CORALUSP APRESENTA A TEMPESTADE COM PARTICIPAÇÃO DA OSUSP
Na Inglaterra do século 17, era muito comum a realização de obras teatrais e musicais para entretenimento do rei e da nobreza.
PROGRAMA
Henry Purcell (1659-1695)Ode de boas-vindas ao rei)
Welcome, vicegerent of the mighty king (
Na Inglaterra do século 17, era muito comum a realização de obras teatrais e musicais para entretenimento do rei e da nobreza. Havia dois teatros estabelecidos em Londres com o aval da monarquia, que mantinha também um conjunto de cordas e o coro da Capela Real. Todas as datas importantes do calendário – Ano Novo, aniversário do soberano, bodas, inaugurações e nomeações políticas – eram brindadas com música composta especialmente para essas efemérides.
Nosso concerto se inicia com uma ode de boas-vindas ao rei, quando este retornou a Londres, após passar o verão no campo. “Welcome, Vicegerent of the Mighty King” é a primeira de uma série de odes comemorativas escritas por Henry Purcell, o mais importante compositor inglês dessa época. A obra apresenta uma abertura nos moldes das aberturas francesas de Lully e diversas seções corais em escrita basicamente homofônica, entremeadas de ritornelos instrumentais sugerindo números de dança.
A Tempestade – Música incidental para a peça de William Shakespeare
Dentre a vasta produção musical de Purcell, destacam-se também suas composições para o teatro, desde canções avulsas até a primeira ópera inglesa (“Dido e Enéas”). No caso de “A Tempestade”, a música foi escrita com base na peça de William Shakespeare modificada por John Dryden, um dramaturgo muito atuante no Teatro de Lincoln’s Inn Fields. Dryden reescreveu a peça de Shakespeare, acrescentando várias personagens inexistentes no original e criando novas cenas. A música escrita para essa peça era executada nos intervalos entre cenas e entre atos, envolvendo personagens secundárias ou apenas o coro.
Devido à falta de fontes autênticas (o manuscrito original está perdido), não se pode afirmar categoricamente que a música para “A Tempestade” seja de Purcell (exceto a canção “Dear pretty youth”, que foi publicada separadamente como de sua autoria). A despeito dessa incerteza, a partitura exibe vários gestos composicionais característicos de Purcell. A peça tem início com uma abertura francesa, e contém diversas árias de grande dificuldade técnica, como aquelas dos solistas masculinos, mas também números de intensa expressividade, como a ária “Dry those eyes” e o dueto final com coro “No stars again shall hurt you”.
Solistas:
Sopranos: Antonieta Bastos, Berenice Barreira, Narilane Camacho, Rosana Amado
Tenor: José Palomares
Barítono: João Vitor
Baixo: Fernando Coutinho
Narrador: Fernando Grecco
Direção Artística e Regência: Alberto Cunha
Coral Universidade de São Paulo
PROGRAMA
Henry Purcell (1659-1695)Ode de boas-vindas ao rei)
Welcome, vicegerent of the mighty king (
Na Inglaterra do século 17, era muito comum a realização de obras teatrais e musicais para entretenimento do rei e da nobreza. Havia dois teatros estabelecidos em Londres com o aval da monarquia, que mantinha também um conjunto de cordas e o coro da Capela Real. Todas as datas importantes do calendário – Ano Novo, aniversário do soberano, bodas, inaugurações e nomeações políticas – eram brindadas com música composta especialmente para essas efemérides.
Nosso concerto se inicia com uma ode de boas-vindas ao rei, quando este retornou a Londres, após passar o verão no campo. “Welcome, Vicegerent of the Mighty King” é a primeira de uma série de odes comemorativas escritas por Henry Purcell, o mais importante compositor inglês dessa época. A obra apresenta uma abertura nos moldes das aberturas francesas de Lully e diversas seções corais em escrita basicamente homofônica, entremeadas de ritornelos instrumentais sugerindo números de dança.
A Tempestade – Música incidental para a peça de William Shakespeare
Dentre a vasta produção musical de Purcell, destacam-se também suas composições para o teatro, desde canções avulsas até a primeira ópera inglesa (“Dido e Enéas”). No caso de “A Tempestade”, a música foi escrita com base na peça de William Shakespeare modificada por John Dryden, um dramaturgo muito atuante no Teatro de Lincoln’s Inn Fields. Dryden reescreveu a peça de Shakespeare, acrescentando várias personagens inexistentes no original e criando novas cenas. A música escrita para essa peça era executada nos intervalos entre cenas e entre atos, envolvendo personagens secundárias ou apenas o coro.
Devido à falta de fontes autênticas (o manuscrito original está perdido), não se pode afirmar categoricamente que a música para “A Tempestade” seja de Purcell (exceto a canção “Dear pretty youth”, que foi publicada separadamente como de sua autoria). A despeito dessa incerteza, a partitura exibe vários gestos composicionais característicos de Purcell. A peça tem início com uma abertura francesa, e contém diversas árias de grande dificuldade técnica, como aquelas dos solistas masculinos, mas também números de intensa expressividade, como a ária “Dry those eyes” e o dueto final com coro “No stars again shall hurt you”.
Solistas:
Sopranos: Antonieta Bastos, Berenice Barreira, Narilane Camacho, Rosana Amado
Tenor: José Palomares
Barítono: João Vitor
Baixo: Fernando Coutinho
Narrador: Fernando Grecco
Direção Artística e Regência: Alberto Cunha
Coral Universidade de São Paulo
SERVIÇOFonte: http://www.movimento.com/
Teatro Municipal de Osasco
Av. dos Autonomistas, 1533 – Centro – OsascoDia 31 de março, às 20h.
Auditório do Instituto de Artes da UNESP
Rua Dr Bento Teobaldo Ferraz, 271 – Barra FundaDia 01 de abril, às 12h.
Entrada franca para as duas apresentações
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