OSESP, UMA ORQUESTRA EM DECADÊNCIA. ARTIGO DE ALI HASSAN AYACHE NO BLOG DE ÓPERA & BALLET.

 


  Somente nesse Blog algumas verdades são ditas. A grande verdade que impera na música clássica atualmente é que Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (OSESP) não é mais e mesma. Diversos fatores fazem com que ela esteja em decadência. A musicalidade não é mais eficiente, a programação mediana e o público menor a cada ano.

 A decadência começou devagar, após a saída do regente John Neshling e foi se acentuando ao longo dos anos. Vou citar alguns fatos incontestáveis sobre a queda vertiginosa da orquestra:

- Demissão de John Neschling sem planejamento sucessório. Ficou um vazio que Yan Pascal Tortelier preencheu sem capacidade para a empreitada.

- Nomeação de Arthur Nestrovski para a direção artística. Este ficou como diretor artístico por 13 anos e pouco acrescentou.

- Contratação da regente titular  Marin Alsop, pouco interessada em fazer um trabalho sério no Brasil, se limitou ao básico em um trabalho burocrático. Faturou uma bolada.

-Fim do ingresso da hora.

-Contratação de solistas estrangeiros em detrimento de artistas nacionais, mesmo tendo eles mesmo nível (lembro de gringos vindo aqui para cantar uma peça de dois minutos).

 -Programação repetitiva, chata e sem nexo (Marin Alsop adorava enfiar Bernstein na programação, já que foi aluna dele).

-Queda no número de assinantes.

-Elitização da OSESP com o aumento do valor dos ingressos (a alegação que tem apresentações gratuitas é papo furado, essas são somente no Domingo de manhã vez ou outra e com orquestras e solistas de segundo escalão, o filé mignon fica somente para os ricaços).

-Audição para entrar na orquestra sem rigor. Antes as audições eram dificílimas, ser aprovado exigia um grau de dificuldade extremo, músicos tremiam de medo. Hoje os chefes de naipe nem fazem audição, são convidados. O spala Emmanuele Baldini não fez audição, ele mesmo já afirmou isso nas redes sociais. Quando existem as audições são uma moleza perto que era antes. 

-Pianos envelhecidos, o mais novo é de 2007, estes estão em péssimas condições. 

-Vagas não preenchidas em diversos naipes: flauta, oboé, viola, trompa e violoncelo. Quando precisam os músicos efetivos convidam os amigos, o que interfere na qualidade musical da orquestra.

Com todos esses problemas internos a diretoria está na Europa em uma turnê que não vai acrescentar nada para a orquestra. paga com dinheiro público e de patrocinadores. Músicos e diretores postam nas redes sociais as alegrias de estar na Europa. Ao invés de investirem na melhoria da orquestra preferem ficar passeando.

A OSESP tem a missão de atender ao povo brasileiro, de todas as classes sociais, que a mantém através de impostos. Na visão desse Blog algumas mudanças são mais que necessárias como:

- Nomeação de um regente titular brasileiro (podem me chamar de xenófobo, não me importo), que conheça a nossa realidade e foque seu trabalho apenas na orquestra em tempo integral. 

-Idealizar programas para formação de novos públicos voltando a fazer os ensaios abertos gratuitos para as escolas públicas e particulares.

-Tocar no interior do Estado de São Paulo e em diversas salas que existem pelo Brasil, lugares onde a orquestra nunca tocou. 

- Criar um projeto onde músicos da casa lecionem em escolas públicas para incentivar a educação musical infantil. 

-Reduzir o preço dos ingressos e do estacionamento.


Ali Hassan Ayache 


Comentários

  1. A OSESP não atua nos concertos didáticos, transferindo essa função para outras orquestras de menor qualidade, (orquestras do interior ou da grande São Paulo: Guarulhos, Santo André, ou Jundiaí, Sorocaba e Tatuí) e/ou outras aqui não citadas.
    Então a OSESP se livra dessa atividade da qual eles não gostam, por serem alunos das escolas públicas, basicamente ou de menor renda. A OSESP é lamentavelmene, elitista. E quando se apresentava, não agradecia aos aplausos desse público infanto-juvenil, ignorando-os e dando as costas, imediatamente após o término das peças apresentadas. Atitude inaceitável.

