TODOS OS DIRETORES DE TEATROS LÍRICOS TEM A OBRIGAÇÃO DE DAR SATISFAÇÃO AO PÚBLICO PELO SEUS ATOS ADMINISTRATIVOS. ARTIGO DE ALI HASSAN AYACHE NO BLOG DE ÓPERA & BALLET.

   


   Tente conversar, fazer uma pergunta a qualquer diretor de teatro lírico ou de orquestra pelo Brasil, raros são aqueles que se dispõe a falar. Financiados pelo dinheiro público sentam em suas cadeiras com soberba, tomam as decisões que lhes convém e não dão a menor satisfação ao público. 

   Obrigatoriamente deveriam a cada mês justificar seus atos a todos os interessados. Nunca o fazem e não tem a pretensão de fazê-lo. Este Blog tentou diversas vezes conversar com diretores de teatro lírico e de música clássica, nem resposta obteve. Não obtém porque eles não tem nenhuma obrigação legal para isso. 

   Quando convocam entrevistas coletivas sempre chamam a imprensa especializada chapa branca, aqueles do tapinha nas costas e dos eternos elogios. Os grandes meios de comunicação enviam "focas", repórteres inexperientes que fazem matérias burocráticas. 

   Defendemos que as entrevistas devem ser mensais e acessíveis a todo e qualquer cidadão que tenha dúvidas, críticas ou elogios à administração. Lembrando mais uma vez, é dinheiro público gerado por impostos que mantém toda a estrutura funcionando.

  O CASO OSESP: há anos a orquestra é voltada a elitização, maestros titulares estrangeiros, nem podemos saber quanto eles ganham, ingressos do ano de 2021 custando três oncinhas, ou seja, R$ 150,00, quando o programa é gratuito é desinteressante e estacionamento em um terreno público inacessível a maioria dos mortais. Quando que os diretores da casa deram alguma satisfação ao público em geral, nunca!

Ali Hassan Ayache

Comentários

  1. Realmente a OSESP está elitizando seu público,mas toca cada vez pior!

    Isaac Carneiro Victal.

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  2. A coisa é gravíssima e de velhos tempos. Interessante pontuar que o dinheiro público gerado por impostos cobrados a todos nós; jornalistas, críticos, artistas, comentaristas e os "focas", verdadeiros paraquedistas da imprensa escrita e oral, e que nem sabem quem é Verdi, Ravel, Mahler, Stravisnky, Satie, Janácek, Khatchaturian ou Saint-Saëns; muito menos então, Villa-Lobos ou Camargo Guarnieri, Francisco Mignone, Oswaldo Lacerda ou Claudio Santoro;...( os focas são constituídos aqui, pelo oco descompensado revestido de uma armadura para segurar a onda). Quanto àqueles impostos. pagos por todos nós, são os mantenedores de todas as estruturas públicas das Secretarias de Cultura do Estado de São Paulo e da Prefeitura Municipal de São Paulo, responsáveis também pelos altos cachês .
    destinados aos artistas, e aos srs. diretores das entidades culturais, vice-diretores, presidentes, assessores e toda a respectiva equipe técnica e administrativa.
    Não há satisfação a ser dada ao público. Aqueles fazem o que bem entendem e o que é pior...; como e quando assim o desejam. E ao convocarem a imprensa para uma coletiva, os "chapa branca", estão lá sempre presentes para apoiar, aplaudir e divulgar em primeiras páginas tudo o que for anunciado, independentemente seja realizado ou cumprido. É um escândalo !
    Nós daqui, não somos ao menos, convidados. Servimos sim, para divulgar em amplas páginas, a tempo, com clareza e formatação, tudo a que se propõem ou pretendem fazer realizar.
    Necessário mudar esta tática, tornando acessível a toda a Imprensa escrita, seja física ou virtual, sem restrições e panelinhas de suas preferências- os "chapa branca " -; e de todos os meios de comunicação (Rádio e Televisão, inclusive), promovendo assim uma disseminação cultural democrática, propagando abertura e transparência, obrigatórios a todos os indivíduos envolvidos da sociedade.

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