BALÉ DA CIDADE DE SÃO PAULO. COMO SEMPRE DANÇA CONTEMPORÂNEA. DANÇA CLÁSSICA DEVE SER BOBAGEM DO SÉCULO XIX PARA OS DIRETORES DA COMPANIA.
O Balé da Cidade de São Paulo apresenta no Theatro Municipal, apresentando 3 coreografias contemporâneas.
As coreografias sãoLa Valse , de Luis Arrieta; Frágil, de Itzik Galili e, pela primeira vez no palco do Municipal, Coisas que ajudam a Viver, de Susana Yamauchi.
LA VALSE
Em 1992, no Teatro Sérgio Cardoso de São Paulo, no espetáculo “1,2,3 de Luis Arrieta”, estreava “La Valse ”, duo especialmente criado para Mônica Kodato e Irineu Marcovechio, então bailarinos do Balé da Cidade de São Paulo. Nesse mesmo ano, a convite da direção dessa companhia, “La Valse ” passava a fazer parte do seu repertório. Desde então a obra tem sido apresentada no Brasil e no exterior com grande sucesso e mostrando a alta qualidade técnica e interpretativa dos seus solistas.
Luis Arrieta
Coreógrafo, bailarino, professor e pesquisador Luis Arrieta iniciou seus estudos de dança em 1972 na Argentina, sua pátria, onde estreou como bailarino. Sua primeira coreografia, Camila, data de 1977 e desde então em mais de uma centena de obras tem trabalhado com os mais variados temas e gêneros musicais, junto a diversas companhias internacionais da Europa e das Américas, bem como às companhias oficiais brasileiras e aos mais importantes grupos de dança do Brasil.
Ocupou por duas vezes o cargo de Diretor Artístico do Balé da Cidade de São Paulo – em 1981 e de1986 a 1988 – e foi co-fundador e Diretor Artístico do Elo Ballet de Câmara Contemporâneo de Belo Horizonte (1982). Paralelamente a suas atividades como coreógrafo, professor e bailarino têm integrado júris dos mais importantes festivais e encontros de dança do Brasil e do exterior.
Por sua contribuição à dança brasileira foi agraciado com inúmeros prêmios e distinções, dentre os quais se destacam: Prêmio Associação Paulista dos Críticos de Arte – APCA – (1977, 1979, 1980, 1988); Prêmio Governador do Estado de São Paulo (1978 e 1979); Prêmio Conselho Estadual de Cultura de Salvador (1985), Bolsa Vitae de Artes para Criação Coreográfica e Pesquisa (1991) e diversos prêmios de Melhor Coreógrafo e Melhor Coreografia concedidos pelos mais importantes festivais de dança do país.
“La Valse ” (Remontagem de 2008)
Coreografia – Luis Arrieta
Música – Maurice Ravel
Desenho de luz – Luis Arrieta
Figurino original – Renata Schussheim
FRÁGIL
Criado em 1997 para a Galili Dance e incorporado ao repertório do BALÉ DA CIDADE DE SÃO PAULO em 2005, “Frágil” é uma ode ao bailarino, sublinhando a vulnerabilidade e medos inerentes à profissão de bailarino. Um dueto íntimo no qual a mulher expõe a sua vulnerabilidade, e daí o seu vigor, na expectativa de convencer o homem a transpor os seus limites. Estréia absoluta pelo Galili Dance, no Stadsschouwburg, em Heerlen, na Holanda, em 8 de Janeiro de 1997. Estreia em Portugal pelo Ballet Gulbenkian, no Grande Auditório Gulbenkian, em 8 de Novembro de 2000.
Itzik Galili
Nascido em Telaviv, ingressou para a Bat Dor Company e mais tarde para a Batsheva Dance Company. Internacionalmente, Itzik emerge em 1992 quando, com The Butterfly Effect, ganhou o prémio do público no Concurso Internacional para Coreógrafos, na Holanda. Em 1994, com apenas quatro anos de experiência coreográfica, foi-lhe atribuído o Prêmio ”The Philip Morris Finnest” pela sua contribuição em prol da Cultura Holandesa.
