HOMENAGEM A MEMÓRIA NO ESPETÁCULO INAUGURAL DA ASSOCIAÇÃO AMIGOS DO TEATRO LÍRICO DE EQUIPE & CIA ÓPERA SÃO PAULO. ALI HASSAN AYACHE ESPECIAL PARA O BLOG DE ÓPERA & BALLET.
A direção do Teatro Lírico de Equipe e da Cia Ópera São Paulo ao invés de ficar reclamando da crise arregaça as mangas e vai pro batente. Ambas dirigidas por Paulo Abrão Esper prometem trazer aos palcos paulistanos eventos de lírica seguindo a tradição de décadas das duas companhias.
A Gala de Ópera apresentada no último dia 11 de Agosto no Teatro Sérgio Cardoso apresentou cantores da nova geração com a direção musical e piano de André dos Santos. Quatro jovens solistas mostraram qualidades e algumas inconsistências vocais. O destaque da turma fica com Tobias Greenhalgh, voz expressiva com timbre adequado. Mostrou-se pronto para passos maiores, como cantar em grandes teatros líricos. Os colegas não tiveram o mesmo desempenho, enfrentaram árias difíceis e como é comum da idade oscilaram. Com mais preparação vejo grande futuro nas vozes de Jayna Paiva, Juliana Taino e Daniel Umbelino.
Nós brasileiros afirmamos ser um povo sem memória. Existe um fundo de verdade nessa frase. Para ressaltar a memória dos que se apresentaram ou de alguma forma contribuíram com o Teatro Lírico de Equipe foi feita uma homenagem a diversas personalidades. Ato correto e bem pensado que ressalta a memória daqueles que contribuíram nos anos 70, 80 e 90 para a lírica paulistana.
Ali Hassan Ayache
Comantério de Diana Victoria Aljadeff publicado no facebook: Foi um espetáculo brilhante com excelentes cantores jovens e muita emoção quandoPaulo Esper chamou a artistas e criticos que fizeram o TLE .Os cantores foram maravilhosos a soprano Jayana Paiva que brilhou como Mimi e na aria da Berta deO Barbeirto de Sevilla,Juliana Taino como Rossina e na belisima aria de Berlioz e,Daniel Umbelino especialmente nas arias francesas .Um comentario especial sobre o excelente baritono americano Thomas Greenhaldt.Ele tem uma bela voz pero para mim se destacou pela interpretação que ele de de cada aria.Foi o Conde,transmiteu o sentimento na aria de Korngold e no monólogo de Poulenc e foi uma das melhores Largo al factotum que eu ouvi pela intepretação.Ele fez master classes e cantou com a grande Barbara Cook que morreu no diua 8 der agosto aos 89 anos e se ve a presencia dela na sua interpretação,Ela prestava muita atenção na interpretação do texto e do sentimento do que estava sendo cantado dizendo sempre Be there,esteya presente,viva e isso é o que ei vi noGreenhaldt,Eu não se quem foi seu profesor de canto pero ele e um artista que vai muito longe e seria bom que os brasileiros se lembrem que voz é essencial e primeiro no canto lírico pero não é somente voz;Lembrem da Callas,do Gobbi, e tantos outros que brilharam como artistas completos na ópera..Parabens Paulo Esper pelo espetáculo .
ResponderExcluirFoi muito bom espetáculo, espero que cresça e que o Sérgio Cardoso se torne um novo Teatro de òpera em São Paulo...
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