TEATRO COLÓN PREPARA-SE PARA A TEMPORADA 2018. ARTIGO DE MARCO ANTÔNIO SETA EXCLUSIVO PARA O BLOG DE ÓPERA & BALLET.

    

O Teatro Colón de Buenos Aires prepara-se em plenos ensaios para a estreia no próximo dia 13 , com repetições a 16, 18 e 20 de março da ópera "As tres hermanas", opera em tres sequências (1997), libreto de Peter Eôtvös e Claus Henneberg, baseado em tres hermanas, de Anton Chejov. Para o começo de uma temporada de alto impacto, esta será dirigida por Christian Schumann e Rubén Szuchmacher (regisseur) para a obra do compositor húngaro Eötvös, após a estreia oferecida em Lyon, Paris, Bruxelas e Viena, chega agora à capital portenha. No cast a presença de Jovita Vaskeviclute, Anna Lapkovskaja, Elvira Hasanaglé, Luciano Garay, Marisú Pavón e Héctor Guedes. Segue-se "O Triunfo da honra", de A. Scarlatti, comédia em tres atos de 1718; desaparecida incompreensivelmente dos teatros há mais de dois séculos, até a  sua apresentação em Loughton (Inglaterra) em 1937 e a edição de uma gravação de Carlo Maria Giulini pela RAI em 1950, há aqui um verdadeiro resgate de um tesouro musical pela ópera. No Teatro 25 de Maio, nos dias 22, 27, 28 e 29 de Abril com Victoria Gaeta, Cecilia Pastawski, Sofia Di Benedetto, Rocío Arbizu, Josue Miranda e Pablo Urbano. 
       La Italiana in Algeri, opera em dois atos de G. Rossini, estreada em 22/5/1813 em Veneza, sobe ao palco sob a direção musical de Antonello Allemandi e direção cênica de Joan Anton Rechi. Solistas: Nancy Fabíola Herreras, Florencia Machado; Nahuel Di Pierro e Ricardo Seguel; Xabier Anduaga e Santiago Ballerini; Damon Ploumis e Omar Carrión. Dias 4,5, 6, 9, 10 e 11 de Maio. 
        Aída, de Giuseppe Verdi (1871) é o título escolhido pois foi o mesmo da inauguração do atual prédio do Teatro Colón, em 1908, há 110 anos. Para interpretá-la o maestro Carlos Vieu assume a batuta da orquestra estável do Colón sob a regia de Roberto Oswald que será um marco deste grande espetáculo da emblemática ópera de Verdi. 
        Tantos foram os sopranos e mezzos, maestros e tenores com barítonos e baixos que subiram àquele palco: Caruso, Tebaldi, Barbieri, Gigli, Cossoto, Simionato, Martina  Arroyo, G.Giacomo Guelfi, Tullio Serafin, S. Swet,  Leona Mitchell, Mastromei, A. Negri, Michelangelo Veltri, Meneghetti, Diernecke, Veleris, Nesterenko, e Bergonzi entre outros.  Além da orquestra, coro e corpo de baile estáveis do Teatro Colón, apresentam-se em 2018, os seguintes cantores:  Aída: Latonia Moore (dias 27 e  31/05, 03 e 05 de junho);  Mônica Ferracani (29/5 e 02/6) e Haydee Dabusti (dia 30 de maio). Amneris;  nas vozes de Nadia Krasteva, Guadalupe Barrientos e Maria Luján Mirabelli, respectivamente nas mesmas datas.  Radamés com Riccardo Massi, Enrique Folger e Fernando Chalabe com Mark Rucler e Fernando Lopez Linares ns vestes de Amonasro. Coreografia de Alejandro Cervera.  
         A Missa de Requiem de Verdi será oferecida na noite de 03 de Julho às 20h00 em única récita,  com o soprano Maria José Siri, Maria Lujám Mirabelli (mezzo soprano); Dario Schmunck (tenor) e Fernando Radó (baixo) com o Coro  e Orquestra Estáveis do Teatro Colón sob a direção de Enrique Arturo Diermecke. Miguel Martinez é o maestro de coro.
         O mês de  julho  prossegue com uma produção do Staatsoper unter den lindem de Berlin, em conjunto com a a Orquestra Staatskapelle de Berlin e o Coro Estável do Teatro Colón, dirigidos pelo Mtrº Daniel Barenboim para a ópera "Tristão e Isolda" de Richard Wagner,  a música mais eloquente que já se concebeu sobre o amor humano. Direção de cena de Harry Kupfer com o tenor Peter Selffert e o soprano dramático Anja Kampe, secundado por elenco do Staatsoper de Berlin. Datas :11, 14, 18 e 22 de julho.
           "Piedade", de J. Guilherme Ripper será apresentada pelo Mtrº Martin Sotelo e direção de cena de Diego Ernesto Rodriguez, com Sebastião Angulegui, Laura Pisani e Sebastián Russo. Nos dias 25 e 26 de Agosto e 01 e 02 de Setembro. 
           "Pélleas et Melisande", de Claude Debussy ópera em cinco atos do Impressionismo francês,  estreada em 1902; terá nova produção sob a direção musical de Enrique Arturo Diernecke com direção cênica de Gustavo Tambascio.. Verônica Cangemi, Giuseppe Filanotti, David Maze, Lucas Debevec Mayer e Adriana Mastrangelo compõem  o cast. nos dias 31 de Agosto, 02 / 04 e 07 de Setembro.  
            "La Bohème", de G. Puccini, opera em quatro atos terá a regência de Joseph Colaneri e direção de cena de Stefano Trespidi. Os cantores são: Attala Ayan e Gustavo López Manzitti;  Mariana Ortiz e Marina Silva; Paula Almerares e Jaquelina Livieri com Fabián Veloz., Hermán Iturralde. Outubro 12, 13, 14, 16, 17, 20, 21 e 23.
             "As três Estações", de Haydn com direção musical de Carmen Moral, nas vozes de Daniela Taberning, Hermán Iturralde e Carlos Ullán. Novembro dias 02, 04 e 06.
             "Norma", de Vincenzo Bellini na direção de Renato Palumbo e cência de Stefano Viziolli. Barbara Frittoli e Carla Filipcic Holm; Gastón Rivero e Fermín Prieto; Annalisa Stroppa e Alejandra Malvino, num dos maiores desafios para o soprano (Norma),  tanto por sua vocação como por seu compromisso dramático. Produção inédita ! Estreia dia 30 de Novembro;  01, 02, 04, 05 e 07 de Dezembro. Orquestra e Coro Estáveis do Teatro Colón. 

Escrito por Marco Antonio Seta, em 28 de Fevereiro de 2018.
Jornalista inscrito sob nº 61.909 MTB / SP
Diplomado pela FCL. Estudou Piano, História da Música , Harmonia e Contraponto no Conservatório Dramático e Musical "Dr. Carlos de Campos", em Tatuí, S. Paulo.
É licenciado em Artes Visuais pela UNICASTELO, em São Paulo.  

Plateia Teatro Colón, foto Internet.

Comentários

  1. Esse tal de Diernecke é na verdade Diemecke,o sobrenome é alemão mais ele nasceu no México,nada menos que o diretor do Colón e também da Filarmonica de Buenos Aires.

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  2. O Sr. está querendo me corrigir; contudo houve apenas um erro de leitura de minha parte: li Diernecke onde é Diemecke. Tratando-se de um maestro internacional, nada mais natural que se trocar uma letra ou outra qdo. não se conhece o indivíduo pessoalmente ou de referências anteriores; considerando-se ainda: ele não está entre nosso convívio.

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