FESTIVAL GABRIEL FAURÈ EM BH.

Concerto exalta obra de um dos maiores compositores da música erudita francesa do século XIX.

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O Coral Lírico e a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais se unem mais uma vez e recebem o maestro convidado, Roberto Tibiriçá, e os solistas Lício Bruno e Sérgio Anders, para um concerto no Grande Teatro do Palácio das Artes. Em uma celebração à música erudita francesa, a Fundação Clóvis Salgado, por meio de seus dois Corpos Artísticos, apresentam o Festival Gabriel Fauré.

PROGRAMA
- Pavana Op. 50
Abrirá a noite. Escrita em 1887, a obra pretende evocar a antiga dança espanhola que dá nome à composição e era apresentada na corte europeia. A peça se destaca pela elegância da melodia e a originalidade harmônica, próprias do compositor. Com duração de sete minutos, possui letra do também francês conde Robert de Montesquieu e versos de sentido impreciso, à moda de Verlaine, que evocam a angústia romântica do ser humano.
Essa obra de Fauré marca um período de resgate das danças antigas pelos compositores do fim do século XIX, como objeto de inspiração para novas criações. A Pavana, Op.50, foi composta para uma formação camerística, incluindo uma pequena orquestra de cordas acrescida de pares de flautas, oboés, clarinetes, fagotes e trompas. Um ano após sua composição, Fauré escreveu uma nova parte para coral, na intenção de que a obra fosse coreografada para uma grande apresentação.
- Réquiem, op. 48
Com a participação do barítono Lício Bruno e do contratenor Sérgio Anders. A obra, composta entre 1880 e 1900, possui sete movimentos e é a mais conhecida de Fauré. Embora tenha escrito a obra no período entre a morte do pai (1885) e da mãe (1887), Fauré não a dedica a ninguém. “Meu Réquiem não foi escrito para nada, mas para o prazer, se posso assim dizer”, declarou em uma carta para o amigo Maurice Emmanuel. Já em uma entrevista ao professor Louis Aguettant, o compositor acrescenta: “Talvez, meu instinto me levou a vagar pelo caminho traçado depois de anos acompanhando funerais. Eu queria fazer algo diferente”.
Oração feita aos mortos, em celebrações da Igreja Católica, o Réquiem tornou-se objeto de interesse de grandes compositores dos séculos XVIII e XIX, os quais passaram a musicar os textos sob diferentes perspectivas. Segundo estudiosos, o Réquiem de Fauré trata a morte sob o aspecto da leveza, da salvação e da vida eterna, encerrando-se com a chegada ao paraíso. Outros compositores, como Mozart e Verdi, ao contrário, valorizaram o drama, o medo do inferno, os aspectos mais perturbadores da morte.

Segundo o Maestro Roberto Tibiriçá, o Réquiem de Fauré se diferencia dos outros por não exaltar a dramaticidade e a tristeza da morte, mas a chegada do homem ao paraíso. Segundo o maestro, essa é a obra mais introspectiva e angelical do gênero. “Sua orquestração sugere otimismo após a morte”, revela. Para Tibiriçá, a arte de Fauré é reverenciada por sua elegância, clareza e recato poético, sendo, por isso, um dos maiores nomes da música francesa no século XIX.

Gabriel Fauré – (1845 – 1924)
Filho de família modesta, mostrou muito novo notáveis aptidões para a música, tanto que aos 8 anos, sem auxílio de mestre, já fazia improvisações no harmônio. Em 1855, Fauré entra para a afamada Escola Niedermeyer, de Paris, onde permanece como aluno interno até 1865, recebendo uma sólida educação musical e geral. Do corpo docente da Escola, fazia parte Saint-Saëns, ao qual ficou devendo, além dos seus conhecimentos pianísticos, uma cultura musical que não só abrangia os grandes mestres contemporâneos, como lhe revelava a grandeza e perfeição de ofício de um Johann Sebastian Bach.
Fauré, após a guerra de 1870, faz contínuas viagens para assistir a uma série de apresentações de Saint-Saëns e, principalmente, Richard Wagner. Embora impressionado com a música e o gênio de Richard Wagner, Fauré nem por um momento se deixou influenciar por uma arte inteiramente estranha ao seu temperamento próprio, permanecendo na história da música francesa da segunda metade do Século XIX como um dos raros compositores que souberam resistir aos sortilegios Wagnerianos. Em 1920, com a idade de 75, aposentou-se do Conservatório, principalmente devido à sua crescente surdez.
SERVIÇO
Grande Teatro do Palácio das Artes
Dia 11/09 (quarta-feira), às 20:30 h.
Ingressos: R$ 15,00 (inteira), R$ 7,50 (meia-entrada)

