" A VIÚVA ALEGRE", DE LEHÁR , NO PALÁCIO DAS ARTES

A Fundação Clóvis Salgado realiza em outubro a opereta mais encenada no mundo.

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De Victor Léon e Leo Stein, com música de Franz Lehár e tradução de Millôr Fernandes, A Viúva Alegre tem direção geral de Jorge Takla e direção musical de Silvio Viegas, que também rege a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais no espetáculo. A opereta conta também com a participação do Coral Lírico de Minas Gerais e do Ballet Jovem Palácio das Artes.
Produzida pela terceira vez pela Fundação Clóvis Salgado, a opereta é uma obra de leveza encantadora, retrato de uma Europa sem preocupações, onde as intrigas amorosas eram mais importantes do que questões políticas.
A Viúva Alegre é interpretada por um elenco de grande relevância para a cena operística nacional. Participam da opereta Rosana Lamosa (Hanna Gláwari), Homero Velho (Conde Dánilo), Giovanni Tristacci (Camille de Rosillon), Carla Cottini (Valencienne) e Licio Bruno (Barão Zeta) e o ator Cassio Scapin (Njégus). Fabio Namatame ficou responsável pelo figurino do espetáculo. Já Paulo Corrêa se encarregou da cenografia e Tânia Nardini da coreografia.
Opereta?
Diferentemente do que a palavra sugere, uma opereta não é uma versão mais simples ou menos valorizada da ópera. A diferença entre as duas se baseia, principalmente, na forma em que são apresentadas. A ópera é um espetáculo que exige que todos os envolvidos sejam cantores. Canta-se durante todo o espetáculo.
Em uma opereta, contudo, os envolvidos, além de cantar, interpretam. Atores e cantores dividem o palco para promover mais dramaticidade à montagem. Outra particularidade desse tipo de espetáculo é que ele pode ser interpretado na linguagem do país em que é apresentado.

SINOPSE

Ato 1
Paris, início do século XX. Uma recepção é organizada na Embaixada de Pontevedro em homenagem ao aniversário do Príncipe. Seu representante em Paris é o embaixador Mirko Zeta, barão casado com a sedutora Valencienne. Hanna Gláwari, viúva e herdeira da imensa fortuna de um falecido banqueiro pontevedrense, é convidada. Com a finalidade de evitar a fuga desse dinheiro para o estrangeiro (o que seria catastrófico para as finanças de Pontevedro), o Barão Zeta arquiteta um casamento entre Hanna e seu compatriota Conde Dánilo Danílovitsch, diplomata sedutor, também convidado para o baile da embaixada. O que ninguém sabia é que, no passado, o pai de Dánilo havia proibido seu casamento com Hanna, plebeia de origem modesta, apesar da grande paixão dos dois jovens.
Ato 2
Na noite seguinte, a bela Viúva promove um baile à fantasia em seu jardim, cujo tema é o folclore de Pontevedro. Valencienne flerta com Camille de Rosillon, um jovem e fogoso parisiense. Dánilo continua resistindo às provocações de Hanna e não admite que ainda a ama. O Barão reconhece a silhueta de sua mulher com Camille no pavilhão do jardim. Para salvar Valencienne, Hanna assume o seu lugar e anuncia que vai se casar com Camille. Desesperado, Dánilo vai ao Maxim’s, seu cabaret favorito, com a intenção de afogar sua mágoa em muito champagne, cercado de grisettes e dançarinas de can-can.
Ato 3
Mesma noite, mais tarde. Para surpreender Dánilo, Hanna e Valencienne organizaram uma atração especial: convidaram as grisettes do Maxim’s e sua renomada trupe de bailarinos para irem ao jardim da mansão, recriando a atmosfera do famoso cabaret. Dánilo volta à festa, já que o Maxim’s está deserto. Hanna confessa-lhe, finalmente, a verdade sobre o episódio do pavilhão. Eles admitem que ainda se amam e decidem se casar. O Barão descobre que Valencienne não o traiu e o ama, e fica mais feliz ao saber que a fortuna de Hanna ficará no banco de Pontevedro.

SERVIÇO

Grande Teatro do Palácio das Artes
Informações: (31) 3236-7400
Dias 16, 18, 20, 22, 24 e 26 de outubro, às 20h.
Ingressos:
Plateias I, II e Superior ………………………………….. R$ 50,00 (inteira), R$ 25,00 (meia-entrada)
- Plateia Superior, nos dias 22 e 24, terá o preço promocional de R$ 15 (inteira) e R$ 7,50 (meia)
 

Fonte: http://www.movimento.com/

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