NOVIDADES AGRADÁVEIS VINDAS DO THEATRO SÃO PEDRO . ARTIGO DE ALI HASSAN AYACHE NO BLOG DE ÓPERA E BALLET.
O anúncio da temporada de 2013 do Theatro São Pedro/SP foi a melhor coisa que ocorreu no presente ano até o momento. Enquanto outros teatros de ópera nem sabem o que fazer , andam perdidos com a troca da administração municipal, o pessoal do São Pedro arregaça as mangas e parte pra labuta. A implementação de um programa de assinaturas é a primeira boa notícia, mostra seriedade e avanço do teatro.
A produção de quatro óperas e sete concertos sinfônicos , que serão apresentados no decorrer do ano, é compatível com o tamanho do teatro. Os títulos vão do interessante ao exótico: ver Falstaff de Verdi é sempre interessante , A Última Volta do Parafuso de Britten é uma raridade por estas bandas, La Cenerentola de Rossini é aposta certa para agradar o público e a ópera comissionada ( nem sei o que quer dizer isso) O Menino e a Liberdade de Ronaldo Miranda é aposta em um compositor nacional. Os concertos apresentam variedade interessante com programas que fogem do comum como concerto de Grieg , Canções de Kurt Well e do Concerto para violão de Leo Brouwer , o mais chato dos instrumentos orquestrais.
A grande novidade na divulgação é a criação da Academia de Ópera. O Theatro São Pedro sempre se notabilizou por dar oportunidade a novos cantores, realizou audições (coisa que os teatros grandes não fazem mais) e sempre coloca em segundo elenco cantores novatos. Serão selecionados dezoito jovens cantores ou cantoras que viverão o dia a dia do teatro de ópera , participarão de atividades regulares com solistas, realizarão ensaios com a orquestra (um luxo) e ainda poderão ser escalados para cantar com o elenco jovem.
Uma verdadeira escola de ópera, onde se aprende na prática , se vivencia e se respira ópera pelos poros. Os jovens da academia são o futuro da ópera no Brasil. Grande sacada, ideia interessante que tem que ser seguida pelos teatros de ópera brasileiros.
Ali Hassan Ayache
A produção de quatro óperas e sete concertos sinfônicos , que serão apresentados no decorrer do ano, é compatível com o tamanho do teatro. Os títulos vão do interessante ao exótico: ver Falstaff de Verdi é sempre interessante , A Última Volta do Parafuso de Britten é uma raridade por estas bandas, La Cenerentola de Rossini é aposta certa para agradar o público e a ópera comissionada ( nem sei o que quer dizer isso) O Menino e a Liberdade de Ronaldo Miranda é aposta em um compositor nacional. Os concertos apresentam variedade interessante com programas que fogem do comum como concerto de Grieg , Canções de Kurt Well e do Concerto para violão de Leo Brouwer , o mais chato dos instrumentos orquestrais.
A grande novidade na divulgação é a criação da Academia de Ópera. O Theatro São Pedro sempre se notabilizou por dar oportunidade a novos cantores, realizou audições (coisa que os teatros grandes não fazem mais) e sempre coloca em segundo elenco cantores novatos. Serão selecionados dezoito jovens cantores ou cantoras que viverão o dia a dia do teatro de ópera , participarão de atividades regulares com solistas, realizarão ensaios com a orquestra (um luxo) e ainda poderão ser escalados para cantar com o elenco jovem.
Uma verdadeira escola de ópera, onde se aprende na prática , se vivencia e se respira ópera pelos poros. Os jovens da academia são o futuro da ópera no Brasil. Grande sacada, ideia interessante que tem que ser seguida pelos teatros de ópera brasileiros.
Ali Hassan Ayache
violão instrumento orquestral??? ta sabendo bem, heim!
ResponderExcluirPrezado senhor, agradeço pelo seu trabalho de divulgação das temporadas que merecem apoio dos amantes da cultura musical. Mas tenho que observar que o violão não é um instrumento orquestral, pois não faz parte regular da orquestra sinfônica. Também não é um instrumento chato, é um dos instrumentos mais tocados nas esferas populares e eruditas. É o instrumento mais procurado em cursos livres e universitários, incluindo as faculdades federais e estaduais que sempre tem mais de um professor para suprir a demanda de alunos. Tem um repertório que abrange um período de quase seiscentos anos e é um dos que possibilita mais variações de timbres. Foi, de acordo com a tradição, chamado de "orquestra em miniatura" por Beethven, admirado por Berlioz, Debussy e Stravinsky. Este último, era amigo de Segovia, elogiava o alaúde (instrumento de cordas dedilhadas, parente próximo do violao, por tanto) como o instrumento mais perfeito nos séculos XVI a XVIII. Se um instrumento assim, que mobiliza tanta atividade pode ser descartado dessa maneira ligeira, estamos perdendo alguma coisa...
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