A AGITADA NOITE PAULISTANA E O CONCERTO PARA VIOLINO DE TCHAIKOVSKY. CRÍTICA DE ALI HASSAN AYACHE NO BLOG DE ÓPERA E BALLET.
A noite agitada em São Paulo por estudantes revoltados contra o aumento das passagens de ônibus não esvaziou a Sala São Paulo, mas não se viu uma sala lotada, há tempos que a sala não lota para a felicidade da administração. Estes gostam de elitizar a música clássica: ingressos com aumentos anuais e preços abusivos, fim do ingresso da hora, encomendas de novas obras para compositores inexpressivos , programas chatos e sem ligação um com o outro e trabalho exaustivo dos músicos. Essa é a cara da OSESP 2013. A prioridade da administração são os assinantes ricaços , as madames emperequetadas a venda de sorvete italiano.
Sibelius,foto Internet
Pouco menos de mil pessoas assistiram ao concerto do último dia 06/06/2013 , no programa uma bela obra, Jean SIBELIUS ,Sinfonia nº 1 em Mi Menor, Op.39 e um concerto para violino magistral, Pyotr I. TCHAIKOVSKY ,Concerto Para Violino em Ré Maior, Op.35 com regência de Giancarlo Guerrero e solos de Eugene Ugorski.
A abertura da sinfonia de Sibelius se da com um belo solo de clarinete, algo incomum no mundo das sinfonias. A música do compositor finlandês é forte, impactante , com motivos e temas contrastantes que evoluem constantemente. Inspirada nas sinfonias de Tchaikovky possui linguagem própria com temas econômicos e profundos. A regência de Guererro , apesar de espalhafatosa, o homem adora uma firula no tablado, é precisa e capta a essência da música de Sibelius. A musicalidade da OSESP se mostrou uniforme com solos excelentes e naipes entrosados.
Tchaikovsky, foto Internet
O Concerto Para Violino em Ré Maior, Op.35 de Tchaikovsky é um dos mais difíceis de ser tocado pelo solista. Exige técnica apurada e sensibilidade para não se perder nas complexas e belas melodias. A emoção ao ouvi-lo sendo executado ao vivo é inexplicável, acontece poucas vezes sentir a música envolver tanto e dizer muito. Somente um compositor homossexual consegue tal sensibilidade em temas e melodias tão expressivas. Não sei como o solista e a se comportaram, também não me interessa, a música de Tchaikovsky emocionou e tocou no fundo da alma.
Ali Hassan Ayache
Sibelius,foto InternetPouco menos de mil pessoas assistiram ao concerto do último dia 06/06/2013 , no programa uma bela obra, Jean SIBELIUS ,Sinfonia nº 1 em Mi Menor, Op.39 e um concerto para violino magistral, Pyotr I. TCHAIKOVSKY ,Concerto Para Violino em Ré Maior, Op.35 com regência de Giancarlo Guerrero e solos de Eugene Ugorski.
A abertura da sinfonia de Sibelius se da com um belo solo de clarinete, algo incomum no mundo das sinfonias. A música do compositor finlandês é forte, impactante , com motivos e temas contrastantes que evoluem constantemente. Inspirada nas sinfonias de Tchaikovky possui linguagem própria com temas econômicos e profundos. A regência de Guererro , apesar de espalhafatosa, o homem adora uma firula no tablado, é precisa e capta a essência da música de Sibelius. A musicalidade da OSESP se mostrou uniforme com solos excelentes e naipes entrosados.
Tchaikovsky, foto InternetO Concerto Para Violino em Ré Maior, Op.35 de Tchaikovsky é um dos mais difíceis de ser tocado pelo solista. Exige técnica apurada e sensibilidade para não se perder nas complexas e belas melodias. A emoção ao ouvi-lo sendo executado ao vivo é inexplicável, acontece poucas vezes sentir a música envolver tanto e dizer muito. Somente um compositor homossexual consegue tal sensibilidade em temas e melodias tão expressivas. Não sei como o solista e a se comportaram, também não me interessa, a música de Tchaikovsky emocionou e tocou no fundo da alma.
Ali Hassan Ayache
Ali, acredito que algumas as linguas ferinas irão mais uma vez detoná-lo nessa crítica...
ResponderExcluirHoje e amanhã irei na OSESP, e um programa desse calibre com muitos lugares vazios é espantoso, acredito que a confusão na cidade teve um peso determinante nas cadeiras vagas !
pequena correção, o Sibelius começa com um belo solo de clarinete, e não de violino. Obrigado.
ResponderExcluirNão entendi "somente um compositor homossexual consegue tal sensibilidade". Deixa pra lá, talvez eu não seja tão sensível assim para entender isso.
Realmente , começa com um solo de clarinete. ja esta corigido. obgdo
ExcluirQual o seu preconceito com os heteros? voce pode ser denunciado!!!
ResponderExcluirAli Hassan Ayache, não sou homofóbico, nem tenho nada contra a opção sexual de ninguém, mas a frase: "Somente um compositor homossexual consegue tal sensibilidade em temas e melodias tão expressivas." Foi a mais infeliz que já li neste blog.
ResponderExcluirTive a felicidade de escolher esse programa pra ver,sozinho, nessa cidade capitalista de ser,me dei de presente um programa diferente e caro.E foi a melhor escolha.É a primeira vez que leio seu blog que agora me tornarei um leitor diário,assim como,começarei ir mais ao teatro,mais o preços infelizmente são pesados pro bolso de um não burgues como eu.Realmente vi as madames bonitona com seus respectivos,tive o prazer de rever um amigo de trabalho, que também estava com sua senhora madame, que me falou do Sr. e do seu blog.A música me envolveu,arrepiou e me deixou mais leve pra seguir pra noite solitária de São Paulo.Sem dúvida ficarei me atualizando pelo seu blog pra saber o que ocorre na espera desse mundo cultural de Sp.
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