DIVULGAÇÃO- "Os Gondoleiros" de Gilbert & Sullivan
Paulo Maron ousa na encenação: 25 bonecos são manipulados em cena, nesta montagem do NUO (Núcleo Universitário de Ópera)
Esta é a nona montagem do NUO dedicada à obra da dupla britânica. Desta vez, a companhia faz um espetáculo ainda mais ousado utilizando 25 bonecos em cena que são manipulados no palco pelos cantores-atores. As cenas musicais em inglês (legendadas) são intercaladas por diálogos em português, muito bem construídos e cômicos: características que sempre fizeram jus à reputação dos autores.
“Os Gondoleiros” foi uma das últimas criações de Gilbert e Sullivan, artistas que dominaram o meio musical britânico, entre os anos de 1875 e 1896, com suas divertidas operetas que fazem até hoje grande sucesso onde quer que sejam montadas. Composta em 1889, Os Gondoleiros foi uma das óperas de maior sucesso da dupla com mais de 500 récitas consecutivas no Teatro Savoy, em Londres.
O Núcleo Universitário de Ópera é reconhecido como o único grupo estável de ópera da América Latina especializado em encenar obras Gilbert e Sullivan. O NUO é também pioneiro no trabalho operístico com jovens universitários, vindos das mais diversas faculdades de música. O trabalho de formação artística vai além da música: os jovens estudam interpretação e são submetidos a uma preparação corporal específica, formando um grupo atuante com performance totalmente particular. Anualmente, duas montagens são realizadas com sucesso pela companhia em teatros lotados de São Paulo e da região.
O enredo
A história de Os Gondoleiros é ambientada na Veneza do século XVIII, mas traz referências claras da realidade da Inglaterra Vitoriana na qual os autores viveram. No enredo, os irmãos Marco e Giuseppe são gondoleiros que decidem escolher suas noivas em um jogo de cabra cega. Enquanto isso, o Duque de Plaza Toro, um nobre desprovido de dinheiro, chega a Veneza, acompanhado da esposa, do criado Luis e da filha Casilda. Desde a infância, a jovem Casilda é noiva prometida do herdeiro do Reino de Barataria, cujo paradeiro é desconhecido. Mas o terrível inquisidor Don Alhambra Del Bolero acredita que o herdeiro perdido seja um dos irmãos gondoleiros. Dante desta possibilidade, Luis e Casilda ficam extremamente preocupados, pois estão apaixonados um pelo outro.
Este é o argumento que abre caminho para uma série de quiproquós da pitoresca história, onde os diálogos são carregados de humor. Nesta opereta, as composições de Sullivan trazem novos elementos para enriquecer a atmosfera cômica do espetáculo: ele lança mão de recursos musicais de “sabor” italiano e espanhol para criar a ambientação veneziana e do Reino de Barataria, fazendo desta uma das partituras mais belas e bem orquestradas do autor.
Ficha técnica
- Encenação, diretor musical e direção de arte: Paulo Maron
- Preparação corporal e coreografias: Marília Velardi
- Cenografia e design dos bonecos: Paulo Maron
- Coro e Orquestra do Núcleo Universitário de Ópera (NUO)
- Produção e realização: NUO – http://nucleodeopera.blogspot.com/
Personagens/intérpretes
- Duque de Plaza Toro: Gustavo Lassen (baixo)
- Duquesa de Plaza Toro: Angélica Menezes (mezzosoprano)
- Casilda: Alexandra Liambos (soprano)
- Luiz: André Estevez (tenor)
- Dom Alhambra Del Bolero: Johnny França (barítono)
- Marco Palmieri: Caio Oliveira (tenor)
- Giuseppe Palmieri: Luis Fidelis (barítono)
- Gianetta: Laura Duarte (soprano)
- Tessa: Natália Capucim (soprano)
Gilbert & Sullivan
A Inglaterra da Era Vitoriana, período que vai da metade do século XIX até o início do século XX, foi marcada pelo auge econômico da Inglaterra até então, o período de ouro da revolução industrial britânica. Enquanto isso, no meio musical, a Inglaterra se encontrava meio estagnada, pois desde Henry Purcell (século XVII), o império britânico não apresentava nenhum compositor que se destacasse para o resto da Europa. Só no final do século XIX a Inglaterra renasceria musicalmente com o surgimento de compositores como Edward Elgar, Frank Bridges e Frederic Dellius.
Mas, pouco antes desses três compositores alcançarem fama, outro compositor começou a se destacar, principalmente no gênero da opereta: Arthur Sullivan. Seu sucesso só começou a aparecer quando se uniu ao poeta e libretista William Gilbert, em 1875. A partir de então, seria uma sequência 13 sucessos, culminando com as cinco produções mais conhecidas, HMS Pinafore, Piratas de Penzance, Iolanthe, O Mikado e Patience. Gilbert e Sullivan dominaram o meio musical britânico até 1896, com divertidas operetas, sinônimo de grande sucesso por onde quer que sejam montadas.