    ResponderExcluir
  2. Jamais os músicos da OSESP se prontificariam a dar aulas nas escolas públicas. Coisa que eles abominam impiedosamente ! Isso é piada para eles.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. INFORME-SE !!!
      Eles já dão aulas na Academia de formação da osesp. E muitas aulas.

      Excluir
    2. A Emesp, a USP e a UNESP tem vários professores que são membros da Osesp. Informem-se melhor, antes de falar bobagens, como se vcs dessem a mínima para a educação pública.

      Excluir
  3. Parabéns, uma crítica ambiciosa e totalmente fora da realidade. Acompanho a OSESP de muito perto e não acredito que você esteja fazendo o mesmo. Sala São Paulo sempre cheia, programação instigante e diversos programas educacionais atuantes em todo o estado.
    Bravíssimo pela crítica repleta de desinformação!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. deixa de ser puxa -saco, sala cheia de publico ignorante tirando fotos de celular, programação repetitiva e chata, e muito marketing...

      Excluir
  4. A Revista Concerto por sua vez a cada novo regente que é nomeado para o OSESP se rasga em elogios ao novo diretor musical, enquanto a orquestra toca cada vez pior! Quando Fischer foi nomeado maestro principal desse conjunto, enquanto muita gente estava festejando, modéstia parte eu fui única pessoa aqui mesmo nesse blog que vaticinou num artigo como nada iria melhorar com ele! Isaac Carneiro Victal

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Fischer é bom regente, o problema é não ter um maestro 100% dedicado á orquestra. Devem estar se achando a Filarmonica de Viena, quem precisa de maestro titular...?

      Excluir
    2. Uma Orquestra com regente títular é de suma importância. Coesão e coerência musical. Uma Orquestra sem regente títular não cria uma identidade sonora própria.

      Excluir
    3. O dono da revista Concerto também é dono da lojinha que fica na Sala SP. Ele não iria criticar...

      Excluir
    4. O Fischer não é bom maestro. Existe muita crítica dos músicos. Impreciso e erra muito, além de começar o terrorismo interno. Entendeu que precisa fazer seu lobby e alguns espertos da orquestra logo se aproveitaram disso. Alguém já disse que a OSESP é uma orquestra azarada. (No quesito direção).

      Excluir
  5. É paradoxal! É um glamour viciado com azeite de quinta categoria.. Primeiro a cordialidade e depois a competência, questão de sobrevivência.

    ResponderExcluir
  6. Comentário de Paulo Rachmaninov Siqueira: Não concordo com tudo não. Algumas coisas, de fato, acho que podiam melhorar. Uma programação mais atraente, por exemplo. Piano Velho é que faz música boa, desde que tenha manutenção Frequente. Não acho que a OSESP precisa necessariamente de um regente brasileiro. Acredito que é muito mais ufanismo já conhecido do autor do texto do que qualquer outra coisa em relação a isso. As orquestras pelo mundo, grandes ou pequenas, nem sempre tem regentes do país da orquestra. Filarmônica de Berlim, por exemplo. E tantas outras. Isso é histórico. O que eu concordo é que tenha um regente que se dedique 100 porcento a orquestra, seja de que planeta for. Isso sim. A fim de que a orquestra tenha uma identidade sonora, coisa que não tem sido possível ao longo desses anos por aqui. Outra coisa que eu concordo é o fato de que a Alsop veio com seu repertório reduzido, muito concentrado na música americana “ufanista também “. Igualmente ufanista  era o Tortelier. Como regente, era um grande violinista . Às vezes ele estava em boa fase e conseguia extrair muito da orquestra, sobretudo das cordas, especialidade dele. E tenho pra mim que o diretor artístico também deveria ser o regente titular. Concordo que Artur Swarowsky nada acrescentou. Ou melhor. Acrescentou sim! Milhões a sua conta bancária.
    E sobre ficar tocando obras brasileiras, Penso que a linha de raciocínio é exatamente a mesma que apliquei aos regentes. As orquestras pelo mundo não ficam tocando músicas de seus compatriotas o tempo todo, ainda que pela Europa Nós temos muito mais compositores do que aqui, por motivos óbvios.. e numa opinião muito pessoal, acho a música clássica brasileira pouco atraente. Pra mim, Villa-Lobos é o maior compositor brasileiro. os demais, pouco me dizem. Não significa que não gosto, mas que gosto pouco. É possível contar nos dedos de quantas obras eu gosto do Guarnieri, do Almeida Prado, entre outros. Assim mesmo, estou achando sensacional e, porque não, fundamental o projeto Brasil em concerto, que consiste em gravar  obras de compositores brasileiros. Tem também o Sesc partituras. Mais de 300 nomes de compositores brasileiros e mais de 2000 partituras nacionais

