CONCERTO REGIDO POR JOÃO CARLOS MARTINS MANDA QUEM PODE , OBEDECE QUEM TEM JUÍZO. CRÍTICA DE ALI HASSAN AYACHE NO BLOG DE ÓPERA E BALLET.
Bachiana filarmônica SESI-SP foto Internet
A Bachiana Filarmônica SESI-SP abriu, na Sala São Paulo, no último dia 12 de Março sua temporada . Regida pelos maestros João Carlos Martins e John Boudler apresentou no programa uma peça inédita de Leonardo Martinelli , O Diálogo entre Vênus, Azrael e Ogum e as populares obras de Mozart: Sinfonia 41 "Júpiter" e o Concerto para Piano e Orquestra número 22 com solos de Arthur Moreira Lima.
A primeira audição mundial da obra O diálogo entre Vênus , Azrael e Ogum de Leonardo Martinelli regida por John Boudler mostrou uma música repetitiva, com um tema que se repete a exaustão e vai ganhando novos sons conforme a evolução. Três instrumentos colocados nos camarotes laterais e no fundo da sala de concerto simbolizam os deuses. Inspirada em Ravel e em Debussy a música de Martinelli muitas vezes incomoda e não tem nenhuma bela seqüência melódica. Impactante , forte e nada sedutora. Quando se fala em Vênus se pensa no amor, na sensualidade e a melodia do clarinete que representa a deusa grega incomoda e irrita os ouvidos em diversas passagens, isso se repete com o simbolismo dos outros deuses.
Nos dias de hoje compor belas melodias virou um pecado capital, o compositor tem que inovar e mostrar-se moderno. O público não aprecia, os colegas de Leonardo Martinelli que escrevem com ele na Revista Concerto e presentes na apresentação devem ter adorado.
Os aplausos tímidos ao final mostram a cara de poucos amigos da plateia em relação à obra. Um aviso ao digníssimo maestro John Boudler, quando o compositor esta presente é de praxe apresentá-lo a plateia para que receba os aplausos pela composição. O maestro em questão não se lembrou desse detalhe ou não quis se lembrar e saiu rapidinho.
A Sinfonia 41 "Júpiter" de Mozart regida por João Carlos Martins mostrou descompasso entre o maestro e sua orquestra, ele rege e os músicos tocam o que bem desejam. Sonoridade estranha , desacerto entre os naipes e notas que não existem na partitura foram o destaque da apresentação. Muitas vezes rápida e outras lenta e sem a músicalidade de Mozart, faltaram ensaios ou alguma coisa está errada com a orquestra? Uma sinfonia para ser esquecida.
Mozart, foto internet
O Concerto para Piano e Orquestra número 22 de Mozart teve solos , cadências e fermatas de Arthur Moreira Lima. Foi a melhor apresentação da noite, ao piano ele demonstrou uma bela técnica com sons emotivos . Conseguiu fazer a proeza de a orquestra tocar melhor. A surpresa ficou com o bis, um Chopin de arrebentar, grande pianista!
Nota chata : O público, sempre ele, fotografias por todos os lados deram trabalhos aos orientadores da Sala SP . Alguns depois dos avisos insistem em fotografar.
Ali Hassan Ayache
A Bachiana Filarmônica SESI-SP abriu, na Sala São Paulo, no último dia 12 de Março sua temporada . Regida pelos maestros João Carlos Martins e John Boudler apresentou no programa uma peça inédita de Leonardo Martinelli , O Diálogo entre Vênus, Azrael e Ogum e as populares obras de Mozart: Sinfonia 41 "Júpiter" e o Concerto para Piano e Orquestra número 22 com solos de Arthur Moreira Lima.
A primeira audição mundial da obra O diálogo entre Vênus , Azrael e Ogum de Leonardo Martinelli regida por John Boudler mostrou uma música repetitiva, com um tema que se repete a exaustão e vai ganhando novos sons conforme a evolução. Três instrumentos colocados nos camarotes laterais e no fundo da sala de concerto simbolizam os deuses. Inspirada em Ravel e em Debussy a música de Martinelli muitas vezes incomoda e não tem nenhuma bela seqüência melódica. Impactante , forte e nada sedutora. Quando se fala em Vênus se pensa no amor, na sensualidade e a melodia do clarinete que representa a deusa grega incomoda e irrita os ouvidos em diversas passagens, isso se repete com o simbolismo dos outros deuses.
Nos dias de hoje compor belas melodias virou um pecado capital, o compositor tem que inovar e mostrar-se moderno. O público não aprecia, os colegas de Leonardo Martinelli que escrevem com ele na Revista Concerto e presentes na apresentação devem ter adorado.
