ORQUESTRA SINFÔNICA MUNICIPAL DE SP MESCLA OBRAS DO SÉCULO XIX E XX. DOIS CONCERTOS ABERTOS AO PÚBLICO E COM TRANSMISSÃO AO VIVO PELA INTERNET.

 

Crédito: Rafael Salvador 


 

Em formação reduzida, Orquestra se apresenta nesta quinta (4/2) e sexta-feira (5/2), às 18h, com a presença de público, seguindo todos os protocolos de segurança sanitária, e transmissão simultânea pelo YouTube do Theatro Municipal; repertórios com Dvorák, Poulenc, Vaughan-Williams, Ravel e Schumann, terão regência de Alessandro Sangiorgi e Roberto Minczuk, respectivamente

 

 

 

Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo (OSM) retorna ao palco essa semana para mais dois concertos abertos ao público e com transmissão pela internet. Em formação menor de músicos no palco, as apresentações ocorrem nesta quinta (4/2) e sexta-feira (5/2), às 18h. Os ingressos custam R$ 40,00 e R$ 20,00 (meia), mas quem estiver em casa também pode acompanhar ao vivo, de graça, pelo canal do Theatro Municipal no YouTube: youtube.com/theatromunicipalsp. E o que é melhor, o conteúdo fica disponível on demand para acesso posterior, a qualquer hora e sem necessidade de cadastro.

 

Na quinta-feira4 de fevereiro, sob a regência de Alessandro Sangiorgi, maestro assistente da OSM, o repertório revisita o final do século 19 e a primeira metade do século 20. Do compositor tcheco Antonin Dvorák, o grupo em versão camerística interpreta Serenata para Sopros em Ré menor Op. 44, uma instrumentação base para oboés, clarinetes, fagotes, contrafagote, trompas, violoncelo e contrabaixo. Na sequência, tem a obra concertante Aubade para Piano e Ensemble, do francês Francis Poulenc e fechando o programa, uma versão para quinteto de sopros do Concerto para Tuba e Orquestra, do compositor inglês Ralph Vaughan-Williams. O concerto conta com a participação dos solistas Cecilia Moita (piano) e Ricardo Serralheiro (tuba).

 

A Serenata de Dvorák chama atenção pelos toques irônicos presentes na partitura, começando pela marcha inicial, passando pelo segundo movimento, uma caricatura da dança aristocrática do século 18 evocada nas danças folclóricas tchecas. Já a obra de Poulenc foi concebida inicialmente como um balé, mas frequentemente é tocada como um concerto para piano e 18 instrumentos, versão esta que a OSM irá apresentar. Para fechar, tem o quinteto de sopros em leitura da peça original, Concerto para Tuba e Orquestra, de Vaughan-Williams, em execução apenas para o público presente na plateia do Theatro Municipal de São Paulo – a obra não será transmitida pela internet.

 

Na sexta-feira5, o maestro Roberto Minczuk, regente titular da Orquestra Sinfônica Municipal, comanda repertório que traz Ma Mere L’oye Suite, do compositor francês Maurice Ravel, e a Sinfonia nº 1 em Si bemol maior Op. 38 “Primavera”, do alemão Robert Schumann. Escrita originalmente para o piano e para ser tocada a quatro mãos, a obra de Ravel é inspirada em contos de fada de Charles Perrault e da condessa d'Aulnoy. Mas no mesmo ano em que foi escrita, 1910, foi transcrita para piano solo e, posteriormente, orquestrada pelo próprio autor, que adicionou novas partes e a transformou em um balé. Já a sinfonia Primavera de Schumann, pode ser considerada uma de suas obras mais espontâneas. Uma música alegre, vivaz com encerramento radiante do ponto de vista orquestral.

 

Os concertos presenciais no Theatro Municipal de São Paulo seguem todos os protocolos de segurança e prevenção à propagação do Coronavírus (Covid-19) e as orientações do Plano São Paulo e da Prefeitura Municipal de São Paulo para retomada consciente das atividades. Ao público espectador presente na Sala de Espetáculos, é necessário seguir os protocolos de segurança estipulados em nosso Manual do Espectador, disponível no site.