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Boa, Paulo. Sim, precisa apenas de um regente morando em S.P., mas a arrogante direção da Osesp não quer saber.
      Desde a saida do Neschling, foi ladeira abaixo, atuação muito irregular, e a direção só fez besteiras, comprometendo a qualidade da orquestra.
      13 anos com um diretor artistico pateta, que NUNCA havia trabalhado com qualquer orquestra! Bizarro!

      Excluir
    2. Perdão mas gostos pessoais é uma coisa muito subjetiva, a questão que estamos discutindo é uma orquestra brasileira, pelo menos por enquanto, não é competitiva gravando ou se apresentando na Europa tocando repertório internacional, isso me parece óbvio. Da mesma forma Marin Alsop deve ter percebido que o negócio dela não é Beethoven e sim Bernstein. Ou no caso de Tortelier, ele se sai melhor interpretando Bach ou Bizet? Veja que não tem nada a ver com ufanismo, mas em se concentrar naquilo que o artista sabe fazer melhor e não ficar tentando voar, correr e nadar e ao fim não se destacar em nenhum dos 3! Isaac Carneiro Victal

      Excluir
    3. Porém, o Neschling está vivo! Rsrs

      Excluir
  7. É como eu digo sempre em tom de protesto, "VOLTA NESCHLING".

    ResponderExcluir
  8. Ao lado de cada reinvidicação supra citada, um nome permanece: o diretor executivo.

    ResponderExcluir
  9. As audições não são rigorosas, mas mesmo assim as vagas não são preenchidas. Me soa meio contraditório!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Simples: não dão contrato pois um cachê sai mais barato. Depois usa 2 semanas e chama outro. Não dá vínculo. Aprenderam isso na turnê na Inglaterra. É a política do diretor executivo. Curioso que para o teste de flauta, ninguém passou sequer na seleção de vídeo. E isso não é porquê não tem vaga, é puro interesse de alguém pra se manter na cadeira e pasme, sair nas fotos.

      Excluir
    2. O Diretor Executivo vota nos concursos? Não!
      Foi uma puta sacanagem não terem aprovado ninguém para a prova presencial de flauta, é o diretor executivo quem faz a pré-seleção? Não! Vaga de viola solista, trompa solista ninguém foi aprovado em audição e ainda querem dizer que a prova está fácil? Bem contraditório

      Excluir
    3. Claro que não é o diretor executivo que faz a seleção. Isso é função do primeiro flautista. Mas sai do diretor a noção de uma orquestra que é formada por cachês. Uma coisa leva a outra. Não há menor pressão para que as vagas sejam preenchidas, ao contrário. Isso faz com que haja gente tocando na função que não lhe compete e sem concurso. Daria uma boa auditoria ali dentro.

      Excluir
    4. Tem que ter pressão para a vaga ser preenchida ou o concurso tem que ser rigoroso? Aqui no texto diz que a prova, hoje em dia, é super fácil.

      Excluir
  10. Além de ficar sentado falando mal de tudo e de todos, o que vocês estão fazendo para melhorar a decadência que tanto criticam? Onde estão as ações e projetos dos ‘entendedores’ de como as coisas deveriam funcionar? É possível fazer muita coisa fora das grandes instituições, ainda mais se vocês são os que sabem tudo sobre o sucesso de um grupo artístico.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Para mudar, tem que criticar! já falamos aqui que precisa de maestro em tempo integral e varias outras coisas, voce não sabe ler?

