ANA BOTAFOGO NO BALÉ "A CRIAÇÃO" , DE UWE SCHOLZ NO THEATRO MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO
Com estreia em 31 de maio, espetáculo reunirá Ballet, Coro e Orquestra Sinfônica do Theatro.
O Theatro Municipal do Rio de Janeiro, inicia a temporada de dança de 2012 apresentando sua primeira produção do ano, o ballet A Criação, do coreógrafo alemão Uwe Scholz, a partir do dia 31.05, para um total de nove apresentações. A obra reúne no palco todos os três corpos artísticos da casa – Ballet, Coro e a Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal – apresentando como solistas os bailarinos Ana Botafogo, Cecília Kerche, Márcia Jaqueline e Claudia Mota; Francisco Timbó, Denis Vieira, e Filipe Moreira e os cantores líricos Rosana Lamosa (soprano), André Vidal (tenor), Ariel Cazes (baixo), que se revezam com Alzeny Nelo (soprano), Giovanni Tristacci (tenor) e Inácio De Nonno (barítono). A regência é do maestro convidado André Cardoso. A remontagem leva a assinatura de Laura Popelka e Ivaylo Iliev, ambos com passagem pelo o Leipzig Ballet, onde Scholz exerceu o cargo de diretor artístico e permaneceu criando por quatorze anos, até a sua morte, em 2004.
A Criação
A obra é calcada na Cantata de coro composta por Joseph Haydn entre os outonos de 1796 e 1797 e é baseada no Gênesis e no poema épico Paraíso Perdido, de John de Milton (especificamente na edição revisada em 1674). Ela se divide em três seções: as duas primeiras têm aproximadamente a mesma duração de mais ou menos 40 minutos cada, enquanto a terceira é mais curta, com cerca de 10 minutos. Cada seção termina com um grande Coro. Os solistas vocais são os narradores e representam os três anjos: Gabriel, Uriel e Raphael, assim como Adão e Eva. Em seguida, no mesmo estilo, ele compõe As Estações, obra que segue por um caminho similar, mas que na realidade sugere mais uma série de belos e destacados episódios musicais do que uma obra como um todo.
A Criação, de 1984, ballet em dois atos sobre o Oratório de Haydn, marca o início do que seria a longa relação de Scholz com o Leipzig Ballet, transformando-se em uma espécie de assinatura da companhia. A Criação revela um arrojado desenho que cresce e flui da música. Scholz sobrepõe intrigantes padrões visuais, apresenta duos e solos, além de dividir o elenco em grandes variações coreográficas. Dança e música estão em incrível equilíbrio e a ideia de renascimento está marcadamente presente. Valendo-se do Oratório de Haydn inspirado nos livros Gênesis e Paraíso Perdido, transportou para a cena 33 quadros que representam os sete dias de criação do universo. Para Scholz, a ideia de mundo se mistura com a ideia de espetáculo e exibe um grande equilíbrio entre música e coreografia. O Ballet do Theatro Municipal dançou a peça na temporada de 2005.
Uwe Scholz
Tornou-se um coreógrafo aclamado e reconhecido internacionalmente, autor de mais de cem trabalhos que foram dançados mundo afora. Nascido em 31 de dezembro de 1958 em Hesse, começou a ter aulas de ballet aos 9 anos e dois anos mais tarde entrou para Landstheater Deamstadt. Em 1973, treinado por John Cranko, Scholz passou na prova de admissão para a Escola de Ballet de Wurttembergischen Staatstheater Stuttgart, onde concluiu seu treinamento em 1979. No mesmo ano, recebeu um contrato e passou a ser membro do Stuttgart Ballet, onde foi indicado por Márcia Haydée para realizar diversos trabalhos coreográficos.
Em 1980, recebeu de Haydée um contrato de coreógrafo permanente, finalizando sua carreira nos palcos como bailarino. Dois anos mais tarde, foi o primeiro a ser nomeado como Coreógrafo Residente do Stuttgart Ballet desde a morte de John Cranko. Aos 26 anos, Uwe Scholz se tornou Diretor do Ballet e Coreógrafo Chefe da Zurich Opera House, onde dirigiu o Zurich Ballet por 6 anos, até 1991. Seis anos mais tarde, tornou-se Diretor Artístico do Leipzig Ballet, casa em que permaneceu criando até sua morte, aos 45 anos, em 2004.
