ORQUESTRA SINFÔNICA MUNICIPAL/SP TOCA OBRAS DE GUARNIERI, SCHUMANN, BACH EM CONCERTOS ABERTOS AO PÚBLICO.


 

Em formação de câmara, Orquestra se apresenta dias 5 e 6 de março, com capacidade reduzida da Sala e seguindo todos os protocolos de segurança sanitária;

YouTube do Theatro Municipal também transmite os concertos ao vivo


Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo (OSM) sobe ao palco nos dias e 6 de março, sob a regência de seu maestro titular Roberto Minczuk, para mais dois concertos abertos ao público e com transmissão simultânea pela internet. Em cumprimento aos protocolos de segurança, a Sala de Espetáculos opera com capacidade reduzida de assentos por conta das regras de distanciamento social.  Na sexta, a apresentação ocorre às 19h e no sábado, mais cedo, às 17h.  Os ingressos custam R$ 40,00 e R$ 20,00 (meia). Mas quem estiver em casa também pode acompanhar ao vivo e de graça, pelo canal do Theatro Municipal no YouTube: youtube.com/theatromunicipalsp. E os concertos ficam disponíveis para acesso posterior, a qualquer hora e sem necessidade de cadastro.

 

Na sexta-feira, 5 de março, o repertório revisita as obras de Guarnieri e Schumann. Do compositor brasileiro Camargo Guarnieri (1907-1993), o grupo interpreta Concerto para Cordas e Percussão, uma instrumentação base para violinos, violas, violoncelos, contrabaixos e percussão. Composta em 1972, sob encomenda da Orquestra de Câmara Armorial, de Pernambuco, a obra se assemelha ao Concerto para Orquestra do compositor húngaro Béla Bartók (1881-1945).

 

Na sequência, tem a Sinfonia nº 2 em Dó maior Op. 61, do alemão Robert Schumann (1810-1856). Uma obra em quatro movimentos com presença marcante de flautas, oboés, clarinetes, fagotes, trompas, trompetes, trombones, tímpanos e cordas. A peça foi escrita e orquestrada entre o final de 1845 e 1846, período em que o compositor apresentava sintomas de depressão por conta de um colapso nervoso sofrido anos antes. Embora muitos dos temas da Sinfonia nº 2 façam referência a melodias de J. S. Bach e Beethoven, o caráter da peça nem de longe lembra a obra desses mestres

 

Já no sábado, 6, Minczuk comanda repertório com obras de Bach e Villa-Lobos. Do compositor alemão Johann Sebastian Bach (1685-1750), a Orquestra Sinfônica Municipal, em formação de câmara, toca Prelúdio da Partita nº 3 em Mi Bemol Maior BWV 1006 e Suite orquestral nº 2 em Si menor BWV 1067, esta segunda peça uma instrumentação para violinos, viola e contrabaixo, com solos de flauta transversal, interpretados pelo músico Marcelo Barboza.

 

A outra peça do programa é a conhecida Bachianas Brasileiras nº 2, do brasileiro Heitor Villa-Lobos (1887-1959), um dos grandes representantes do movimento da Semana de Arte Moderna de 1922. A composição data de 1930 e não deixa de carregar certa identidade entre alguns aspectos com a ficção literária brasileira da época. A OSM interpreta os quatro movimentos da obra: “Canto do Capadócio”, “Canto da Nossa Terra”, “Lembranças do Sertão” e “O Trenzinho do Caipira”. O concerto conta também com a participação da harpista Jennifer Campbell.

 

Os concertos presenciais no Theatro Municipal de São Paulo seguem todos os protocolos de segurança e prevenção à propagação do Coronavírus (Covid-19) e as orientações do Plano São Paulo e da Prefeitura Municipal de São Paulo para retomada consciente das atividades. Ao público espectador presente na Sala de Espetáculos, é necessário seguir os protocolos de segurança estipulados em nosso Manual do Espectador, disponível no site.

