NOTAS OPERÍSTICAS: ACABOU A LUA DE MEL, SALA SÃO PAULO E O INGRESSO DA HORA E NOVOS COMPOSITORES.
Theatro Municipal de São Paulo, foto internet
Acabou a lua de mel: A relação do maestro John Neschling com a Secretaria Municipal de Cultura azedou. As verbas que o maestro esperava para fazer suas montagens no segundo semestre estão com valores bem abaixo do esperado. A implantação da Fundação do Teatro Municipal deve ficar para o ano que vem. Como escrevi em tempos pretéritos, fazer concerto é fácil, ópera demanda muito mais esforço.
Sala São Paulo, foto Internet
Sala São Paulo e o Ingresso da Hora: A "genial ideia" de praticamente acabar com o ingresso da hora mostra suas consequencias: cadeiras vazias em grande número são cada vez mais a regra nas apresentações da OSESP na Sala São Paulo. O ingresso da hora era uma forma de inclusão social, conversei com o secretário estadual da Cultura , Marcelo Mattos Araujo, sobre o assunto e ele nem sequer sabia do ocorrido, prometeu averiguar e ficou por isso mesmo. Parabéns à direção da OSESP, mais uma vez vocês se superaram.
Foto Internet
Novos compositores: Muitas orquestras brasileiras estão fazendo encomendas para novos compositores brasileiros, isso é interessante. Das peças que ouvi só tem música tentando ser moderninha, sobram sons esquisitos e chatos. As melodias foram esquecidas e a emoção que a música transmite se transformou em barulho. Os gênios ficaram no passado e alguns deles estão na foto acima.
Ali Hassan Ayache
Acabou a lua de mel: A relação do maestro John Neschling com a Secretaria Municipal de Cultura azedou. As verbas que o maestro esperava para fazer suas montagens no segundo semestre estão com valores bem abaixo do esperado. A implantação da Fundação do Teatro Municipal deve ficar para o ano que vem. Como escrevi em tempos pretéritos, fazer concerto é fácil, ópera demanda muito mais esforço.
Sala São Paulo, foto Internet
Sala São Paulo e o Ingresso da Hora: A "genial ideia" de praticamente acabar com o ingresso da hora mostra suas consequencias: cadeiras vazias em grande número são cada vez mais a regra nas apresentações da OSESP na Sala São Paulo. O ingresso da hora era uma forma de inclusão social, conversei com o secretário estadual da Cultura , Marcelo Mattos Araujo, sobre o assunto e ele nem sequer sabia do ocorrido, prometeu averiguar e ficou por isso mesmo. Parabéns à direção da OSESP, mais uma vez vocês se superaram.
Foto Internet
Novos compositores: Muitas orquestras brasileiras estão fazendo encomendas para novos compositores brasileiros, isso é interessante. Das peças que ouvi só tem música tentando ser moderninha, sobram sons esquisitos e chatos. As melodias foram esquecidas e a emoção que a música transmite se transformou em barulho. Os gênios ficaram no passado e alguns deles estão na foto acima.
Ali Hassan Ayache
Comentário de Sergio Roberto Oliveira no facebook:
ResponderExcluirSergio Roberto de Oliveira Caro Ayache, infelizmente o número de encomendas de obras para novos compositores ainda é muito pequena. Não estou concordando com sua opinião sobre as obras mas, certamente, para uma obra genial, dezenas de outras devem ser criadas e tocadas. Assim foi no passado. E assim será no futuro.
Usando um exemplo dado pelo próprio Neschling em entrevistas concedidas à imprensa quando foi escolhido para dirigir o Teatro: dirigir o Barcelona é fácil, mas venha cá dirigir o XV de Piracicaba. Não há Pepe Guardiola que dê jeito. Ele, que fala tanto em"excelência", tem sido "excelente" em sua ausência do Teatro Municipal. Raras vezes é visto circulando por lá. Deve estar procurando a "excelência" em algum país do exterior. E se você quer saber, essa Fundação, do jeito que está, não sai é nunca. Vai continuar tudo a mesma...
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