Núcleo Universitário de Ópera
No ano de 2003, Paulo Maron criou o Núcleo Universitário de Ópera (NUO), um grupo que congrega jovens estudantes de canto lírico com grau universitário (recém-formados ou em fase de formação), vindos de diferentes escolas e universidades. Considerando a escassez de oportunidades de atuação para esses jovens, Maron acreditou que manter um grupo estável, participando de produções regulares e com desafios cênicos e vocais, seria a fórmula correta de estimular o desenvolvimento de seus potenciais.
Ao mesmo tempo, a direção do NUO apostou que o grupo estaria apto para apresentar à cena lírica paulistana não só um novo repertório, mas uma inovadora forma de montagem operística, valendo-se de um trabalho cênico diferenciado, devido à junção das técnicas de Stanislawisky com as técnicas corporais de Martha Grahan, Feldenkrais e Laban.
A parceria com a Orquestra Sinfônica do NUO é fundamental para o sucesso desta empreitada, pois oferece a estabilidade e estrutura para o bom resultado frente aos repertórios. Hoje, com 12 produções de sucesso em cinco anos de existência, o NUO conseguiu estabilidade e reconhecimento do meio musical, da crítica e especialmente do público que, récita após récita, tem lotado os teatros onde o Núcleo se apresenta.
Paulo Maron coordena todos os projetos realizados pela Orquestra e Núcleo Universitário de Ópera, assinando também a cenografia e direção cênica e musical, com uma equipe composta por, aproximadamente, 35 cantores, 45 instrumentistas e 10 profissionais técnicos e artísticos.
Dentre os trabalhos produzidos pelo Núcleo se destacam: O Mikado, de Willian Gilbert e Arthur Sullivan (2004); Forrobodó, de Francisco Bittencourt e Chiquinha Gonzaga (2005); Os Piratas de Penzance, de Willian Gilbert e Arthur Sullivan (2005); A Ópera dos Três Vinténs, Bertolt Brecht e Kurt Weill (2006); HMS Pinafore, de Gilbert e Sullivan (2006); Julgamento com Júri, de Gilbert e Sullivan; Der Mond (A Lua), de Carl Orff (2007); Patience, de Gilbert e Sullivan (2007), Moscou, Tcheryomushki, de Dmitri Shostakovich (2008), O Feiticeiro, Gilbert e Sullivan (2008), O Falso Filho, de Joaquín Rodrigo (2009), Utopia, Ilimitada, de Gilbert e Sullivan (2009), A Jornada do Peregrino, de Ralph Vaughan Williams (2010); Iolanthe, de Gilbert e Sullivan; e Prometheus, de Gabriel Fauré.
O NUO é reconhecido pela Gilbert & Sullivan Society como o único grupo especializado nesses autores em toda a América Latina. Em 2007, o Núcleo Universitário de Ópera lançou o DVD HMS Pinafore – uma das mais populares óperas cômicas de Gilbert e Sullivan, encenada em 2006, no Theatro São Pedro, em São Paulo. Esta é a primeira produção brasileira lançada em DVD no circuito comercial com distribuição da LPC Comunicações.
Paulo Maron
Paulo Maron é maestro e compositor, natural de São Paulo. Desde 1987, tem se dedicado à regência orquestral. Entre 1988 e 2000, exerceu intensa atividade didática nas áreas de regência, história da música, composição e história da arte. É autor do livro Afinando os Ouvidos, Um guia para quem quer ouvir melhor e saber mais sobre música clássica, que se encontra na terceira edição.
Atualmente, trabalha em um novo livro, Abrindo os Olhos, onde traça um perfil histórico da pintura e arquitetura do século XX com uma linguagem específica para leigos. Criou a Orquestra Filarmonia, em 1992, com a qual realizou várias primeiras audições de obras de grandes compositores.Como compositor, suas obras são executadas por grupos nacionais e internacionais.
Sempre com o interesse de formação de novos profissionais e de público, Maron fundou, em 2003, o Núcleo Universitário de Ópera (NUO), produzindo e dirigindo operetas de grande sucesso com destaque para as óperas cômicas de Gilbert e Sullivan. Desde 2006, ele também assina, além da direção cênica e musical, a cenografia dos espetáculos A Ópera dos Três Vinténs, HMS Pinafore, Der Mond, Patience, Moscou, Tcheryomushk, O Feiticeiro, O Falso Filho, Utopia, Ilimitada, A Jornada do Peregrino, Iolanthe e Prometheus.