Os aplausos tímidos ao final mostram a cara de poucos amigos da plateia em relação à obra. Um aviso ao digníssimo maestro John Boudler, quando o compositor esta presente é de praxe apresentá-lo a plateia para que receba os aplausos pela composição. O maestro em questão não se lembrou desse detalhe ou não quis se lembrar e saiu rapidinho.
A Sinfonia 41 "Júpiter" de Mozart regida por João Carlos Martins mostrou descompasso entre o maestro e sua orquestra, ele rege e os músicos tocam o que bem desejam. Sonoridade estranha , desacerto entre os naipes e notas que não existem na partitura foram o destaque da apresentação. Muitas vezes rápida e outras lenta e sem a músicalidade de Mozart, faltaram ensaios ou alguma coisa está errada com a orquestra? Uma sinfonia para ser esquecida.
Mozart, foto internet
O Concerto para Piano e Orquestra número 22 de Mozart teve solos , cadências e fermatas de Arthur Moreira Lima. Foi a melhor apresentação da noite, ao piano ele demonstrou uma bela técnica com sons emotivos . Conseguiu fazer a proeza de a orquestra tocar melhor. A surpresa ficou com o bis, um Chopin de arrebentar, grande pianista!
Nota chata : O público, sempre ele, fotografias por todos os lados deram trabalhos aos orientadores da Sala SP . Alguns depois dos avisos insistem em fotografar.
Ali Hassan Ayache
Uma coisa há de ser considerada: João Carlos Martins retribuiu a agressividade e as ofensas que recebeu de Martinelli no programa Roda Viva estreando uma obra orquestral de seu "algoz". Justiça seja feita, foi um gesto nobre.
ResponderExcluirSó para colaborar com a opinião sobre a música contemporanea:
ResponderExcluirEm espanhol:
http://mises.org/community/blogs/euribe/archive/2010/11/02/191-qu-233-va-mal-en-la-m-250-sica-cl-225-sica-contempor-225-nea.aspx
Em inglês:
http://mises.org/daily/4790
Quando leio uma critica eu procuro avaliar quem é que está falando em primeiro lugar,e por exemplo neste caso aqui fiquei triste,até meu amigo(google)que conhece todo mundo não me deu nem uma pista da pessoa quem escreve,(juro estar chateado)mas enfim todo mundo tem direito a dar "pitacos" né? principalmente falar de uma pessoa como João Carlos Martins,uma pessoa pública que tem historia,que fez e faz historia com seu dom e sua paixão musical.
ResponderExcluirEu sou músico da orquestra Bachiana e me causou estranheza ler esta matéria dizendo "descompasso entre o maestro e sua orquestra, ele rege e os músicos tocam o que bem desejam. Sonoridade estranha , desacerto entre os naipes e notas que não existem na partitura foram o destaque da apresentação"
Sai muito feliz deste concerto pois tocar Mozart já é um prazer, ainda mais quando nos ensaios o maestro JCM trabalhou minuciosamente compasso por compasso exigindo da orquestra a fidelidade ao compositor e propondo aos mesmos cores,fraseados, dinâmicas,realmente um trabalho intenso e uma verdadeira aula de musicalidade e conhecimento sobre o compositor.
Acabado o concerto ao cumprimentarmos tivemos um consenso comum de que foi um belo trabalho.
Quando li esse blog fiquei pensando em qual concerto estava o autor desta nota?
logo cheguei a uma conclusão: falar é fácil ainda mais quando não temos amigos(a) para proteger,sobre o palco.
Este comentário foi removido pelo autor.
ExcluirFalar é fácil quando comentamos e não colocamos o nome.Ficar no anonimato é mole. Saiba que quando escrevo assino meu nome verdadeiro. No google existem centenas de referências ao meu nome , acho que o amigo precisa fazer um curso de digitação ou aprender que existe um tal de copia e cola na net.
ExcluirMeu caro Ali,
Excluirposso até reformular minha pergunta para maior compreensão,
eu ainda não encontrei nada sobre sua formação musical ou mesmo formação acadêmica,no seu Blog na página inicial quando clicamos SOBRE,não era pra ter sua biografia ou ter no mínimo um currículo seu? pois bem meu querido Ali, não tem!ou meu computador está dando erro,também posso estar muito equivocado,ou simplesmente não existe!
Eu não teria vergonha nem uma em aprender digitar,fazer Ctrl+c ou Ctrl+v porque aprender faz parte do meu vocabulário e estou sempre aberto a criticas construtivas.
Agora,o senhor poderia nos dizer Sobre sua formação,só pra quando lermos o seu blog sabermos qual o refinamento da pessoa que nos escreve.