Estas três distinções representam apenas o princípio de uma carreira coreográfica que implicou, até agora, a criação de mais de quarenta trabalhos, entre os quais destaca Between L… (1995), See under X (1997), Below Paradise (1997), Until…with/out.enough (1998) e The Drunken Garden (1999). As mais aclamadas criações de Galili têm sido apresentadas por companhias mundiais de dança como o Ballet Nacional da Holanda, o Nederlands Dans Theater, o Ballet du Grand Théâtre de Genève, a Batsheva Dance Company e Les Grands Ballets Canadiens e pelo Ballet Gulbenkian,. Em 1997, Galili foi nomeado, pelo Ministro da Cultura holandês, Diretor Artístico da Fundação de Dança da Holanda setentrional. Criou a NND/Galili Dance, sediada em Groningen, a qual tem obtido inegáveis êxitos quer em território holandês, quer no estrangeiro em países como a Alemanha, a Áustria, a Suíça, a Itália e o Japão.
“Frágil”10’
Coreografia – Itzik Galili
Música – Gavin Bryars
Figurino – Adaptação de Madalena Machado
Desenho de Luz – Itzik Galili
COISAS QUE AJUDAM A VIVER
Criado para o Balé da Cidade de São Paulo. Estreia Teatro Paulo Autran, 04/12/2009. Recortes que traçam um percurso de vida. Uma reflexão sobre a relação do homem com a natureza, a espiritualidade, o amor e o medo: o que nos move em busca de um sentido para a vida. Foi a partir do instantâneo banal que me inspirei para investigar o que nos torna mais profundos e inventivos.
Pequenas ações e gestos se escondem numa dança desenhada para 21 corpos pulsantes. Anunciam diferentes estados de tensão e são ruídos propositivos. Cenas simultâneas se descortinam para aos poucos revelar detalhes discordantes. Entrever um movimento impreciso, um descontrole momentâneo, um erro, que no fundo constituem as partes essenciais que dão sentido poético a esta dança.
Da somatória de uma narrativa fragmentada com uma linguagem corporal ágil e quase patética resulta a possibilidade da livre leitura desta obra. A dança foi elaborada coletivamente com os intérpretes-criadores da companhia, que contribuíram não somente na coreografia, mas também no aprofundamento das idéias.
Susana Yamauchi
“Coisas que ajudam a viver”45’
Direção e Concepção: Susana Yamauchi
Coreografia – Suzana Yamaushi em parceria com os intérpretes
Música original – Ed Côrtes
Cenário e adereços – Cassio Amarante
Desenho de Luz – Sérgio Funari
Figurinos – Simone Mina
SERVIÇO
Theatro Municipal de São Paulo
Praça Ramos de Azevedo, s/n°
Bilheteria: 11 3397 0327
Dias19 a 21 de agosto, de sexta a domingo.
Horários: sexta, 21h.; sábado, 20h.; domingo, 17h.
Ingressos: R$ 40,00, R$ 20,00 e R$ 10,00
Funcionamento da Bilheteria: 2ª a 6ª, das 10h às 19h, ou até o início do espetáculo. Sábados, domingos e feriados, das 10h às 17h, ou até o início do espetáculo.
Vendas pela Internet: www.ingressorapido.com.br/prefeitura e 11.4003 2050
Classificação etária: livre, recomenda-se a partir dos sete anos
Ar Condicionado – Acesso para portadores de necessidades especiais – Café
FONTE: http://www.movimento.com/
As coreografias são
Em 1992, no Teatro Sérgio Cardoso de São Paulo, no espetáculo “1,2,3 de Luis Arrieta”, estreava “
Luis Arrieta
Coreógrafo, bailarino, professor e pesquisador Luis Arrieta iniciou seus estudos de dança em 1972 na Argentina, sua pátria, onde estreou como bailarino. Sua primeira coreografia, Camila, data de 1977 e desde então em mais de uma centena de obras tem trabalhado com os mais variados temas e gêneros musicais, junto a diversas companhias internacionais da Europa e das Américas, bem como às companhias oficiais brasileiras e aos mais importantes grupos de dança do Brasil.
Ocupou por duas vezes o cargo de Diretor Artístico do Balé da Cidade de São Paulo – em 1981 e de
Por sua contribuição à dança brasileira foi agraciado com inúmeros prêmios e distinções, dentre os quais se destacam: Prêmio Associação Paulista dos Críticos de Arte – APCA – (1977, 1979, 1980, 1988); Prêmio Governador do Estado de São Paulo (1978 e 1979); Prêmio Conselho Estadual de Cultura de Salvador (1985), Bolsa Vitae de Artes para Criação Coreográfica e Pesquisa (1991) e diversos prêmios de Melhor Coreógrafo e Melhor Coreografia concedidos pelos mais importantes festivais de dança do país.
