"DIVERTIMENTO" , DE MARLOS NOBRE , EM SOLO PRÓPRIO.
A escritura da obra é marcadamente politonal com utilização de recursos dodecafônicos e passagens de tonalidade expandida.
DIVERTIMENTO PARA PIANO E ORQUESTRA, Opus 14 (1963) – MARLOS NOBRE
Esta obra foi escrita em 1963 durante a permanência de Marlos Nobre no Centro de Altos Estudios Musicales, onde trabalhou composição com Alberto Ginastera, Messiaen, Dallapiccola e Malipiero.
A obra foi escrita especialmente para o Concurso Ernesto Nazareth da Academia Brasileira de Música em 1963 no qual obteve o 1º Prêmio por unanimidade. O Divertimento está escrito com um caráter virtuosístico para o solista e para a orquestra, em uma forma bastante concentrada de um concerto em 3 movimentos utilizando temas e reminiscências de Ernesto Nazareth. A escritura da obra é marcadamente politonal com utilização de recursos dodecafônicos e passagens de tonalidade expandida.
O 1º movimento é construído em forma Sonata bastante condensada, com uma Introdução, Exposição, seguido por um Desenvolvimento, Reexposição e Coda. Temas de Nazareth como dos tangos “Tenebroso” e “Odeon” recebem aqui um tratamento politonal (inicio da obra) e serial (diálogos entre o piano e a percussão notadamente).
O 2º movimento utiliza as primeira notas da valsa “Elegantíssima” de Nazareth, a partir da qual é elaborada uma longa melodia na mão esquerda do pianista, com um tratamento harmônico acentuadamente politonal levando a um episódio agitado e virtuosístico, voltando ao tema do início, desta vez apresentado pelos solistas da orquestra (flauta, oboé e clarineta).
O 3º movimento, Vivo é o mais virtuosístico da obra no qual o compositor usa o refrão do tango “Brejeiro” de Nazareth exposto no início, para criar em seguida uma série de variações em forma de Rondo, levando paulatinamente e de maneira dosada a um clímax sonoro e rítmico final em passagens pianísticas de intensa virtuosidade. A obra conclui em uma breve Coda de efeito alucinante.
ORQUESTRA FILARMÔNICA BACHIANA SESI-SP
Regência: Maestro João Carlos Martins
Solista: Maestro Marlos Nobre (piano)
PROGRAMA
Mozart
Sinfonia Concertante (último movimento)
Samuel Hanzem
Concerto para Chico Trompa
Mozart
Concerto para Flauta e Harpa (último movimento)
W. Friedmann Bach
Concerto para cravo e orquestra
Marlos Nobre
Divertimento para Piano e Orquestra – Op. 14
1. Vivo
2. Lento
3. Molto Vivo
- 1º Prêmio Concurso Ernesto Nazareth 1963 da Academia Brasileira de Música)
Marlos Nobre
Nasceu em Recife em 1939. Em 1960, venceu o 1ª Prêmio do Concurso Música e Músicos do Brasil no Rio de Janeiro, com seu “Trio para piano, violino e cello” que o lança nacionalmente. Em 1963/64, bolsista da Fundação Rockefeller, estuda com Ginastera, Messiaen, Dallapiccola e Malipiero no Di Tella em Buenos Aires. Escreve então suas “Variações Rítmicas”, “Divertimento” e “Ukrinmakrinkrin”, obras vencedoras na Tribuna Internacional de Compositores da UNESCO em Paris, em 1966, 1968 e 1970, as quais o projetam internacionalmente.
Recebe o Prêmio UNESCO pela sua obra “In Memoriam” para orquestra em 1972 a assina contrato com a Phillips Phonogram e com a EMI Angel para o lançamento de gravações de suas obras. Em 1977, a Deutsche Grammophon lança o disco “Marlos Nobre Piano Works” com o pianista Roberto Szidon. Em 1994, a Lemán Suíça lança o CD duplo com suas obras orquestrais, vocais e camerísticas, destacado pela Fanfare USA, Le Monde de la Musique, Paris e Times London.
Recebeu 25 primeiros prêmios nacionais e internacionais sendo o mais recente o cobiçado prêmio “Tomás Luís de Victoria” na Espanha, em 2004. Na ocasião, é lançado na Espanha o livro de Tomás Marco sobre sua obra, estilo e técnicas, no qual o autor afirma ser Nobre o mais importante compositor de todo o Continente Ibero-americano. Officier des Arts et Lettres, France, Doutor Honoris Causa Universidade de Pernambuco, Professor Visitante das Universidades de Yale, Indiana, Juilliard School.
Seu catálogo atual abrange 240 obras em praticamente todos os gêneros musicais sendo suas obras editadas pela Max Eschig, Hnri Lémoine, Boosey & Hawkes e atualmente Marlos Nobre Edition, gravadas em cerca de 150 CDs editados no exterior e no Brasil. Nomeado a partir de Julho 2013 como Regente Titular da Orquestra Sinfônica de Recife.
Sala São Paulo
Pça Júlio Prestes, s/no.
Dia 30 de julho de 2013, terça-feira, às 21h.
