MEIA ENTRADA, ASCENSÃO SOCIAL E CULTURA. ARTIGO DE ALI HASSAN AYACHE NO BLOG DE ÓPERA E BALLET.
Nos últimos anos tenho visto um aumento da procura por cultural pela população brasileira. O crescimento da economia proporcionou um interesse maior das pessoas por diversas expressões artísticas. Esta pode ser muitas vezes superficial e voltada ao grande público, feita pela iniciativa privada e a fim de gerar lucros.
Assistir a longas e dramáticas peças de teatro , filmes conceituais, concertos, balés e óperas podem ser uma tortura para a maioria. O fácil, mastigável e o entreterimento banal são os preferidos da galera. Hamlet dura eternas 4 horas, a ópera o Crepúsculo dos Deuses fez os espectadores ficarem 6 horas no teatro. Haja Paciência!
Para "ajudar" inventaram a lei da meia entrada, aquela em que o estudante ou qualquer um disposto a falsificar uma carteirinha paga metade do preço. O que faz o empresário, esse de bobo não tem nada, dobra o preço do ingresso . Ele finge que vende com desconto e o estudante acredita que paga meia entrada. Quero vender o ingressos de um evento a R$ 100,00, fácil coloco R$ 200,00 e dou o desconto.Azar de quem não tem a carteirinha. Meia entrada é a lei da ilusão, dos sonhos e do país das maravilhas.
Carteira de estudante- foto Internet
A ópera , balé , dança , música clássica e expressões artísticas de valor cultural e histórico devem ser patrocinadas pelo Estado. Não geram lucros de bilheteria, os patrocínios não cobrem todas as despesas. Mas quem os faz ganha dividendos.
A grande maioria procura o entreterimento simples e banal, mas existem aqueles que se interessam por cultura em um nível mais elevado e não tem a oportunidade de conhecer diversas expressões dessa arte. Cidades que fazem isso ganham indiretamente, turistas aparecem aos montes e a repercussão nos meios de comunicação é enorme.
A cidade de São Paulo é a vanguarda, sua Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo ( OSESP) , seu Theatro Municipal e o Theatro São Pedro são alguns dos pólos difusores de arte do mais alto nível. Em 2013 inicia-se a construção do Centro Cultural Luz, em frente à Sala São Paulo, projeto moderno de teatro que abrigará diversas manifestações culturais. A São Paulo Cia de Dança será uma delas.
Centro Cultural Luz - Foto Internet
No Rio de Janeiro reina a bagunça, o Theatro Municipal carioca cancela e altera programação diversas vezes por ano. A Cidade de Música não sai do papel. Que confusão! Manaus , Belém e Minas Gerais descobriram a fórmula, entenderam o processo e vão fazendo nome. Cada um ao seu estilo faz temporadas e festivais efervescentes todo ano.
Ontem, a Filarmônica de Minas Gerais, dirigida pelo competente Fábio Mechetti anunciou sua temporada para o ano que vem . Vinte e quatro concertos , solistas famosos e programação diversificada. A construção da Estação da Cultura pelo Estado Mineiro, futura sede da cia dará sustentação definitiva a orquestra.
Estação da Cultura Presidente Itamar Franco -Foto Internet
Público interessado em arte existe, pode ser pequeno no momento , mas com incentivos e difusão cultural o aumento será significante. Crescimento econômico gerou o interesse, cabe ao Estado proporcionar cultura à todos.
Assistir a longas e dramáticas peças de teatro , filmes conceituais, concertos, balés e óperas podem ser uma tortura para a maioria. O fácil, mastigável e o entreterimento banal são os preferidos da galera. Hamlet dura eternas 4 horas, a ópera o Crepúsculo dos Deuses fez os espectadores ficarem 6 horas no teatro. Haja Paciência!
Para "ajudar" inventaram a lei da meia entrada, aquela em que o estudante ou qualquer um disposto a falsificar uma carteirinha paga metade do preço. O que faz o empresário, esse de bobo não tem nada, dobra o preço do ingresso . Ele finge que vende com desconto e o estudante acredita que paga meia entrada. Quero vender o ingressos de um evento a R$ 100,00, fácil coloco R$ 200,00 e dou o desconto.Azar de quem não tem a carteirinha. Meia entrada é a lei da ilusão, dos sonhos e do país das maravilhas.
A ópera , balé , dança , música clássica e expressões artísticas de valor cultural e histórico devem ser patrocinadas pelo Estado. Não geram lucros de bilheteria, os patrocínios não cobrem todas as despesas. Mas quem os faz ganha dividendos.
A grande maioria procura o entreterimento simples e banal, mas existem aqueles que se interessam por cultura em um nível mais elevado e não tem a oportunidade de conhecer diversas expressões dessa arte. Cidades que fazem isso ganham indiretamente, turistas aparecem aos montes e a repercussão nos meios de comunicação é enorme.
A cidade de São Paulo é a vanguarda, sua Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo ( OSESP) , seu Theatro Municipal e o Theatro São Pedro são alguns dos pólos difusores de arte do mais alto nível. Em 2013 inicia-se a construção do Centro Cultural Luz, em frente à Sala São Paulo, projeto moderno de teatro que abrigará diversas manifestações culturais. A São Paulo Cia de Dança será uma delas.
No Rio de Janeiro reina a bagunça, o Theatro Municipal carioca cancela e altera programação diversas vezes por ano. A Cidade de Música não sai do papel. Que confusão! Manaus , Belém e Minas Gerais descobriram a fórmula, entenderam o processo e vão fazendo nome. Cada um ao seu estilo faz temporadas e festivais efervescentes todo ano.
Ontem, a Filarmônica de Minas Gerais, dirigida pelo competente Fábio Mechetti anunciou sua temporada para o ano que vem . Vinte e quatro concertos , solistas famosos e programação diversificada. A construção da Estação da Cultura pelo Estado Mineiro, futura sede da cia dará sustentação definitiva a orquestra.
Público interessado em arte existe, pode ser pequeno no momento , mas com incentivos e difusão cultural o aumento será significante. Crescimento econômico gerou o interesse, cabe ao Estado proporcionar cultura à todos.
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