Fonte: http://www.movimento.com/

Comentários

  1. Que excelente! É disso que o Brasil precisa, alta cultura. O Brasil precisa de música erudita.

    E o PT® deu "corda" para a invenção e criação do Sertanejo Universitário, na década passada!

    É o Brasil a partir do Ministério de Gilberto Gil que priorizou a Indústria Cultural baranga do Brasil... Ele não 'tava nem aí. Onde o "Sertanejo Universitário" passou a ter valor, -- gestão do PT®.

    E aqui em nosso Brasil vivemos conseqüência do nosso passado político recente (2 décadas).

    Fome, falta de moraria, atraso, escolas ruins, falta de hospitais: concreto...
    O resto são frasinhas:

    Nada fez em 13 anos para esse mal brasileiro horroroso. Apenas propagandas e propagandas e publicidade. Frasinhas.

    O PT© pratica lavagem cerebral. Vejamos:

    Trazendo a mente algo bem recente na política. Observe:
    Com a "Copa das Copas®" do PT® em vez de se construir hospitais, construiu-se prédios inúteis! A Copa das Copas®, do PT© e de lula©.

    Qual o poder constante da propaganda ininterrupta do PT®?
    Eis:

    Mas apenas um frio slogan, o LUGAR DE FALA do Petismo® (tal qual “Danoninho© Vale por Um Bifinho”/Ou: “Skol®: a Cerveja que desce Redondo”/Ainda: “Fiat® Touro: Brutalmente Lindo”). Apenas signos desubstancializados. Sem corporeidade.

    Aqui a superficialidade do PETISMO®:
    Apenas signos descorporificados. Sem substância. Não tem nada a ver com um projeto de Nação. Propaganda:
    Nem tudo que é legal é honesto:
    0. “Pronatec©”
    1. “Pátria Educadora™” [Buá; Buá; Buá].
    2. “Coração Valente©” (super fake)
    3. “A Copa das Copas®”
    4. “Fica Querida©”
    5. “Impeachment Sem Crime é Golpe©” [lol lol lol]
    6. “Foi Golpe®”
    7. “Fora Temer©”
    8. “Ocupa Tudo®”
    9. “Lula Livre®”
    10. “®eleição sem Lula™ é fraude” [kuá!, kuá!].
    11. “O Brasil Feliz de Novo®” (fake)
    12. “Lula é Haddad Haddad é Lula®” [kkk]
    13. “Ele não®”.
    14. “Minha Casa, Minha Vida©”
    15. “Saúde não tem preço®”
    16. “Haddad® agora é verde-amarelo®” [rsrs].
    17. “Bolsa Família®”
    18. “LUZ para todos™”(kkk).
    19. (…e agora…): “Ninguém Solta a Mão de Ninguém©”
    20. “Água para todos©” (é mesmo?)
    21. “Mais Médicos®”,
    22. PT® = “Controle social da mídia” [™] (hi! hi! hi!): desejo do petismo.
    23. “Brasil Carinhoso©” [que momento açucarado].
    24. “bela, recatada e do lar®” PT é uma piada ridícula!
    25. “Rede cegonha©”
    26. “SKOL®: a Cerveja que desce RedondO”.

    PT© é vigarista e aderente ao charlatanismo.

    Vive de ótimos e CALCULADOS mitos propagandísticos.

    O PT© vive de lavagem-cerebral.

    O tal de: “me engana que eu compro”. PT® e PCdoB® são o Kitsch políticos. Bregas e barangos. Nivelam tudo por baixo. A arte, a cultura e a educação. Sobretudo a educação dos guris e gurias de todo o Brasil.

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