      Excluir
    2. Na Orquestra Municipal de SãoPaulo, tem Maestro em tempo integral e Brasileiro. Pergunte aos músicos qual é a defasagem salarial desde que o atual Maestro entrou e como é a estrutura de lá! Pergunte quantos músicos saíram da Orquestra sem que suas vagas fossem, ao menos, abertas para audição. Perguntem quantos cellistas tem no naipe de Violoncelo! Pergunte há quanto tempo não há concertino no naipe de violas! Talvez fosse mais eficiente criticar não só a OSESP!

      Excluir
    3. Sr. Editor, poderia fazer uma crítica sobre a situação da Orquestra Sinfônica Municipal?

      Excluir
  11. Leia com atenção a crítica inicial do Sr. Ali e lá você encontra as ações e as dicas de como melhorar.

    ResponderExcluir
  12. Está lá, leia novamente tudo !

    ResponderExcluir
  13. que "crítica" mal escrita e superficial! sem uma checagem de fatos sequer, apenas achismos limitados. supera, viúva do neschling! sequer frequenta a sala, que está com público maior a cada ano (e assinantes também). elitista, classista e preconceituoso é você, que não quer aceitar que os tempos (e os públicos) mudam. parabéns pelo blog patético.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. hahahah comentario ridículo, puxa saco sem conteúdo

      Excluir
  14. Acabaram de nos informar através do facebook da OSESP que ela será reforçada com 23 músicos da Espanha para essa tour europeia, 18 deles são integrantes da Orquestra de Castela e Leão, conjunto europeu também dirigido por Fischer. Estão ensaiando nesse momento no auditório Miguel Delibes em Valladolid, sede da orquestra. Uma coisa curiosa que notei é a capacidade dessa sala, 1700 lugares, a área metropolitana de Valladolid tem apenas um pouco mais que 400 mil habitantes, enquanto a Sala São Paulo não tem nem 1500 lugares e é a única sala sinfônica numa metrópole de 20 milhões de habitantes! Eu moro numa cidade Juiz de Fora ligeiramente maior que essa urbe espanhola, aqui até existe um luxuoso teatro de época chamado Cine Theatro Central e incrivelmente ele possui mais de 1800 lugares, mas por outro lado só recebemos um concerto de uma orquestra de verdade esse ano, uma apresentação da Orquestra Jovem do RJ dirigida por Claudio Cruz. A OSESP nunca tocou em JF, mas minha cidade é o lugar onde a Filarmônica de MG mais se apresentou fora de BH, embora não apareça por aqui já tem muitos anos. Costumo enfatizar essas coisas para deixar claro o abismo que existe entre a Europa e o Brasil. Isaac Carneiro Victal.

    ResponderExcluir
  15. Péssimo artigo. A pessoa que escreveu demonstra conhecimento superficial sobre o assunto e sai falando besteira. Uma enorme irresponsabilidade.

    Em primeiro lugar, precisamos de formação de qualidade. As vagas não são preenchidas porque o nível é baixíssimo.
    O nível da música de concerto no Brasil é baixo. Não temos tradição e não temos escola de formação que realmente preze pela qualidade e rigor.

    Essa história de jogar o problema em maestro estrangeiro é uma bobagem sem fim. Todas as orquestras do mundo fazem isso e é uma prática que enriquece os músicos e orquestras com linguagens e olhares distintos.

    Sobre ingressos gratuitos, o escritor da crítica demonstra mais uma vez ignorância, e falo como uma pessoa que viaja muito e que frequenta concertos mundo a fora. As orquestras brasileiras oferecem ingressos gratuitos ou a preços simbólicos, sim. E muito. E muito acima da média das orquestras mundo afora. Mesmo com ingressos gratuitos as salas continuam vazias. A maioria das pessoas do nosso país acha música de concerto chata; prefere funk e outros gêneros. É a realidade e não há muito o que se possa fazer sobre isso.

