O GIGANTISMO DE BEETHOVEN NA SALA SÃO PAULO, COM A MÁGICA DE HÉLÈNE GRIMAUD. CRÍTICA DE MARCELO LOPES PEREIRA NO BLOG DE ÓPERA E BALLET.
Hélène Grimaud, Foto Internet
Falar do gigantismo de Beethoven no Concerto nº 5 opus: 73, conhecido como “Imperador” é absolutamente redundante, é um verdadeiro “Himalaia musical” representando um ápice musical que dificilmente será alcançado nos próximos séculos...
Acompanhei todas as récitas da pianista Grimaud,
e sua presença no palco é algo quase transcendental, com uma energia e
mágica que só grandes artistas conseguem exprimir, minha sensibilidade auditiva
foi tão estimulada que eu cheguei ao ponto de escutar a respiração das pessoas
que estavam próximas...
Nesses recitais o que percebi, em minha
humilde opinião, foi uma grande artista que se entrega de corpo e alma a música,
com dedilhados mágicos ao piano, que transcendem toda a técnica. Ela tocou o piano com tamanha desenvoltura e tirou dele uma musicalidade tão brilhante que
tive a sensação quase atemporal durante o concerto, que pareceu terminar muito,
mas muito rapidamente. O envolvimento quase mágico fez com que a orquestra
passasse quase despercebida para mim em alguns momentos, porém a OSESP
teve um de seus melhores desempenhos dos últimos tempos e cresceu muito na
presença de Grimaud, respondendo à altura da mesma.
Tive a oportunidade de assistir a todas
as récitas. A cada concerto que acompanhei o envolvimento dela com a orquestra
e público foi diferente e sinceramente não sei dizer qual foi a melhor récita,
porém a cada dia tive sentimentos e sensações difíceis de serem explicados em
tão poucas linhas.
Porém no último dia, senti muito, o lado humano nobre e luminoso da
Grimaud, cuja beleza interior certamente supera em muito sua beleza física e
musical. Todos que assistiram e participaram de algum desses concertos
certamente guardarão no coração e na alma esse tesouro que nem as traças e a
ferrugem podem consumir e nenhum ladrão poderá roubar...
Falar do gigantismo de Beethoven no Concerto nº 5 opus: 73, conhecido como “Imperador” é absolutamente redundante, é um verdadeiro “Himalaia musical” representando um ápice musical que dificilmente será alcançado nos próximos séculos...
Por Marcelo Lopes Pereira, amante da música, das artes e da
cultura.
Meu Deus, mas vamos parar com essa incapacidade total, como pode uma critca assim?
ResponderExcluirEle cita que foi em todas as recitas, será que ele sabe o que significa recita?
Caro Ali melhor voce criar um post expicando certas coisas. Estao desinformando um publico já desinformado...
Como pode um pianista recitar algo?????????
Recitar: v.t. Ler em voz alta: recitar orações.
Dizer o que se aprendeu de cor: recitar uma poesia.
Música Cantar ou executar um recitativo.