RICHARD WAGNER - UM DOS COMPOSITORES MAIS INFLUENTES DA MÚSICA ERUDITA. ARTIGO DE SPARTACO NOTTOLI NO BLOG DE ÓPERA & BALLET.



Wagner é considerado um dos expoentes do romantismo e é, talvez, um dos compositores mais influentes da música erudita; ele contribuiu com inúmeras inovações, principalmente no cenário operístico, tanto em termos de composição quanto no de orquestração.
Eis a lista de suas óperas:
Die Feen (1833);
Das Lebensverbot (1836);
Rienzi, der Letzte der Tribunen (1842);
Der fliegende Holländer (1843);
Tannhäuser (1845);
Lohengrin (1850);
Tristan und Isolde (1865);
Die Meistersinger von Nürnberg (1868);
Der Ring des Nibelungen (1869-1882); e
Parsifal (1882).
Deve-se salientar as inúmeras inovações para a música que foram trazidas por Wagner, tanto em termos de composição quanto em termos de orquestração. Ele expandiu e enriqueceu as possibilidades da orquestra sinfônica, chegando a inventar um novo instrumento, a tuba wagneriana.
Uma ideia que Wagner aprimorou, já que não foi o primeiro a utilizá-la, consistia em identificar um personagem, um objeto ou uma ideia através de um motivo musical, Leitmotiv (ou motivo condutor); quando se ouve um determinado tema musical, imediatamente vem à mente o personagem, o objeto ou a ideia que o autor deseja indicar.
Como compositor de óperas, criou um novo estilo, grandioso, cuja influência sobre a música da época e posterior foi muito forte. Polêmico ao extremo, angariou ao longo da vida inúmeros desafetos.
Além de músico era também poeta e escreveu o libreto de todas as suas óperas, inclusive a da tetralogia O Anel do Nibelungo, em que a mitologia germânica recebe uma expressão dramático-musical. Para a respectiva encenação e de outros espetáculos que concebeu, construiu, com a ajuda de amigos e do rei Luís II da Baviera, o teatro de ópera de Bayreuth.

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