 

Programas

Orquestra Sinfônica Municipal

Concertos presenciais abertos ao público e transmitidos ao vivo pela internet: youtube.com/theatromunicipalsp

 

4 de fevereiro, quinta-feira, 18h

Dvorák, Poulenc e Vaughan-Williams

 

Orquestra Sinfônica Municipal

Alessandro Sangiorgi, regência

Cecília Moita, piano

Ricardo Serralheiro, tuba

 

ANTONIN DVORÁK

Serenata para Sopros em Ré menor Op. 44 (24′)

 

FRANCIS POULENC

Aubade para Piano e Ensemble (23′)

(Edition Durand-Salabert-Eschig (Universal Music Publishing Classical Group) Paris representada por Melos Ediciones Musicales S.A., Buenos Aires www.melos.com.ar)

 

RALPH VAUGHAN-WILLIAMS

Concerto para Tuba e Orquestra – versão para quinteto de sopros

(a obra não será transmitida online)

 

 

5 de fevereiro, sexta-feira, 18h

Ravel e Schumann

Orquestra Sinfônica Municipal

Roberto Minczuk, regência

 

MAURICE RAVEL

Ma Mere L’oye Suite (20′)

 

ROBERT SCHUMANN

Sinfonia nº 1 em Si bemol maior Op. 38 “Primavera” (31′)

 

Serviço

Datas: 4 e 5 de fevereiro de 2021, 18h

Local: Theatro Municipal de São Paulo – Sala de Espetáculos

Endereço: Praça Ramos de Azevedo, s/nº, Sé – próximo à estação do metrô Anhangabaú

Duração dos concertos: 50 minutos, aproximadamente

Classificação etária: Livre

Ingressos: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia)

Atenção: não será permitida a entrada de público após o início do espetáculo.

 

Bilheteria: em função da pandemia de COVID-19 a bilheteria do Theatro Municipal de São Paulo está fechada por tempo indeterminado. A venda de ingressos está sendo feita exclusivamente pelo site do Theatro Municipal de São Paulo: theatromunicipal.org.br.

 

Transmissões ao vivo e concertos gravados: as transmissões ao vivo e os concertos gravados poderão ser vistos gratuitamente pelo canal de YouTube do Theatro Municipal de São Paulo: youtube.com/theatromunicipalsp

 

Manual do Espectador e Informações sobre os protocolos sanitários do Complexo Theatro Municipal: consulte os protocolos de segurança do Theatro Municipal no site.

 

 

Sobre o Teatro Municipal de São Paulo

O edifício do Theatro Municipal de São Paulo é um equipamento cultural localizado na Praça Ramos de Azevedo, no centro de São Paulo. Trata-se de um edifício histórico, patrimônio tombado, intrinsecamente ligado ao aperfeiçoamento da música, da dança e da ópera no Brasil. O Theatro Municipal de São Paulo abrange um importante patrimônio arquitetônico, corpos artísticos permanentes e é vocacionado à ópera, à música sinfônica orquestral e coral, à dança contemporânea e aberto a múltiplas linguagens conectadas com o mundo atual (teatro, cinema, literatura, música contemporânea, moda, música popular, outras linguagens do corpo, dentre outras). Oferece diversidade de programação e busca atrair um público variado.

 

 O Patrimônio Theatro Municipal de São Paulo tem implantação retangular, sendo as medidas aproximadas de 92 metros (fachadas leste e oeste), e 42 metros (fachadas norte e sul). Divide-se basicamente em três corpos com funções distintas: o corpo da fachada - vestíbulo, a escada nobre, salão, portaria, restaurante e dependências da administração; a parte central - sala de espetáculo com seus corredores e galerias; o corpo posterior - palco e suas galerias laterais, camarins e salas de artistas. Composto de 09 (nove) pavimentos, sendo um subterrâneo, 07 (sete) correspondendo aos planos e ordens da ala de espetáculo e/ou administração, e o pavimento referente a cúpula central. Tem área total construída de aproximadamente 17.000m².

 

Sobre a Santa Marcelina Cultura

 

Eleita a melhor ONG de Cultura de 2019, além de ter entrado na lista das 100 Melhores ONGs do ano de 2019 e de 2020, a Santa Marcelina Cultura é uma associação sem fins lucrativos, qualificada como Organização Social de Cultura pelo Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, e pela Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Cultura. Criada em 2008, é responsável pela gestão do Guri na Capital e região Metropolitana de São Paulo e da Escola de Música do Estado de São Paulo – Tom Jobim (EMESP Tom Jobim). O objetivo da Santa Marcelina Cultura é desenvolver um ciclo completo de formação musical integrado a um projeto de inclusão sociocultural, promovendo a formação de pessoas para a vida e para a sociedade. Desde maio de 2017, a Santa Marcelina Cultura também gere o Theatro São Pedro, desenvolvendo um trabalho voltado a montagens operísticas profissionais de qualidade aliado à formação de jovens cantores e instrumentistas para a prática e o repertório operístico, além de se debruçar sobre a difusão da música sinfônica e de câmara com apresentações regulares no Theatro. A Santa Marcelina Cultura assumiu em 1º de novembro de 2020 um Termo de Colaboração emergencial para administração dos objetos culturais vinculados ao Complexo Theatro Municipal de São Paulo

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