SOLISTAS DO BALLET
Ana Botafogo
É Primeira Bailarina do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, já tendo se apresentado em vários países da Europa e das Américas do Norte, Central e do Sul. Nasceu e foi criada no Rio de Janeiro onde começou seus estudos de ballet. Sua carreira profissional iniciou-se na França, integrando o Ballet de Marseille, de Roland Petit. Participou de festivais em Lausanne (Suíça), Veneza (Itália), Havana (Cuba) e na Gala Iberoamericana de La Danza, representando o Brasil em Madrid (Espanha), em comemoração aos 500 Anos do Descobrimento das Américas. Foi Bailarina Principal do Teatro Guaíra (Curitiba-PR), da Associação de Ballet do Rio de Janeiro e, em 1981, ingressou no Theatro Municipal do Rio de Janeiro como Primeira Bailarina.
Entre os muitos títulos, foi nomeada em 1997 “Chevalier Dans L’Ordre des Arts et des Lettres” pelo governo francês. Em 1999, o Ministério da Cultura do Brasil outorgou-lhe o Troféu Mambembe-1998, pelo reconhecimento ao conjunto do trabalho e divulgação da dança em todo o território nacional. Em 2002, recebeu do Ministério da Cultura a Ordem do Mérito Cultural, na classe de Comendador, por ter se distinguido por suas relevantes contribuições prestadas à cultura no país. Como artista convidada, dançou com importantes companhias, tais como Saddler’s Wells Royal Ballet (Londres, Inglaterra), Ballet Nacional de Cuba e Ballet da Ópera de Roma (Itália).
Cecília Kerche
Possui o título de Embaixatriz da Dança outorgado pelo Conselho Brasileiro da Dança, órgão vinculado à UNESCO, por reconhecimento às suas atuações internacionais. Primeira Bailarina do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, foi convidada do English National Ballet como Sênior Principal, atuando junto a esta Cia de 1993 a 2000. Esteve também como bailarina convidada do Ballet Nacional do Chile para a temporada de comemoração dos seus 40 anos. O Australian Ballet contou com sua presença em Spartacus. Artista convidada periodicamente para atuações no Teatro Colón, dançou ainda em todas as companhias oficiais da Argentina.
A Rússia é um lugar de destaque em sua carreira internacional, convidada para atuar nas versões integrais de grandes clássicos nas companhias de Odessa, Novosibirsky, Tashkent, Ufá. Em 2005, retorna à Rússia para dançar O Lago dos Cisnes, em Perm, a convite de Natália Makarova. Em 2007, recebeu o título de Embaixadora do Rio de Janeiro concedido pela Secretaria de Turismo e UNIVERCIDADE.
Nesse mesmo ano esteve nos Estados Unidos, apresentou-se na Gala de encerramento do YAGP (Youth American Gran Prix), no City Center, como também no Razzel Dazzel Gala de Ballet em Connecticut, assim como em Ohio. Apresentou-se como bailarina convidada do Connecticut Ballet durante sua turnê de outono. Em 2008, dançou em Dallas – Texas no Tittas Command Performance of International Ballet. Junto ao BTM, apresentou-se no Festival de Joinville. Apresentou-se em turnê na Argentina, dançando ainda no Festival de Miami. Retornou ao Connecticut Ballet para ser a protagonista de Romeu & Julieta, coreografia de Brett Raphael, especialmente criada para ela.
Márcia Jaqueline
Natural do Rio de Janeiro, iniciou seus estudos de ballet clássico aos 9 anos de idade na Escola Estadual de Dança Maria Olenewa, onde aos 14 se formou, obtendo sempre nota máxima. Com apenas 14 anos, ingressou no Corpo de Baile do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Desde 2007, ocupa o cargo de Bailarina Principal, recebendo elogios por suas performances de toda crítica de dança no Brasil. É detentora de diversos prêmios em concursos nacionais, tais como: Primeiro Lugar e Bailarina Revelação do Concurso Brasileiro de Dança (CBDD – RJ); Primeiro Lugar no Festival de Danças de Joinville; Primeiro Lugar no Festival de Dança Alice Arja (RJ), entre outros.
Participou, como solista convidada, de várias Galas em cidades do Brasil e do exterior, dentre elas: Montevidéo e Punta Del Este (Uruguai), Assunción (Paraguai) e Toronto (Canadá). Em setembro, representou o Brasil na Gala Internacional de Miami. Em seu repertório estão incluídos papéis principais de montagens como O Lago dos Cisnes, La Bayadére, Onegin, Paquita, La Fille Mal Gardée, Raymonda, Serenade, A Bela Adormecida, Don Quixote, L’Arlesiénne, Carmen, Giselle, Coppélia, O Quebra-Nozes, Voluntaries, Floresta Amazônica.