Ingressos a R$ 20,00 e R$ 10,00
Fonte: http://www.movimento.com/
DIVERTIMENTO PARA PIANO E ORQUESTRA, Opus 14 (1963) – MARLOS NOBRE
Esta obra foi escrita em 1963 durante a permanência de Marlos Nobre no Centro de Altos Estudios Musicales, onde trabalhou composição com Alberto Ginastera, Messiaen, Dallapiccola e Malipiero.
A obra foi escrita especialmente para o Concurso Ernesto Nazareth da Academia Brasileira de Música em 1963 no qual obteve o 1º Prêmio por unanimidade. O Divertimento está escrito com um caráter virtuosístico para o solista e para a orquestra, em uma forma bastante concentrada de um concerto em 3 movimentos utilizando temas e reminiscências de Ernesto Nazareth. A escritura da obra é marcadamente politonal com utilização de recursos dodecafônicos e passagens de tonalidade expandida.
O 1º movimento é construído em forma Sonata bastante condensada, com uma Introdução, Exposição, seguido por um Desenvolvimento, Reexposição e Coda. Temas de Nazareth como dos tangos “Tenebroso” e “Odeon” recebem aqui um tratamento politonal (inicio da obra) e serial (diálogos entre o piano e a percussão notadamente).
O 2º movimento utiliza as primeira notas da valsa “Elegantíssima” de Nazareth, a partir da qual é elaborada uma longa melodia na mão esquerda do pianista, com um tratamento harmônico acentuadamente politonal levando a um episódio agitado e virtuosístico, voltando ao tema do início, desta vez apresentado pelos solistas da orquestra (flauta, oboé e clarineta).
O 3º movimento, Vivo é o mais virtuosístico da obra no qual o compositor usa o refrão do tango “Brejeiro” de Nazareth exposto no início, para criar em seguida uma série de variações em forma de Rondo, levando paulatinamente e de maneira dosada a um clímax sonoro e rítmico final em passagens pianísticas de intensa virtuosidade. A obra conclui em uma breve Coda de efeito alucinante.
ORQUESTRA FILARMÔNICA BACHIANA SESI-SP
Regência: Maestro João Carlos Martins
Solista: Maestro Marlos Nobre (piano)
PROGRAMA
Mozart
Sinfonia Concertante (último movimento)
Samuel Hanzem
Concerto para Chico Trompa
Mozart
Concerto para Flauta e Harpa (último movimento)
W. Friedmann Bach
Concerto para cravo e orquestra
Marlos Nobre
Divertimento para Piano e Orquestra – Op. 14
1. Vivo
2. Lento
3. Molto Vivo
- 1º Prêmio Concurso Ernesto Nazareth 1963 da Academia Brasileira de Música)
Marlos Nobre
Nasceu em Recife em 1939. Em 1960, venceu o 1ª Prêmio do Concurso Música e Músicos do Brasil no Rio de Janeiro, com seu “Trio para piano, violino e cello” que o lança nacionalmente. Em 1963/64, bolsista da Fundação Rockefeller, estuda com Ginastera, Messiaen, Dallapiccola e Malipiero no Di Tella em Buenos Aires. Escreve então suas “Variações Rítmicas”, “Divertimento” e “Ukrinmakrinkrin”, obras vencedoras na Tribuna Internacional de Compositores da UNESCO em Paris, em 1966, 1968 e 1970, as quais o projetam internacionalmente.
Recebe o Prêmio UNESCO pela sua obra “In Memoriam” para orquestra em 1972 a assina contrato com a Phillips Phonogram e com a EMI Angel para o lançamento de gravações de suas obras. Em 1977, a Deutsche Grammophon lança o disco “Marlos Nobre Piano Works” com o pianista Roberto Szidon. Em 1994, a Lemán Suíça lança o CD duplo com suas obras orquestrais, vocais e camerísticas, destacado pela Fanfare USA, Le Monde de la Musique, Paris e Times London.
Recebeu 25 primeiros prêmios nacionais e internacionais sendo o mais recente o cobiçado prêmio “Tomás Luís de Victoria” na Espanha, em 2004. Na ocasião, é lançado na Espanha o livro de Tomás Marco sobre sua obra, estilo e técnicas, no qual o autor afirma ser Nobre o mais importante compositor de todo o Continente Ibero-americano. Officier des Arts et Lettres, France, Doutor Honoris Causa Universidade de Pernambuco, Professor Visitante das Universidades de Yale, Indiana, Juilliard School.
Seu catálogo atual abrange 240 obras em praticamente todos os gêneros musicais sendo suas obras editadas pela Max Eschig, Hnri Lémoine, Boosey & Hawkes e atualmente Marlos Nobre Edition, gravadas em cerca de 150 CDs editados no exterior e no Brasil. Nomeado a partir de Julho 2013 como Regente Titular da Orquestra Sinfônica de Recife.
Sala São Paulo
Pça Júlio Prestes, s/no.
Dia 30 de julho de 2013, terça-feira, às 21h.
Ingressos a R$ 20,00 e R$ 10,00
Fonte: http://www.movimento.com/
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