 

 

Programas

 

Orquestra Sinfônica Municipal

Concertos presenciais abertos ao público e transmitidos ao vivo pela internet: youtube.com/theatromunicipalsp

 

 

5 de março, sexta-feira, 19h

CAMARGO GUARNIERI

Concerto para Cordas e Percussão

 

ROBERT SCHUMANN

Sinfonia nº 2 em Dó maior Op. 61

 

6 de março, sábado, 17h

JOHANN SEBASTIAN BACH

Prelúdio da Partita nº 3 em Mi Bemol Maior BWV 1006 (transcrição de Marcel Grandjany)

Suite orquestral nº 2 em Si menor BWV 1067

 

HEITOR VILLA-LOBOS

Bachianas Brasileiras nº 2

 

Serviço

Datas: 5 e 6 de março de 2021; sexta-feira, 19h, sábado, 17h

Local: Theatro Municipal de São Paulo – Sala de Espetáculos

Endereço: Praça Ramos de Azevedo, s/nº, Sé – próximo à estação do metrô Anhangabaú

Duração dos concertos: 50 minutos, aproximadamente

Classificação etária: Livre

Capacidade: 457 lugares (30% do total da Sala em cumprimento ao distanciamento social)

Ingressos: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia)

Atenção: não será permitida a entrada de público após o início do espetáculo.

 

Bilheteria: em função da pandemia de COVID-19 a bilheteria do Theatro Municipal de São Paulo está fechada por tempo indeterminado. A venda de ingressos está sendo feita exclusivamente pelo site do Theatro Municipal de São Paulo: theatromunicipal.org.br.

 

Transmissões ao vivo e concertos gravados: as transmissões ao vivo e os concertos gravados poderão ser vistos gratuitamente pelo canal de YouTube do Theatro Municipal de São Paulo: youtube.com/theatromunicipalsp

 

Manual do Espectador e Informações sobre os protocolos sanitários do Complexo Theatro Municipal: consulte os protocolos de segurança do Theatro Municipal no site.

 

Sobre o Teatro Municipal de São Paulo

O edifício do Theatro Municipal de São Paulo é um equipamento cultural localizado na Praça Ramos de Azevedo, no centro de São Paulo. Trata-se de um edifício histórico, patrimônio tombado, intrinsecamente ligado ao aperfeiçoamento da música, da dança e da ópera no Brasil. O Theatro Municipal de São Paulo abrange um importante patrimônio arquitetônico, corpos artísticos permanentes e é vocacionado à ópera, à música sinfônica orquestral e coral, à dança contemporânea e aberto a múltiplas linguagens conectadas com o mundo atual (teatro, cinema, literatura, música contemporânea, moda, música popular, outras linguagens do corpo, dentre outras). Oferece diversidade de programação e busca atrair um público variado.

 

 O Patrimônio Theatro Municipal de São Paulo tem implantação retangular, sendo as medidas aproximadas de 92 metros (fachadas leste e oeste), e 42 metros (fachadas norte e sul). Divide-se basicamente em três corpos com funções distintas: o corpo da fachada - vestíbulo, a escada nobre, salão, portaria, restaurante e dependências da administração; a parte central - sala de espetáculo com seus corredores e galerias; o corpo posterior - palco e suas galerias laterais, camarins e salas de artistas. Composto de 09 (nove) pavimentos, sendo um subterrâneo, 07 (sete) correspondendo aos planos e ordens da ala de espetáculo e/ou administração, e o pavimento referente a cúpula central. Tem área total construída de aproximadamente 17.000m².

 

Sobre a Santa Marcelina Cultura

 

Eleita a melhor ONG de Cultura de 2019, além de ter entrado na lista das 100 Melhores ONGs do ano de 2019 e de 2020, a Santa Marcelina Cultura é uma associação sem fins lucrativos, qualificada como Organização Social de Cultura pelo Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, e pela Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Cultura. Criada em 2008, é responsável pela gestão do Guri na Capital e região Metropolitana de São Paulo e da Escola de Música do Estado de São Paulo – Tom Jobim (EMESP Tom Jobim). O objetivo da Santa Marcelina Cultura é desenvolver um ciclo completo de formação musical integrado a um projeto de inclusão sociocultural, promovendo a formação de pessoas para a vida e para a sociedade. Desde maio de 2017, a Santa Marcelina Cultura também gere o Theatro São Pedro, desenvolvendo um trabalho voltado a montagens operísticas profissionais de qualidade aliado à formação de jovens cantores e instrumentistas para a prática e o repertório operístico, além de se debruçar sobre a difusão da música sinfônica e de câmara com apresentações regulares no Theatro. A Santa Marcelina Cultura assumiu em 1º de novembro de 2020 um Termo de Colaboração emergencial para administração dos objetos culturais vinculados ao Complexo Theatro Municipal de São Paulo

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