Cláudia Mota
Bailarina Principal do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, iniciou seus estudos com Valéria Moreira. É formada pela Escola Estadual de Danças Maria Olenewa. Frequentou aulas no Le Jeune Ballet de France, Ópera de Zurique, Bèjart Ballet Lausanne, e, em 2007, fez intercâmbio no San Francisco Ballet e American Ballet Theatre, indicada por Makarova e Dalal Achcar. Trabalhou com Fernando Alonso, no Ballet de Camagüey, Cuba, e aperfeiçoou-se no Ballet Dalal Achcar com Miriam Guimarães, Maria Luíza Noronha e Sergio Lobato.
No Ballet do Theatro Municipal dançou em todas as grandes montagens da Cia, interpretando os principais papéis, entre elas A Megera Domada; Giselle; O Lago dos Cisnes; La Bayadère; A Bela Adormecida; Coppélia; Onegin; Romeu e Julieta (Lady Capuleto – neste foi considerada a Melhor Intérprete no Mundo em suas remontagens, por Vladimir Vassiliev). Ganhou Medalha de Ouro no Certámen Americano de Ballet, Buenos Aires, sendo considerada a Melhor Bailarina da América Latina no ano de 1994 no Concurso Internacional del Chaco, Argentina. Representou o Brasil na VIII Gala de Ballet Latino Americana, na cidade de Assunção, Paraguai, em 2004. Foi agraciada com o Diploma de Melhores de 2005, na categoria Artes Cênicas (ballet), pela Sociedade Cultural Latino Americana, por seu reconhecimento técnico, sua versatilidade e grande potencial artístico.
SERVIÇO
Theatro Municipal do Rio de Janeiro
Praça Floriano, s/nº – Centro
Fone: 21 2332 9134
Dias 31 de maio, 2, 5, 6, 7, 8 e 9 de junho às 20h.
Dias 3 e 10 de junho, às 17h.
Ingressos:
Plateia e balcão nobre ……………………… R$ 84,00
Balcão superior ………………………………. R$ 60,00
Galeria ……………………………………………. R$ 25,00
Frisas e camarotes (6 lugares) ………… R$ 504,00
Desconto de 50% para estudantes e idosos.
Fonte: http://www.movimento.com/
O Theatro Municipal do Rio de Janeiro, inicia a temporada de dança de 2012 apresentando sua primeira produção do ano, o ballet A Criação, do coreógrafo alemão Uwe Scholz, a partir do dia 31.05, para um total de nove apresentações. A obra reúne no palco todos os três corpos artísticos da casa – Ballet, Coro e a Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal – apresentando como solistas os bailarinos Ana Botafogo, Cecília Kerche, Márcia Jaqueline e Claudia Mota; Francisco Timbó, Denis Vieira, e Filipe Moreira e os cantores líricos Rosana Lamosa (soprano), André Vidal (tenor), Ariel Cazes (baixo), que se revezam com Alzeny Nelo (soprano), Giovanni Tristacci (tenor) e Inácio De Nonno (barítono). A regência é do maestro convidado André Cardoso. A remontagem leva a assinatura de Laura Popelka e Ivaylo Iliev, ambos com passagem pelo o Leipzig Ballet, onde Scholz exerceu o cargo de diretor artístico e permaneceu criando por quatorze anos, até a sua morte, em 2004.
A Criação
A obra é calcada na Cantata de coro composta por Joseph Haydn entre os outonos de 1796 e 1797 e é baseada no Gênesis e no poema épico Paraíso Perdido, de John de Milton (especificamente na edição revisada em 1674). Ela se divide em três seções: as duas primeiras têm aproximadamente a mesma duração de mais ou menos 40 minutos cada, enquanto a terceira é mais curta, com cerca de 10 minutos. Cada seção termina com um grande Coro. Os solistas vocais são os narradores e representam os três anjos: Gabriel, Uriel e Raphael, assim como Adão e Eva. Em seguida, no mesmo estilo, ele compõe As Estações, obra que segue por um caminho similar, mas que na realidade sugere mais uma série de belos e destacados episódios musicais do que uma obra como um todo.
