MARCUS GÓES NO BLOG DE ÓPERA E BALLET: APRECIÁVEL VERSÃO REDUZIDA DE " NORMA " NA FINEP
Não foi a NORMA que Bellini escreveu a que vimos na FINEP dia 29/11/2011.
A composta por Bellini é com orquestra, grande coro, comprimários, gongos e muito mais. Mas tanto o programa de sala quanto vários veículos da mídia se referem à NORMA “tout court”, enganando os inocentes.
No entanto,essa mesma NORMA nos deu oportunidade de ver e ouvir o esplêndido soprano Marina Considera no papel título e o não menos esplêndido meiossoprano Carolina Faria como Adalgisa.
É raro ver-se nos palcos dos grandes teatros brasileiros uma dupla de cantoras brasileiras de tanta categoria, classe, recursos, belas vozes, facilidade no canto e na dicção, expressividade e beleza. Mesmo com superagudos omitidos, ambas demonstraram que são perfeitamente capazes de enfrentar com total sucesso a partitura original em qualquer palco do mundo.
O tenor Ivan Jorgensen esteve bem, voz robusta e igual nos diferentes registros. Não foi ao dó superagudo na sua ária de entrada, mas… era uma versão, quase um arranjo…Correto o baixo que cantou Oroveso, cujo nome não descobri no programa.
O pequeno coro esteve excelente sob a direção de Evandro Rodriguese,e o piano de Eliara Pugina fez boa música o tempo todo.
Em suma, um espetáculo que, com aquelas duas vozes femininas, seria sempre magnífico de ver, de ouvir e de sonhar com elas.
MARCUS GÓES – NOV 2011
Fonte: http://www.movimento.com/
A composta por Bellini é com orquestra, grande coro, comprimários, gongos e muito mais. Mas tanto o programa de sala quanto vários veículos da mídia se referem à NORMA “tout court”, enganando os inocentes.
No entanto,essa mesma NORMA nos deu oportunidade de ver e ouvir o esplêndido soprano Marina Considera no papel título e o não menos esplêndido meiossoprano Carolina Faria como Adalgisa.
É raro ver-se nos palcos dos grandes teatros brasileiros uma dupla de cantoras brasileiras de tanta categoria, classe, recursos, belas vozes, facilidade no canto e na dicção, expressividade e beleza. Mesmo com superagudos omitidos, ambas demonstraram que são perfeitamente capazes de enfrentar com total sucesso a partitura original em qualquer palco do mundo.
O tenor Ivan Jorgensen esteve bem, voz robusta e igual nos diferentes registros. Não foi ao dó superagudo na sua ária de entrada, mas… era uma versão, quase um arranjo…Correto o baixo que cantou Oroveso, cujo nome não descobri no programa.
O pequeno coro esteve excelente sob a direção de Evandro Rodriguese,e o piano de Eliara Pugina fez boa música o tempo todo.
Em suma, um espetáculo que, com aquelas duas vozes femininas, seria sempre magnífico de ver, de ouvir e de sonhar com elas.
MARCUS GÓES – NOV 2011
Fonte: http://www.movimento.com/
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