Sem mágoas,um grande Abraço Senhor Ali.
Ele nao tem formacao musical... e dai??? ja foi a medicos que compram o diploma!
ExcluirCaríssimo Senhor,
ResponderExcluirconfesso que me senti bastante triste e ofendido pela sua crítica.
Devo lhe dizer que realmente tenho a convicção que fizemos um ótimo trabalho no concerto em questão.
Tocamos na Bachiana, e digo isso por toda a orquestra, pelo prazer de poder tocar com o Maestro João Carlos, e poder testemunhar a cada ensaio, sua musicalidade, e principalmente sua coragem. Coragem essa de ser fiel a uma visão musical própria. Característica essa, aliás, que o acompanhou por toda sua vida musical. Característica essa que lhe garantiu reconhecimento mundial. E já que foi falado em seu comentário anterior sobre o “google”, tive a curiosidade, e encontrei 21,9 mil referencias sobre o senhor. Devo salientar que sobre o Maestro Joao Carlos Martins no mesmo “google” recebi mais de 3 milhões de referencias. Mas com certeza isso não deve significar nada não é?!
Continuando, essa mesma coragem em criar uma concepção própria nos coloca desafios como músicos a cada instante, cada solo, cada trecho das obras, e é isso que nos move.
Sinceramente é um prazer sem igual participar desse processo de criação. Seria interessante se o senhor pudesse assistir a um de nossos ensaios. Com certeza entenderia do que estou falando.
É claro que as pessoas não são obrigadas a gostar dessa concepção musical.
Não. O senhor está equivocado. Empenhamos toda nossa técnica, qualidade musical, concentração, para seguir fielmente a visão do Maestro.
A magia em tudo isso é que mesmo assim ainda nos sobra liberdade, para participarmos da criação. Talvez isso seja recebido de forma equivocada por pessoas como o senhor.
Finalmente, não somos uma orquestra perfeita. Mas somos uma Orquestra, trabalhamos muito, e com prazer, para podermos fazer concertos como este.
Infelizmente às vezes, não conseguimos agradar pessoas como o senhor, mas as outras 2000 pessoas saíram satisfeitas.
Sim! Imagino sua situação! Como é difícil, entre milhares de pessoas, ser o único com cultura, com bom gosto! Sinto muito pelo senhor.
Enfim! Uma crítica para ser esquecida.
Edson Beltrami
1ª Flauta Solo da Orquestra Filarmônica Bachiana.
http://www.miyazawa.com/artists/miyazawas-artists/latin-america/edson-beltrami/
OS: Continuando a brincadeira, pode encontrar mais detalhes sobre mim no Google (170 mil referências).
Caro Sr. Ali,
ResponderExcluirMais um equivoco seu ...
Leonardo Martinelli foi a PRIMEIRA PESSOA que foi apontado por mim longo depois da execução na última nota da obra dele. O compositor estava na primeira fileira do CORO logo atras dos trompetes, ficou de pé (onde estava o Sr.?) ...
Espero que você tem outro compromisso neste domingo às 17h00 (quando a Bachiana fará o seu 2º concerto oficial da temporada 2013 na Sala SP), para não reportar ainda outros equívocos no seu Blog ...
John Boudler
bou@amcham.com.br
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirCaro John, Posso estar equivocado , mas escrever uma frase dessas: "Espero que você tem outro compromisso neste domingo às 17h00" . Acho que vc quis dizer : espero que você tenha outro compromisso no Domingo às 17h00. Cuidado com o português caro John.
ResponderExcluirDear Mr. Ayache,
ResponderExcluirWhy not address the content of Mr. Boudler's response instead of criticizing his grammar? Perhaps you found yourself at a loss for a plausible argument and therefore opted to take the "low road?" John Boudler isn't Brazilian, yet I'd say he does quite well in Portuguese. Do you fare as well in English?
O senhor tem todo direito de não ter gostado do nosso concerto na terça-feira. Respeito a sua crítica, porém achei desnecessário esse desprezo gratuito e barato. Fica feio para um jornalista do seu nível cultural.
Matthew Thorpe, violinista
P.S. A palavra "domingo" se escreve com letra maiúscula? Não sabia!
Caro Mattthew Thorpe, se você observar meu texto verá que escrevi Domingo com letra maiúscula, quem escreveu em minúscula foi o maestro John.
ResponderExcluirPois é... Deve ter sido lapso seu. Cuidado com o português caro Ali! Principalmente quando for criticar os outros.
ResponderExcluirEnfim, esse blog era para discutir o que mesmo?
Parem com essa ofensas, o cara faz esse blog por intuido de ajudar a arte
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