NELSON FREIRE RETORNA AOS PALCOS EM CONCERTO DA ORQUESTRA PETROBRAS SINFÔNICA.




Programa regido por Isaac Karabtchevsky traz obras de Beethoven e Chopin. Concerto será na sexta (28), no Theatro Municipal do Rio de Janeiro
Após passar um período afastado dos palcos, o pianista brasileiro Nelson Freire volta a se apresentar em concerto ao lado da Orquestra Petrobras Sinfônica. A apresentação faz parte da série Djanira e será às 20h de sexta-feira (28), no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.
O programa regido por Isaac Karabtchevsky tem obras de Beethoven como as aberturas de Coriolano (op. 62), Prometheus (op. 43) e Leonora, Abertura no. 3 (op 72B), esta última composta pelo alemão, baseada no argumento do bailarino Salvatore Viganò. O repertório traz também o Concerto para piano e orquestra, em lá menor (op. 54) de Robert Schumann.
OS ARTISTAS
Nelson Freire: Nascido em 1944, na cidade mineira de Boa Esperança, desde menino mostrou excepcional talento para a música e para o piano. Ex-aluno de Nise Obino e Lúcia Branco, às quais deve a sólida educação musical e pianística que obteve no Brasil, Nelson fez sua primeira apresentação pública aos cinco anos de idade, tocando a Sonata K.331, de Mozart. Aos 12, interpretando o Concerto Imperador de Beethoven, foi premiado no Primeiro Concurso Internacional de Piano do Rio de Janeiro, de cuja comissão julgadora participavam Guiomar Novaes, Marguerite Long e Lili Kraus. Esse prêmio lhe valeu uma bolsa de estudos do governo brasileiro para prosseguir sua formação musical em Viena, sob orientação de Bruno Seidlhofer. A carreira internacional do artista teve início em 1959 e em 1964, foi o vencedor do Concurso Internacional Vianna da Motta, em Portugal, e conquistou a Medalha Dinu Lipatti, que lhe foi conferida pelo certame inglês de mesmo nome. Ao longo de mais de cinco décadas de dedicação à música, o pianista tocou com inúmeros regentes ilustres, como Pierre Boulez, Riccardo Chailly, Charles Dutoit, Kurt Masur, Rudolf Kempe, John Nelson, Seiji Ozawa, Michel Plasson, André Previn, Gennady Rozhdestvensky e Hugh Wolff. A discografia do pianista inclui registros para os selos Sony/CBS, Teldec, DGG, IPAM e London. Em 2002, Nelson Freire foi nomeado Solista do Ano pela associação francesa Victoires de La Musique, e em janeiro de 2005 foi agraciado com a distinção Victoire d’Honneur especial pelo conjunto de sua carreira. Em 2003, o cineasta João Moreira Salles estreou o documentário “Nelson Freire – um filme sobre um homem e sua música”, comovente retrato do pianista, de sua vida e sua arte. A imprensa internacional aclamou-o como um dos grandes do nosso tempo e não cessa de compará-lo a figuras lendárias como Rachmaninoff, Cortot, Hofmann, Rubinstein e Gould.
Isaac Karabtchevsky: Isaac Karabtchevsky é Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Petrobras Sinfônica desde 2004. Entre 1988 e 1994 atuou como diretor artístico da Orquestra Tonkünstlerde Viena, onde foi o primeiro artista brasileiro a receber, do governo da Áustria, a comenda Grande Mérito à Cultura. De 1995 a 2001 foi Diretor Artístico do Teatro La Fenice, de Veneza. Entre 2004 e 2009 também atuou como diretor artístico da Orchestre Natioal des Pays de la Loire (ONPL), na França, onde recebeu a comenda internacional de Chevalier des Arts et des Lettres. De 1969 a 1996, dirigiu a Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB). Esteve diante de importantes orquestras por todo o mundo e foi também Diretor Artístico do Theatro Municipal de São Paulo. Desde 2000, Karabtchevsky dirige anualmente na Itália, no Musica Riva Festival, masterclasses para regentes do mundo inteiro. No MIMO, realiza gratuitamente o mesmo curso com enorme sucesso. Ao lado de Roberto Marinho e Péricles de Barros, foi o criador do Projeto Aquarius, o maior movimento de popularização da música clássica no Brasil. Em 2011 assumiu a direção artística do Instituto Baccarelli, uma instituição única no Brasil, formada na maior comunidade carente de São Paulo e que conta com quatro orquestras sinfônicas, entre elas a Orquestra de Heliópolis, e 17 corais. Isaac Karabtchevsky foi considerado pelo jornal inglês The Guardianum dos “ícones vivos” do Brasil.
Sobre a Orquestra: Aos 41 anos, a Orquestra Petrobras Sinfônica se consolida como uma das mais conceituadas do país e ocupa um lugar de prestígio entre os maiores conjuntos musicais da América Latina. Criada pelo maestro Armando Prazeres, a orquestra conta com uma formação de mais 80 instrumentistas e tem como Diretor Artístico e Regente Titular o maestro Isaac Karabtchevsky, o mais respeitado regente brasileiro e um nome consagrado no panorama internacional. A orquestra realiza a maior parte de sua temporada no Rio de Janeiro com suas séries tradicionais que homenageiam grandes nomes da pintura brasileira: Djanira e Portinari; além das séries Mestre Athayde, com concertos gratuitos nas igrejas do Rio, da Série Metrônomo, que apresenta concertos didáticos para alunos da rede pública.
Modelo de gestão: A Associação Orquestra Pró Música do Rio de Janeiro, entidade que administra a orquestra, possui uma proposta administrativa inovadora, sendo a única orquestra do país gerida por seus próprios músicos.
Sustentabilidade: Desde 2009, a emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE) gerada pelos espetáculos da Orquestra Petrobras Sinfônica é quantificada e neutralizada por meio do plantio e manutenção de árvores nas áreas rurais do Estado do Rio.
Sobre a PETROBRAS: A Petrobras patrocina a Orquestra Petrobras Sinfônica há 26 anos. A principal frente de atuação do patrocínio cultural da companhia é o Petrobras Cultural. Completando dez anos em 2013, é o maior programa de patrocínio cultural já lançado no país. A Petrobras busca contribuir para o fortalecimento das oportunidades de criação, produção, difusão e fruição da cultura brasileira, para a ampliação do acesso dos cidadãos aos bens culturais e para a formação de novas plateias.
Outros Apoios e Patrocínios: A Petrobras Sinfônica conta ainda com os apoios culturais de: Avianca, WineBrands, Metrô Rio, Consulado da Argentina, Porto Bay Hotels e Rádio MEC FM.
Programa
Isaac Karabtchevsky, regente
Nelson Freire, piano
Ludwig Van Beethoven
Abertura Coriolano
Abertura Prometheus
Abertura no. 3 - Leonora
Robert Schumann
Concerto para piano e orquestra, em lá menor, op. 54
Serviço
Data: 28 de junho (sexta-feira)
Horário: 20h
Local: Theatro Municipal do Rio de Janeiro - Praça Marechal Floriano, s/nº, Centro, Rio de Janeiro
Telefones: (21) 2332-9191 ou (21) 2332-9238
Ingressos: R$ 96 (platéia e balcão nobre); R$ 50 (balcão simples); R$ 20 (galeria); R$ 576 (camarote e frisa). – INGRESSOS ESGOTADOS
Desconto de 50% para portadores de necessidades especiais, idosos e estudantes.
Capacidade: 2.236 lugares
Ingressos à venda na bilheteria e no site www.ingresso.com.br
Classificação etária: livre

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