TMSP ABRE TEMPORADA LÍRICA: "AIDA" , DE VERDI.

Ópera reúne três grupos artísticos do Theatro e terá 10 récitas durante o mês de agosto.
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A ópera Aida, de Giuseppe Verdi, abre a Temporada Lírica 2013 do Theatro Municipal de São Paulo. No palco estarão três grupos artísticos da instituição: a Orquestra Sinfônica Municipal, sob regência do maestro John Nechling, o Balé da Cidade de São Paulo e o Coral Lírico, numa produção que reúne ao todo 276 profissionais, entre músicos, bailarinos e atores.
Marco Gandini, que há mais de duas décadas assina produções nas principais salas de ópera da Itália, como o Teatro alla Scala de Milão, a Ópera de Roma e o Teatro San Carlo, será o diretor cênico do espetáculo. Os cenários são de Italo Grassi, os figurinos de Simona Morresi, o desenho de luz de Valerio Tiberi e a coreografia de Marco Barriel.
O elenco, já em ritmo intenso de ensaios, conta com Maria Billeri (Aída), Tuija Knihtlä e Laura Brioli (Amneris), Anthony Michaels-Moore e Rodrigo Esteves (Amonasro), Gregory Kunde e Stuart Neill (Radamés), Luiz-Ottavio Faria (Ramphis), Carlos Eduardo Marcos (Ramphis/Faraó), Lukas D’Oro (Faraó), Laryssa Alvarazi (sacerdotessa) e Gilberto Chaves (mensageiro). Coral Lírico do Theatro Municipal e Balé da Cidade de São Paulo. Orquestra Sinfônica Municipal.
“Reunir um elenco para Aída é sempre difícil, especialmente no ano em que se comemora o bicentenário de Verdi. Não tenho dúvidas de que esta AIDA será um acontecimento na nossa história lírica recente. Com a ajuda incansável de toda a nossa equipe no Theatro e com o apoio que recebemos da Prefeitura de São Paulo e da Secretaria de Cultura, caminhamos a passos largos para entrarmos no rol das grandes casas de ópera do mundo”, afirma John Neschling.

Histórico
Aida foi apresentada pela primeira vez na Itália no Teatro alla Scala, em Milão. Verdi, então com 58 anos, foi chamado ao palco 32 vezes para receber os aplausos efusivos do público presente. A ópera havia estreado um ano antes, no Cairo, comissionada pelo quediva (vice-rei) egípcio, que com tal iniciativa acabou por imortalizar as históricas disputas entre Egito e Etiópia em uma das obras mais famosas do repertório lírico até os dias de hoje. Com seus personagens egípcios e etíopes cantando em italiano, Verdi conseguiu superar em popularidade todos os demais exemplares da grand opera, gênero tipicamente francês.
O caminho até que Verdi se decidisse pela criação da obra encomendada, porém, não foi fácil. Após recusas iniciais, ele acabou procurado pelo libretista Camille Du Locle, que havia recebido a sinopse por meio de um emissário do reino egípcio. Dois argumentos pesaram em sua decisão: o fato de o texto ter como um de seus autores o próprio quediva (uma informação que depois se revelaria falsa, pois tinha apenas o intuito de estimulá-lo a aceitar o pedido) e pagamento de 150 mil francos de ouro. Assim, finalmente, em junho de 1870, Du Locle escreveu a primeira versão do libreto, supervisionado por Verdi, em francês. Em seguida, o libretista italiano Antonio Ghislanzoni fez a tradução e finalizou a obra, colocando a ação em versos.

Sinopse
Em Mênfis, Egito, o guerreiro Radamés é designado chefe das tropas de seu país para combater a iminente invasão etíope. Amneris, filha do faraó, ama-o, desconfiando que sua escrava, Aída, do país inimigo, seja a preferida do coração de Radamés. Esta, por sua vez, divide-se entre o amor pelo guerreiro e a fidelidade à Etiópia, liderada por seu pai, Amonasro, que prepara o contra-ataque. As reviravoltas no conflito e no triângulo amoroso se sucedem a partir de então.

Ficha de serviço
- Orquestra Sinfônica Municipal
- Coral Lírico Municipal
- Balé da Cidade de São Paulo

Regente – John NeschlingDireção cênica – Marco GandiniCenografia – Italo GrassiFigurinos – Simona MorresiDesenho de luz – Valerio TiberiCoreografia – Marco Barriel
Elenco
Aida – Maria Billeri (09, 13, 17, 20, 22, 25) / (11, 15, 18, 24)
AmnerisTuija Knihtlä (09, 13, 17, 20, 22, 25) / Laura Brioli (11, 15, 18, 24)
AmonasroAnthony Michaels-Moore (09, 11, 15, 18, 22, 25) / Rodrigo Esteves (13, 17, 20, 24)
Radamés - Gregory Kunde (09, 17, 20, 22, 25) / Stuart Neill (11, 13, 15, 18, 24)
RamphisLuiz-Ottavio Faria (09, 11, 13, 15, 18, 20, 22, 25) / Carlos Eduardo Marcos (17, 24)
FaraóCarlos Eduardo Marcos (09, 13, 20, 22, 25) / Lukas D’Oro (11, 15, 17, 18, 24)

SERVIÇO

Theatro Municipal de São Paulo
Praça Ramos de Azevedo, s/nº.
Telefone: (11) 3397-0300 / Bilheteria: 3397-0327
Dias 09, 13, 15, 17, 20, 22 e 24, às 20h.
Dias 11, 18 e 25, às 18h.

Ingressos: R$ 40 a R$ 100 – meia-entrada para estudantes
www.ingressorapido.com.br

Bilheteria do Theatro Municipal:
De segunda a sábado das 10 às 19h. Domingo das 10 às 17h.
- Nos espetáculos à noite, até o início do evento;
- Em dias de espetáculos pela manhã, a partir das 9h.
Sugestão de faixa etária: acima de 10 anos

Comentários

  1. Marcelo Lopes Pereira5 de agosto de 2013 às 09:42

    Aguardo, a estreia com expectativa elevada, agora sim é a hora da verdade !

    Antes de assistir teremos apenas especulações !

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