THEATRO SÃO PEDRO/SP APRESENTA DOBRADINHA DE ÓPERAS FRANCESAS.


Sócrates, de Erik Satie, e O Marinheiro Pobre, de Darius Milhaud, serão apresentadas nos dias 22 e 23 de maio. Montagem conta com regência de Gabriel Rhein-Schirato, que comanda a Orquestra do Theatro São Pedro, e encenação e iluminação de Caetano Vilela. Espetáculo também será transmitido pela internet

O Theatro São Pedro, instituição do Governo do Estado de São Paulo e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado, gerido pela organização social Santa Marcelina Cultura, estreia no próximo final de semana duas óperas francesas: Sócrates, de Erik Satie, e O Marinheiro Pobre, de Darius Milhaud. As récitas acontecem no sábado, dia, 22, às 18h e no domingo, dia 23, às 17h. Os ingressos custam R$30 (inteira) e R$15 (meia).

O espetáculo conta com direção musical de Gabriel Rhein-Schirato, que comanda a Orquestra do Theatro São Pedro, e encenação e iluminação de Caetano Vilela, A montagem traz ainda um elenco formado por Gabriella Pace (soprano), Victor Lucas Bento (contratenor), Paulo Mandarino (tenor), Vinicius Atique (barítono) e Eduardo Janho-Abumrad (baixo).

“A escolha da direção artística por estes títulos foi muito inteligente. São obras curtas, sem coro, que exigem bons solistas e podem ser executadas com segurança neste momento em que estamos vivendo”, destaca Caetano Vilela.

“São dois títulos muito distintos. Sócrates, de Erik Satie, é praticamente um oratório, não exige ação física. É uma ópera contemplativa e pede uma atmosfera mais sóbria. Já O Marinheiro Pobre, de Darius Milhaud, tem um enredo mais cotidiano. Utilizo em ambas os recursos de um tule transparente que cobre a cena isolando os cantores dentro de uma caixa em Sócrates, e num jogo de teatro de sombras em O Marinheiro Pobre. A luz foi fundamental para resolver as situações que exigiam contato físico. Crio a ilusão por meio das sombras”, explica Caetano Vilela,

SÓCRATES

Com enredo extraído de textos do filósofo grego Platão, Sócrates, do compositor francês Erik Satie, estrou em 1920, em Paris. Originalmente composta para vozes femininas, com o tempo a obra passou também a ser interpretada apenas por vozes masculinas ou com a mescla de vozes masculinas e femininas. Na montagem que sobe ao palco do Theatro São Pedro, Sócrates é interpretado pelo contratenor Victor Lucas Bento, Eduardo Janho-Abumrad é Fedro, o barítono Vinicius Atique interpreta Alcibíades e Gabriella Pace e Paulo Mandarino fazem Fédon.

O MARINHEIRO POBRE

Composta por Darius Milhaud, O Marinheiro Pobre é uma ópera de três atos, dedicada a Henri Sauguet, com libreto de Jean Cocteau, que afirmou ter se inspirado em uma notícia de um jornal. O enredo, que conta a história da esposa de um marinheiro que espera o seu retorno, pode ser encontrado também em uma canção do século XVII e na tragédia Der vierundzwanzigste Februar, de 1808. A ópera estreou em 1927, pela Opéra-Comique, em Paris. Na montagem do Theatro São Pedro, a soprano Gabriella

Pace é a mulher, o tenor Paulo Mandarino interpreta o marinheiro, Vinicius Atique faz o amigo e Eduardo Janho-Abumrad, o pai.