“
Coreografia – Luis Arrieta
Música – Maurice Ravel
Desenho de luz – Luis Arrieta
Figurino original – Renata Schussheim
FRÁGIL
Criado em 1997 para a Galili Dance e incorporado ao repertório do BALÉ DA CIDADE DE SÃO PAULO em 2005, “Frágil” é uma ode ao bailarino, sublinhando a vulnerabilidade e medos inerentes à profissão de bailarino. Um dueto íntimo no qual a mulher expõe a sua vulnerabilidade, e daí o seu vigor, na expectativa de convencer o homem a transpor os seus limites. Estréia absoluta pelo Galili Dance, no Stadsschouwburg, em Heerlen, na Holanda, em 8 de Janeiro de 1997. Estreia em Portugal pelo Ballet Gulbenkian, no Grande Auditório Gulbenkian, em 8 de Novembro de 2000.
Itzik Galili
Nascido em Telaviv, ingressou para a Bat Dor Company e mais tarde para a Batsheva Dance Company. Internacionalmente, Itzik emerge em 1992 quando, com The Butterfly Effect, ganhou o prémio do público no Concurso Internacional para Coreógrafos, na Holanda. Em 1994, com apenas quatro anos de experiência coreográfica, foi-lhe atribuído o Prêmio ”The Philip Morris Finnest” pela sua contribuição em prol da Cultura Holandesa.
Estas três distinções representam apenas o princípio de uma carreira coreográfica que implicou, até agora, a criação de mais de quarenta trabalhos, entre os quais destaca Between L… (1995), See under X (1997), Below Paradise (1997), Until…with/out.enough (1998) e The Drunken Garden (1999). As mais aclamadas criações de Galili têm sido apresentadas por companhias mundiais de dança como o Ballet Nacional da Holanda, o Nederlands Dans Theater, o Ballet du Grand Théâtre de Genève, a Batsheva Dance Company e Les Grands Ballets Canadiens e pelo Ballet Gulbenkian,. Em 1997, Galili foi nomeado, pelo Ministro da Cultura holandês, Diretor Artístico da Fundação de Dança da Holanda setentrional. Criou a NND/Galili Dance, sediada em Groningen, a qual tem obtido inegáveis êxitos quer em território holandês, quer no estrangeiro em países como a Alemanha, a Áustria, a Suíça, a Itália e o Japão.
“Frágil”
Coreografia – Itzik Galili
Música – Gavin Bryars
Figurino – Adaptação de Madalena Machado
Desenho de Luz – Itzik Galili
COISAS QUE AJUDAM A VIVER
Criado para o Balé da Cidade de São Paulo. Estreia Teatro Paulo Autran, 04/12/2009. Recortes que traçam um percurso de vida. Uma reflexão sobre a relação do homem com a natureza, a espiritualidade, o amor e o medo: o que nos move em busca de um sentido para a vida. Foi a partir do instantâneo banal que me inspirei para investigar o que nos torna mais profundos e inventivos.
Pequenas ações e gestos se escondem numa dança desenhada para 21 corpos pulsantes. Anunciam diferentes estados de tensão e são ruídos propositivos. Cenas simultâneas se descortinam para aos poucos revelar detalhes discordantes. Entrever um movimento impreciso, um descontrole momentâneo, um erro, que no fundo constituem as partes essenciais que dão sentido poético a esta dança.
Da somatória de uma narrativa fragmentada com uma linguagem corporal ágil e quase patética resulta a possibilidade da livre leitura desta obra. A dança foi elaborada coletivamente com os intérpretes-criadores da companhia, que contribuíram não somente na coreografia, mas também no aprofundamento das idéias.
Susana Yamauchi
“Coisas que ajudam a viver”
Direção e Concepção: Susana Yamauchi
Coreografia – Suzana Yamaushi em parceria com os intérpretes
Música original – Ed Côrtes
Cenário e adereços – Cassio Amarante
Desenho de Luz – Sérgio Funari
Figurinos – Simone Mina
SERVIÇO
Theatro Municipal de São Paulo
Praça Ramos de Azevedo, s/n°
Bilheteria: 11 3397 0327
Dias
Horários: sexta, 21h.; sábado, 20h.; domingo, 17h.
Ingressos: R$ 40,00, R$ 20,00 e R$ 10,00
Funcionamento da Bilheteria: 2ª a 6ª, das 10h às 19h, ou até o início do espetáculo. Sábados, domingos e feriados, das 10h às 17h, ou até o início do espetáculo.
Vendas pela Internet: www.ingressorapido.com.br/prefeitura e 11.4003 2050
Classificação etária: livre, recomenda-se a partir dos sete anos
Ar Condicionado – Acesso para portadores de necessidades especiais – Café
FONTE: http://www.movimento.com/
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