Esta é a nona montagem do NUO dedicada à obra da dupla britânica. Desta vez, a companhia faz um espetáculo ainda mais ousado utilizando 25 bonecos em cena que são manipulados no palco pelos cantores-atores. As cenas musicais em inglês (legendadas) são intercaladas por diálogos em português, muito bem construídos e cômicos: características que sempre fizeram jus à reputação dos autores.
“Os Gondoleiros” foi uma das últimas criações de Gilbert e Sullivan, artistas que dominaram o meio musical britânico, entre os anos de 1875 e 1896, com suas divertidas operetas que fazem até hoje grande sucesso onde quer que sejam montadas. Composta em 1889, Os Gondoleiros foi uma das óperas de maior sucesso da dupla com mais de 500 récitas consecutivas no Teatro Savoy, em Londres.
O Núcleo Universitário de Ópera é reconhecido como o único grupo estável de ópera da América Latina especializado em encenar obras Gilbert e Sullivan. O NUO é também pioneiro no trabalho operístico com jovens universitários, vindos das mais diversas faculdades de música. O trabalho de formação artística vai além da música: os jovens estudam interpretação e são submetidos a uma preparação corporal específica, formando um grupo atuante com performance totalmente particular. Anualmente, duas montagens são realizadas com sucesso pela companhia em teatros lotados de São Paulo e da região.
O enredo
A história de Os Gondoleiros é ambientada na Veneza do século XVIII, mas traz referências claras da realidade da Inglaterra Vitoriana na qual os autores viveram. No enredo, os irmãos Marco e Giuseppe são gondoleiros que decidem escolher suas noivas em um jogo de cabra cega. Enquanto isso, o Duque de Plaza Toro, um nobre desprovido de dinheiro, chega a Veneza, acompanhado da esposa, do criado Luis e da filha Casilda. Desde a infância, a jovem Casilda é noiva prometida do herdeiro do Reino de Barataria, cujo paradeiro é desconhecido. Mas o terrível inquisidor Don Alhambra Del Bolero acredita que o herdeiro perdido seja um dos irmãos gondoleiros. Dante desta possibilidade, Luis e Casilda ficam extremamente preocupados, pois estão apaixonados um pelo outro.
Este é o argumento que abre caminho para uma série de quiproquós da pitoresca história, onde os diálogos são carregados de humor. Nesta opereta, as composições de Sullivan trazem novos elementos para enriquecer a atmosfera cômica do espetáculo: ele lança mão de recursos musicais de “sabor” italiano e espanhol para criar a ambientação veneziana e do Reino de Barataria, fazendo desta uma das partituras mais belas e bem orquestradas do autor.
Ficha técnica
- Encenação, diretor musical e direção de arte: Paulo Maron
- Preparação corporal e coreografias: Marília Velardi
- Cenografia e design dos bonecos: Paulo Maron
- Coro e Orquestra do Núcleo Universitário de Ópera (NUO)
- Produção e realização: NUO – http://nucleodeopera.blogspot.com/
Personagens/intérpretes
- Duque de Plaza Toro: Gustavo Lassen (baixo)
- Duquesa de Plaza Toro: Angélica Menezes (mezzosoprano)
- Casilda: Alexandra Liambos (soprano)
- Luiz: André Estevez (tenor)
- Dom Alhambra Del Bolero: Johnny França (barítono)
- Marco Palmieri: Caio Oliveira (tenor)
- Giuseppe Palmieri: Luis Fidelis (barítono)
- Gianetta: Laura Duarte (soprano)
- Tessa: Natália Capucim (soprano)
Gilbert & Sullivan
A Inglaterra da Era Vitoriana, período que vai da metade do século XIX até o início do século XX, foi marcada pelo auge econômico da Inglaterra até então, o período de ouro da revolução industrial britânica. Enquanto isso, no meio musical, a Inglaterra se encontrava meio estagnada, pois desde Henry Purcell (século XVII), o império britânico não apresentava nenhum compositor que se destacasse para o resto da Europa. Só no final do século XIX a Inglaterra renasceria musicalmente com o surgimento de compositores como Edward Elgar, Frank Bridges e Frederic Dellius.
Mas, pouco antes desses três compositores alcançarem fama, outro compositor começou a se destacar, principalmente no gênero da opereta: Arthur Sullivan. Seu sucesso só começou a aparecer quando se uniu ao poeta e libretista William Gilbert, em 1875. A partir de então, seria uma sequência 13 sucessos, culminando com as cinco produções mais conhecidas, HMS Pinafore, Piratas de Penzance, Iolanthe, O Mikado e Patience. Gilbert e Sullivan dominaram o meio musical britânico até 1896, com divertidas operetas, sinônimo de grande sucesso por onde quer que sejam montadas.