A Criação, de 1984, ballet em dois atos sobre o Oratório de Haydn, marca o início do que seria a longa relação de Scholz com o Leipzig Ballet, transformando-se em uma espécie de assinatura da companhia. A Criação revela um arrojado desenho que cresce e flui da música. Scholz sobrepõe intrigantes padrões visuais, apresenta duos e solos, além de dividir o elenco em grandes variações coreográficas. Dança e música estão em incrível equilíbrio e a ideia de renascimento está marcadamente presente. Valendo-se do Oratório de Haydn inspirado nos livros Gênesis e Paraíso Perdido, transportou para a cena 33 quadros que representam os sete dias de criação do universo. Para Scholz, a ideia de mundo se mistura com a ideia de espetáculo e exibe um grande equilíbrio entre música e coreografia. O Ballet do Theatro Municipal dançou a peça na temporada de 2005.
Uwe Scholz
Tornou-se um coreógrafo aclamado e reconhecido internacionalmente, autor de mais de cem trabalhos que foram dançados mundo afora. Nascido em 31 de dezembro de 1958 em Hesse, começou a ter aulas de ballet aos 9 anos e dois anos mais tarde entrou para Landstheater Deamstadt. Em 1973, treinado por John Cranko, Scholz passou na prova de admissão para a Escola de Ballet de Wurttembergischen Staatstheater Stuttgart, onde concluiu seu treinamento em 1979. No mesmo ano, recebeu um contrato e passou a ser membro do Stuttgart Ballet, onde foi indicado por Márcia Haydée para realizar diversos trabalhos coreográficos.
Em 1980, recebeu de Haydée um contrato de coreógrafo permanente, finalizando sua carreira nos palcos como bailarino. Dois anos mais tarde, foi o primeiro a ser nomeado como Coreógrafo Residente do Stuttgart Ballet desde a morte de John Cranko. Aos 26 anos, Uwe Scholz se tornou Diretor do Ballet e Coreógrafo Chefe da Zurich Opera House, onde dirigiu o Zurich Ballet por 6 anos, até 1991. Seis anos mais tarde, tornou-se Diretor Artístico do Leipzig Ballet, casa em que permaneceu criando até sua morte, aos 45 anos, em 2004.
SOLISTAS DO BALLET
Ana Botafogo
É Primeira Bailarina do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, já tendo se apresentado em vários países da Europa e das Américas do Norte, Central e do Sul. Nasceu e foi criada no Rio de Janeiro onde começou seus estudos de ballet. Sua carreira profissional iniciou-se na França, integrando o Ballet de Marseille, de Roland Petit. Participou de festivais em Lausanne (Suíça), Veneza (Itália), Havana (Cuba) e na Gala Iberoamericana de La Danza, representando o Brasil em Madrid (Espanha), em comemoração aos 500 Anos do Descobrimento das Américas. Foi Bailarina Principal do Teatro Guaíra (Curitiba-PR), da Associação de Ballet do Rio de Janeiro e, em 1981, ingressou no Theatro Municipal do Rio de Janeiro como Primeira Bailarina.
Entre os muitos títulos, foi nomeada em 1997 “Chevalier Dans L’Ordre des Arts et des Lettres” pelo governo francês. Em 1999, o Ministério da Cultura do Brasil outorgou-lhe o Troféu Mambembe-1998, pelo reconhecimento ao conjunto do trabalho e divulgação da dança em todo o território nacional. Em 2002, recebeu do Ministério da Cultura a Ordem do Mérito Cultural, na classe de Comendador, por ter se distinguido por suas relevantes contribuições prestadas à cultura no país. Como artista convidada, dançou com importantes companhias, tais como Saddler’s Wells Royal Ballet (Londres, Inglaterra), Ballet Nacional de Cuba e Ballet da Ópera de Roma (Itália).
Cecília Kerche
Possui o título de Embaixatriz da Dança outorgado pelo Conselho Brasileiro da Dança, órgão vinculado à UNESCO, por reconhecimento às suas atuações internacionais. Primeira Bailarina do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, foi convidada do English National Ballet como Sênior Principal, atuando junto a esta Cia de 1993 a 2000. Esteve também como bailarina convidada do Ballet Nacional do Chile para a temporada de comemoração dos seus 40 anos. O Australian Ballet contou com sua presença em Spartacus. Artista convidada periodicamente para atuações no Teatro Colón, dançou ainda em todas as companhias oficiais da Argentina.
A Rússia é um lugar de destaque em sua carreira internacional, convidada para atuar nas versões integrais de grandes clássicos nas companhias de Odessa, Novosibirsky, Tashkent, Ufá. Em 2005, retorna à Rússia para dançar O Lago dos Cisnes, em Perm, a convite de Natália Makarova. Em 2007, recebeu o título de Embaixadora do Rio de Janeiro concedido pela Secretaria de Turismo e UNIVERCIDADE.
