentou o turismo e trouxe muitos dividendos à cidade.
A acústica é excelente, os assentos são de primeira e todo o recinto possuí os requisitos para a excelência em concertos sinfônicos.
A primeira vez que estive na Sala São Paulo foi na Nona de Beethoven em 2004 com regência de Roberto Minczuk. Centenas de concertos depois ando decepcionado com a programação e a administração da OSESP. O consolo é que administrações não são vitalícias, a Sala São Paulo é eterna.
Ali Hassan Ayache
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