Núcleo Universitário de Ópera
No ano de 2003, Paulo Maron criou o Núcleo Universitário de Ópera (NUO), um grupo que congrega jovens estudantes de canto lírico com grau universitário (recém-formados ou em fase de formação), vindos de diferentes escolas e universidades. Considerando a escassez de oportunidades de atuação para esses jovens, Maron acreditou que manter um grupo estável, participando de produções regulares e com desafios cênicos e vocais, seria a fórmula correta de estimular o desenvolvimento de seus potenciais.
Ao mesmo tempo, a direção do NUO apostou que o grupo estaria apto para apresentar à cena lírica paulistana não só um novo repertório, mas uma inovadora forma de montagem operística, valendo-se de um trabalho cênico diferenciado, devido à junção das técnicas de Stanislawisky com as técnicas corporais de Martha Grahan, Feldenkrais e Laban.
A parceria com a Orquestra Sinfônica do NUO é fundamental para o sucesso desta empreitada, pois oferece a estabilidade e estrutura para o bom resultado frente aos repertórios. Hoje, com 12 produções de sucesso em cinco anos de existência, o NUO conseguiu estabilidade e reconhecimento do meio musical, da crítica e especialmente do público que, récita após récita, tem lotado os teatros onde o Núcleo se apresenta.
Paulo Maron coordena todos os projetos realizados pela Orquestra e Núcleo Universitário de Ópera, assinando também a cenografia e direção cênica e musical, com uma equipe composta por, aproximadamente, 35 cantores, 45 instrumentistas e 10 profissionais técnicos e artísticos.
Dentre os trabalhos produzidos pelo Núcleo se destacam: O Mikado, de Willian Gilbert e Arthur Sullivan (2004); Forrobodó, de Francisco Bittencourt e Chiquinha Gonzaga (2005); Os Piratas de Penzance, de Willian Gilbert e Arthur Sullivan (2005); A Ópera dos Três Vinténs, Bertolt Brecht e Kurt Weill (2006); HMS Pinafore, de Gilbert e Sullivan (2006); Julgamento com Júri, de Gilbert e Sullivan; Der Mond (A Lua), de Carl Orff (2007); Patience, de Gilbert e Sullivan (2007), Moscou, Tcheryomushki, de Dmitri Shostakovich (2008), O Feiticeiro, Gilbert e Sullivan (2008), O Falso Filho, de Joaquín Rodrigo (2009), Utopia, Ilimitada, de Gilbert e Sullivan (2009), A Jornada do Peregrino, de Ralph Vaughan Williams (2010); Iolanthe, de Gilbert e Sullivan; e Prometheus, de Gabriel Fauré.
O NUO é reconhecido pela Gilbert & Sullivan Society como o único grupo especializado nesses autores em toda a América Latina. Em 2007, o Núcleo Universitário de Ópera lançou o DVD HMS Pinafore – uma das mais populares óperas cômicas de Gilbert e Sullivan, encenada em 2006, no Theatro São Pedro, em São Paulo. Esta é a primeira produção brasileira lançada em DVD no circuito comercial com distribuição da LPC Comunicações.
Paulo Maron
Paulo Maron é maestro e compositor, natural de São Paulo. Desde 1987, tem se dedicado à regência orquestral. Entre 1988 e 2000, exerceu intensa atividade didática nas áreas de regência, história da música, composição e história da arte. É autor do livro Afinando os Ouvidos, Um guia para quem quer ouvir melhor e saber mais sobre música clássica, que se encontra na terceira edição.
Atualmente, trabalha em um novo livro, Abrindo os Olhos, onde traça um perfil histórico da pintura e arquitetura do século XX com uma linguagem específica para leigos. Criou a Orquestra Filarmonia, em 1992, com a qual realizou várias primeiras audições de obras de grandes compositores.Como compositor, suas obras são executadas por grupos nacionais e internacionais.
Sempre com o interesse de formação de novos profissionais e de público, Maron fundou, em 2003, o Núcleo Universitário de Ópera (NUO), produzindo e dirigindo operetas de grande sucesso com destaque para as óperas cômicas de Gilbert e Sullivan. Desde 2006, ele também assina, além da direção cênica e musical, a cenografia dos espetáculos A Ópera dos Três Vinténs, HMS Pinafore, Der Mond, Patience, Moscou, Tcheryomushk, O Feiticeiro, O Falso Filho, Utopia, Ilimitada, A Jornada do Peregrino, Iolanthe e Prometheus.
SERVIÇOFONTE:http://www.movimento.com/
Teatro Maria Della Costa
Rua Paim, 72 – Bela Vista – São Paulo/SP
Tel: 11 3256-9115
Dias 6, 7 e 8 de dezembro – terça, quarta e quinta – às 20h30
Ingressos: R$ 40,00 (meia: R$ 20,00)
Bilheteria: qui. (14h às 19h), sex. (14h às 21h30), sab. (14h às 22h30) e dom. (14h às 20h) – Aceita dinheiro, cheque, cartões de débito e crédito.
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