Nesse mesmo ano esteve nos Estados Unidos, apresentou-se na Gala de encerramento do YAGP (Youth American Gran Prix), no City Center, como também no Razzel Dazzel Gala de Ballet em Connecticut, assim como em Ohio. Apresentou-se como bailarina convidada do Connecticut Ballet durante sua turnê de outono. Em 2008, dançou em Dallas – Texas no Tittas Command Performance of International Ballet. Junto ao BTM, apresentou-se no Festival de Joinville. Apresentou-se em turnê na Argentina, dançando ainda no Festival de Miami. Retornou ao Connecticut Ballet para ser a protagonista de Romeu & Julieta, coreografia de Brett Raphael, especialmente criada para ela.
Márcia Jaqueline
Natural do Rio de Janeiro, iniciou seus estudos de ballet clássico aos 9 anos de idade na Escola Estadual de Dança Maria Olenewa, onde aos 14 se formou, obtendo sempre nota máxima. Com apenas 14 anos, ingressou no Corpo de Baile do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Desde 2007, ocupa o cargo de Bailarina Principal, recebendo elogios por suas performances de toda crítica de dança no Brasil. É detentora de diversos prêmios em concursos nacionais, tais como: Primeiro Lugar e Bailarina Revelação do Concurso Brasileiro de Dança (CBDD – RJ); Primeiro Lugar no Festival de Danças de Joinville; Primeiro Lugar no Festival de Dança Alice Arja (RJ), entre outros.
Participou, como solista convidada, de várias Galas em cidades do Brasil e do exterior, dentre elas: Montevidéo e Punta Del Este (Uruguai), Assunción (Paraguai) e Toronto (Canadá). Em setembro, representou o Brasil na Gala Internacional de Miami. Em seu repertório estão incluídos papéis principais de montagens como O Lago dos Cisnes, La Bayadére, Onegin, Paquita, La Fille Mal Gardée, Raymonda, Serenade, A Bela Adormecida, Don Quixote, L’Arlesiénne, Carmen, Giselle, Coppélia, O Quebra-Nozes, Voluntaries, Floresta Amazônica.
Cláudia Mota
Bailarina Principal do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, iniciou seus estudos com Valéria Moreira. É formada pela Escola Estadual de Danças Maria Olenewa. Frequentou aulas no Le Jeune Ballet de France, Ópera de Zurique, Bèjart Ballet Lausanne, e, em 2007, fez intercâmbio no San Francisco Ballet e American Ballet Theatre, indicada por Makarova e Dalal Achcar. Trabalhou com Fernando Alonso, no Ballet de Camagüey, Cuba, e aperfeiçoou-se no Ballet Dalal Achcar com Miriam Guimarães, Maria Luíza Noronha e Sergio Lobato.
No Ballet do Theatro Municipal dançou em todas as grandes montagens da Cia, interpretando os principais papéis, entre elas A Megera Domada; Giselle; O Lago dos Cisnes; La Bayadère; A Bela Adormecida; Coppélia; Onegin; Romeu e Julieta (Lady Capuleto – neste foi considerada a Melhor Intérprete no Mundo em suas remontagens, por Vladimir Vassiliev). Ganhou Medalha de Ouro no Certámen Americano de Ballet, Buenos Aires, sendo considerada a Melhor Bailarina da América Latina no ano de 1994 no Concurso Internacional del Chaco, Argentina. Representou o Brasil na VIII Gala de Ballet Latino Americana, na cidade de Assunção, Paraguai, em 2004. Foi agraciada com o Diploma de Melhores de 2005, na categoria Artes Cênicas (ballet), pela Sociedade Cultural Latino Americana, por seu reconhecimento técnico, sua versatilidade e grande potencial artístico.
SERVIÇO
Theatro Municipal do Rio de Janeiro
Praça Floriano, s/nº – Centro
Fone: 21 2332 9134
Dias 31 de maio, 2, 5, 6, 7, 8 e 9 de junho às 20h.
Dias 3 e 10 de junho, às 17h.
Ingressos:
Plateia e balcão nobre ……………………… R$ 84,00
Balcão superior ………………………………. R$ 60,00
Galeria ……………………………………………. R$ 25,00
Frisas e camarotes (6 lugares) ………… R$ 504,00
Desconto de 50% para estudantes e idosos.
Fonte: http://www.movimento.com/
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