No domingo, dia 23, às 17h, terá transmissão gratuita do espetáculo pelo canal de YouTube: youtube.com/TheatroSaoPedroTSP

Bilheteria

Não haverá venda de ingressos na bilheteria do Theatro São Pedro. Os ingressos para todos os espetáculos devem ser adquiridos exclusivamente pelo site: https://theatrosaopedro.byinti.com/

SERVIÇO

SÓCRATES | ERIK SATIE

O MARINHEIRO POBRE | DARIUS MILHAUD Libreto de Jean Cocteau

ORQUESTRA DO THEATRO SÃO PEDRO

Gabriel Rhein-Schirato, direção musical e regência Caetano Vilela, encenação e iluminação

Elenco | Sócrates Victor Lucas Bento, Sócrates Eduardo Janho-Abumrad, Fedro Vinicius Atique, Alcibíades Gabriella Pace e Paulo Mandarino, Fédon

Elenco | O Marinheiro Pobre

Gabriella Pace, a mulher

Paulo Mandarino, o marinheiro

Vinicius Atique, o amigo Eduardo Janho-Abumrad, o pai

DATAS: 22 de maio, sábado. 18h 23 de maio, domingo, 17h LOCAL: Theatro São Pedro ENDEREÇO: Rua Barra Funda, 161 – Barra Funda, São Paulo/SP INGRESSOS: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia) DURAÇÃO: 60 minutos

Theatro São Pedro

Com mais de 100 anos, o Theatro São Pedro tem uma das histórias mais ricas e surpreendentes da música nacional. Inaugurado em uma época de florescimento cultural, o teatro se insere tanto na tradição dos teatros de ópera criados na virada do século XIX para o XX quanto na proliferação de casas de espetáculo por bairros de São Paulo. Ele é o único remanescente dessa época em que a cultura estava espalhada pelas ruas da cidade, promovendo concertos, galas, vesperais, óperas e operetas. Nesses 100 anos, o Theatro São Pedro passou por diversas fases e reinvenções. Já foi cinema, teatro, e, sem corpos estáveis, recebia companhias itinerantes que montavam óperas e operetas. Entre idas e vindas, o teatro foi palco de resistência política e cultural, e recebeu grandes nomes da nossa música, como Eleazar de Carvalho, Isaac Karabtchevsky, Caio Pagano e Gilberto Tinetti, além de ter abrigado concertos da Osesp. Após passar por uma restauração, foi reaberto em 1998 com a montagem de La Cenerentola, de Gioacchino Rossini. Gradativamente, a ópera passou a ocupar lugar de destaque na programação do São Pedro, e em 2010, com a criação da Orquestra do Theatro São Pedro, essa vocação foi reafirmada. Ao longo dos anos, suas temporadas líricas apostaram na diversidade, com títulos conhecidos do repertório tradicional, obras pouco executadas, além de óperas de compositores brasileiros, tornando o Theatro São Pedro uma referência na cena lírica do país. Agora o Theatro São Pedro inicia uma nova fase, respeitando sua própria história e atento aos novos desafios da arte, da cultura e da sociedade.

Santa Marcelina Cultura

Eleita a melhor ONG de Cultura de 2019, além de ter entrado na lista das 100 Melhores ONGs do ano, a Santa Marcelina Cultura é uma associação sem fins lucrativos, qualificada como Organização Social de Cultura pelo Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa. Criada em 2008, é responsável pela gestão do Guri na Capital e região Metropolitana de São Paulo e da Escola de Música do Estado de São Paulo – Tom Jobim (EMESP Tom Jobim). O objetivo da Santa Marcelina Cultura é desenvolver um ciclo completo de formação musical integrado a um projeto de inclusão sociocultural, promovendo a formação de pessoas para a vida e para a sociedade. Desde maio de 2017, a Santa Marcelina Cultura também gere o Theatro São Pedro, desenvolvendo um trabalho voltado a montagens operísticas profissionais de qualidade aliado à formação de jovens cantores e instrumentistas para a prática e o repertório operístico, além de se debruçar sobre a difusão da música sinfônica e de câmara com apresentações regulares no Theatro. Para acompanhar a programação artístico-pedagógica do Guri Capital e Grande São Paulo, da EMESP Tom Jobim e do Theatro São Pedro, baixe o aplicativo da Santa Marcelina Cultura. A plataforma está disponível para download gratuito nos sistemas operacionais Android, na Play Store, e iOS, na App Store. Para baixar o app, basta acessar a loja e digitar na busca “Santa Marcelina Cultura”.

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