Concerto de Tanka Fonta com a Orquestra do Theatro São Pedro integra a programação da 36ª Bienal de São Paulo

 

Concerto inédito de Tanka Fonta com a Orquestra do Theatro São Pedro expande, em forma sinfônica, a obra apresentada pelo artista na 36ª Bienal de São Paulo 

No dia 5 de dezembro, às 20h, o Theatro São Pedro, equipamento cultural da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerido pela Santa Marcelina Cultura, recebe o concerto Philosophies of Being, Perception, and Expressivity of Being [Filosofias do ser, da percepção e da expressividade do ser], criação do filósofo, artista e compositor Tanka Fonta, apresentada pela Orquestra do Theatro São 

Pedro sob regência do Maestro Carlos Moreno. A apresentação 

gratuita integra a programação pública da 36ª Bienal de São Paulo – 

Nem todo viandante anda estradas – Da humanidade como prática. 

Os ingressos podem ser retirados pela plataforma INTI (sujeito a 

lotação, 636 lugares). 


O concerto nasce do trabalho homônimo apresentado por Fonta na 

36ª Bienal de São Paulo, expandindo a dimensão sonora da 

instalação em uma experiência orquestral inédita. O projeto é 

composto por três peças sinfônicas organizadas em sete 

movimentos, originalmente concebidas para a instalação sonora da 

Bienal, que se desdobra agora em performance ao vivo. 


Partindo das filosofias da humanidade e das cosmologias plurais das 

culturas humanas, Fonta propõe o conceito de “perceptividade 

intercampos”, uma reflexão sobre a sobreposição de campos de 

percepção nos âmbitos molecular, sonoro, intuitivo e filosófico. Em 

sua obra, o Brasil aparece não como um cenário local, mas como 

espelho da condição humana, convidando o público a uma 

experiência poética, imersiva e transdisciplinar sobre a existência, as 

inteligências e a natureza expressiva do ser.


Na 36ª Bienal, o projeto ocupa o vão central do Pavilhão da Bienal e 

se apresenta como uma composição multidimensional, que reúne um 

mural visual de grande escala. A versão orquestral reforça o caráter 

sensorial e filosófico da obra, ao explorar o som como forma de 

pensamento e expressão da consciência. 

Serviço

Concerto – Philosophies of Being, Perception, and Expressivity of Being – Tanka Fonta, apresentado pela Orquestra do Theatro São Pedro

36ª Bienal de São Paulo – Nem todo viandante anda estradas – Da humanidade como prática

sex, 5 dez 2025, 20h

Theatro São Pedro

R. Barra Funda, 171 - Barra Funda, São Paulo - SP

admissão gratuita – retirada de ingressos via INTI

sujeito a lotação (636 lugares) 

Sobre Tanka Fonta 

Tanka Fonta (Buea, 1966. Vive em Berlim) é artista visual, poeta, escritor, compositor e filósofo. Seu trabalho explora a consciência humana, a psicologia da percepção e a inter-relação entre pensamento, linguagem e fenômenos visuais. A prática de Fonta investiga as dimensões expressivas e perceptivas do pensamento, as ecologias da mente em evolução, e as narrativas mitopoéticas que moldam a experiência humana. Participou de exposições em instituições como Haus der Kulturen der Welt e SAVVY Contemporary, em Berlim, e Kunstverein Hannover.

Sobre o Theatro São Pedro 

Com mais de 100 anos, o Theatro São Pedro, instituição do Governo do Estado de São Paulo e da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, gerido pela Santa Marcelina Cultura, tem uma das histórias mais ricas e surpreendentes da música nacional. Inaugurado em uma época de florescimento cultural, o teatro se insere tanto na tradição dos teatros de ópera criados na virada do século XIX para o XX quanto na proliferação de casas de espetáculo por bairros de São Paulo. Ele é o único emanescente dessa época em que a cultura estava espalhada pelas ruas da cidade, promovendo concertos, galas, vesperais, óperas e operetas. Nesses mais de 100 anos, o Theatro São Pedro passou por diversas fases e reinvenções. Já foi cinema, teatro, e, sem corpos estáveis, recebia companhias itinerantes que montavam óperas e operetas. Entre idas e vindas, o teatro foi palco de resistência política e cultural, e recebeu grandes nomes da nossa música, como Eleazar de Carvalho, Isaac Karabtchevsky, Caio Pagano e Gilberto Tinetti, além de ter abrigado 

concertos da Osesp. Após passar por uma restauração, foi reaberto em 1998 com a montagem de La Cenerentola, de Gioacchino Rossini. Gradativamente, a ópera passou a ocupar lugar de destaque na programação do São Pedro, e em 2010, com a criação da Orquestra do Theatro São Pedro, essa vocação foi reafirmada. Ao longo dos anos, suas temporadas líricas apostaram na diversidade, com títulos conhecidos do repertório tradicional, obras pouco executadas, além de óperas de 

compositores brasileiros, tornando o Theatro São Pedro uma referência na cena lírica do país. 

Comentários