    Sobre o momento atual da Osesp, sinto que a orquestra está meio sem sal, não saberia apontar o motivo, mas perdi a vontade de me deslocar e me esforçar para assistir a concertos da programação. Percebo que algumas mudanças andaram acontecendo, parece que estão em um momento de transição, e, como todo momento de transição, esse irá passar.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. caro anônio, seu comentario é confuso, porque termina falando a mesma coisa, que a osesp está mal. fato incontestavel. direção batendo cabeça. quase toda orquestra tem um maestro dedicado, e maestros convidados tambem. não dá pra ter só maestros convidados, com a orquestra tocando mal e sem uma direção.

      Excluir
  16. Hahahaha que piada, as provas para entrar na OSESP estão cada vez mais difíceis, acho que você nunca fez uma para saber

    ResponderExcluir
  17. Achei o texto muito fraco, é uma opinião de "eu não gosto" sem dar as informações.

    ResponderExcluir
  18. A Osesp tem questões que cabe a ela resolver assim como todas as outras orquestras do país. Não há uma orquestra sequer sem problemas REAIS. De longe a Osesp é a que tem menos problemas, se vocês soubessem como estão as orquestras no Rio de Janeiro iam chorar e nunca mais falariam da Osesp. 🍸

    ResponderExcluir
  19. Fazer imediatamente uma análise da Orquestra Sinfônica Municipal. Lá tem problemas enormes com um maestro irônico e ausente do caos lá existente.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. sempre falou-se sobre o municipal, acompanhe mais o blog. municipal é um antro de bandidos, corrupção total. mas isso não livra a osesp de críticas, o que tem a ver uma coisa com a outra?

      Excluir
  20. Municipal é um antro de bandidos? Como assim?

    ResponderExcluir
  21. A OSESP nunca se apresentou nem na Cidade das Artes no Rio nem na Sala Minas Gerais em BH, mas só nos últimos anos se apresentou duas vezes no Concertgebouw de Amsterdam, uma vez com Alsop e agora com Fischer. Ninguém fala contra esses absurdos, só o nosso blog! Isaac Carneiro Victal

    ResponderExcluir
  22. Se informe melhor, a OSESP já tocou na Cidade das Artes! Mais de uma vez

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Realmente já se apresentou sim, ela na verdade não se apresentou na Sala Minas Gerais que está para completar 10 anos que foi inaugurada, agrademos pela correção e reconhecemos o erro! Isaac Carneiro Victal

      Excluir
  23. Tenho muitas saudades do maestroEleazar,com certeza, ele não aprovaria essa conduta e esse desperdício de dinheiro público.
    Será que não perceberam que se algo não for feito,não haverá orquestra dentro de muito pouco tempo?
    È preciso educar o povo a apreciar a boa música,não o que anda por aí,o brasileiro e´carente de cultura,não precisamosde ELITE na música já a temos em vários âmbitos do país.

    ResponderExcluir
  24. A elite da música é egoísta, são pessoas que não pensam em novas plateias. Só pensam em viajar aos países desenvolvidos, inclusive os músicos da OSESP e, não fazem a mínima Questão em ir às cidades do interior paulista educar e apresentar o repertório sinfônico a seu povo. Diretor artístico e diretor administrativo
    são também responsáveis por essa postura inexorável e antidemocratica.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. E depois essas mesmas pessoas que fazem de tudo para restringir o acesso do povo aos concertos e óperas reclamam que o povo brasileiro não gosta de música clássica! Isaac Carneiro Victal

      Excluir
  25. A propósito do desperdício de dinheiro: além dos músicos europeus que estão fazendo cache na nossa orquestra, qual a necessidade de levar o Claudio Cruz para atuar como spalla? O Baldini não dá conta de tocar meia dúzia de concertos com este salário de 40k dele?

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Saudades do Claudio Cruz, Neschling/Minczuck, ...

      Excluir
    2. Não dá, o cara tira mais de 70 mil num mês e não consegue tocar meia dúzias de Concertos comi spalla, tem que chamar mais amigos.

      Excluir
  26. Este comentário foi removido por um administrador do blog.

    ResponderExcluir
  27. Diligência jurídica é o que se faz necessário nesta incursão à Europa da OSESP. Solicitamos o maior rigor em tais averiguações.

    ResponderExcluir
  28. Diligência jurídica é o que se faz necessário nesta incursão à Europa da OSESP. Solicitamos o maior rigor em tais averiguações.

    ResponderExcluir

Postar um comentário