NOTAS OPERÍSTICAS: NESCHLING EM CURITIBA, THEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO E ANDRÉ RIEU.

Neschling em Curitiba - Morando na Europa e fazendo alguns concertos por lá , o maestro John Neschling parece ter se redescoberto em terras brasileiras. Curitiba agora é a sua cidade, cada vez mais o maestro esta se radicando por lá. O título de Principal Regente Convidado já consta no Anuário Viva Música 2012. Os curitibanos tiveram uma grande sacada, contrataram o grande maestro. Enquanto isso, na Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo tivemos que aturar o Tortelier, que em dois anos nada acrescentou à orquestra. E para piorar de vez ouvimos um concerto para violoncelo elétrico, só falta rock na OSESP.
John Neschling -foto internet

Theatro Municipal de São Paulo-  O ciclo O Anel dos Nibelungos composto por Richard  Wagner terá sua quarta e última parte apresentada em Agosto no Theatro Municipal de São Paulo. A direção do teatro, sabe-se lá porque, optou por montar as óperas fora de ordem. Ano passado tivemos A Valquíria (segunda parte do ciclo)  e  agora teremos a última. Vai ser divertido e interessante ver o comportamento do público nas seis horas de permanência no teatro.

Theatro Municipal de São Paulo- foto internet

André Rieu- A crise na Europa está feia mesmo. O cabeleira voltará ao Brasil em Setembro para, no mínimo 12 shows. Quem esta adorando a festa toda são as agências de viagens e os hotéis, nunca um show vendeu tanto  e gerou tantos lucros.
André Rieu - divulgação internet.





Comentários

  1. Marcelo Lopes Pereira20 de julho de 2012 às 15:06

    No que diz respeito à Andre Rieu, ele não diz respeito a música, diz respeito ao marketing apenas !

    Queira ou não queira o pulso de Neschiling ajudou a OSESP a chegar aonde ela chegou hoje, como empreendedor ele foi um sucesso, espero que ele tenha melhorado alguns de seus pontos fracos e dê o seu melhor de si junto ao ambiente musical de Curitiba, pois o Brasil merece e precisa de dezenas de orquestras do nível da OSESP.
    Já estou com meus ingressos para o Mvnicipal e não vejo a hora de assistir a Götterdammerung de Wagner, como wagneriano convicto meus ingressos são da primeira fila.
    Quanto ao cello elétrico tenho algo simples à dizer, a verdadeira arte musical parece estar num grande hiato criativo, ninguém fez nada melhor que os grandes mestres do passado e enfelizmente a eletrônica parece ter invadido a música e todos estão muito preocupados com a técnica em detrimento ao sentimento, que deve ser o fator preponderante e atemporal da verdadeira música. O filtro dos séculos certamente dará um panorama da nossa conturbada época.

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  2. Interessante como tentam apagar o Maestro Minczuk da OSESP. Neschling não reformulou a OSESP sózinho, credito que ele e os cupinxas tentam manter. Ele teve uma boa assistencia para fazer o que fez. Ninguém fala nada sobre os músicos que foram demitidos pelo Neschling sem motivos óbvios e também nada se fala sobre a saida desastrosa dele da OSESP, foi DEMITIDO e tentou ainda ganhar na justiça direitos de CLT, claro que perdeu.

    Coitados dos curitibanos, vamos ver o que o Neschling vai fazer lá. Pelo jeito a turma tem grana para gastar com o Neschling, ele não cobra baratinho para reger e muito menos faz alguma coisa de graça. Espero que os músicos da orquestra de Curitiba estejam ganhando bem, pois se não estiverem vão ter um ataque do coração quando souberem quanto estão gastando com as vindas do Neschling.

    Eu queria mesmo ver o Neschling no Teatro Municipal de São Paulo, esse sim seria um lugar bom para ele tentar ganhar a vida mesmo como maestro, tem muita coisa para arrumar, principalmente depois da desastrosa passagem do Alexandre Henrique Klein, aquele incompetente de carteirinha que demitiu uma pá de músicos cantores do coral mais tradicional da cidade de São Paulo.

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