TRÁGICO FUTURO PARA A LÍRICA BRASILEIRA. ARTIGO DE MARCOS PAULO NO BLOG DE ÓPERA E BALLET.
É realmente surpreendente a tendência camicase que a massa artística vem acobertando... não sei nem se deveria dizer, acomodando ou ate mesmo, endereçando.
Tempos de guerras declaradas, e virtualismo real de uma realidade falsa. Interesses pessoais que alijam do coletivo a esperança de igualdade, e um toque de passado que tortura os mais in...gênuos.
Porque tanto conflito, se o objetivo nem ao menos é debatido?... Tem quem atire pedras sem nem ao menos saber porque. Impulsionados pelo afã dos bravos inflamados, mas com pouca consciência dos reais valores que os motivam.
A arte lírica no pais está se acabando, e com ela irá toda uma geração! Como? Permissibilidade e negligencia são os termos. Ai está a razão de tanta violência estética e performática, assim como a violação dos conceitos morais e éticos de envolvimento com a arte dos gênios.
"Quanta covardia", gritam as "vitimas" deste massacre tiranico cultural, instaurado a algum tempo e que vive hoje num patamar quase que surreal, em face de uma democracia estabelecida à duras penas, e que jamais deverá se romper.
Dois de nossos maiores símbolos da arte lírica no brasil, estão sendo corroídos pela erosão da incompreensão de seus comandantes... Limo intelectual que desliza a estabilidade do bom convívio entre seus desejos hierárquicos e as possibilidades do prazer de quem os realiza. Dialogo!
Teatro municipal do Rio de Janeiro, por nós apelidado carinhosamente de ,Gigante lírico, Vive a fase da imagem imponente e engalanada... assim como um cadáver maquiado para o enterro digno... lindo por fora...sem vida por dentro.
Vida não é apenas movimento... é finalidade do movimento...funcionamento de órgãos para aquilo à que foi projetado... É importante que a vestimenta de sua conformação seja a versatilidade, precedida pelo necessário; Ópera e ballet!
Viver esta conflituosa conjugação, comandante e comandado, pode parecer irrelevante para quem esta de fora, contemplando as curvas do gigante lírico, como um amante que almeja o calor das curvas de sua linda fêmea. Mas não é!
A falta de dialogo é ponto determinante para o enfraquecimento da democracia, e retarda o desenvolvimento para as soluções dos problemas mais simples, consolidando o desgaste do ânimo profissional e matando a libido de uma postura mais pacificadora em face da dificuldade.
Em são Paulo passa o mesmo, porém, com uma temática um pouco diferente... embora menor em proporções físicas, o também apelidado, gigante lírico paulista,
Tem recebido descargas de iniciativas pouco voltadas para a manutenção do futuro de uma nova geração de cantores.
Em meio a diversos problemas, de foro administrativo, que culminaram na condenação do publico fiel, a pena de frustração abrupta em regime aberto, pelo que já foi cancelado este ano, e pelos motivos que só seus juízes podem atestar, chega o atestado de perda, assinado como um ganho de enganos.
O gigante lírico tem um patrimônio humano-artístico, que no brasil inteiro não tem outro igual, e com a qualidade comprovada pelo publico apenado. Coral lírico e coral sinfônico. Estão, fundidos! Sugeri algo, com a frase anterior?...não... acho que não...
Ter em seu corpo teatral, dois órgãos desta qualidade e eficiência, é como ter a disposição o pleno e perfeito funcionamento da saúde na fisicalidade dos repertórios...Ter os adestrados na ópera e os sinfônicos a qualquer hora afiados, é um motivo até de orgulho, no de despesa.
Artista deve primar pela excelência da arte e não pela excelência da matemática de sua administração... que dilacera a arte numa equação pouco justa e até incorreta, do ponto de vista artístico que é, singularidade. Tornasse um equívoco acreditar que em arte, no coração do publico, 4+4 =8... pois se o público achar que foi 5, ou mesmo que são 10, ninguém vai mudar tal "exatidão".
Mas, o comandante do gigante lírico paulista, lhe amputou um órgão...deixando sua estrutura débil de uma atividade que era precisa e dominante,. Como um corpo que sem um rim, vive na cautela, evitando a sobrecarga e uma possível falência.
Difícil é dizer oque deve ser feito, depois que todos deixaram, deixam e vão continuar deixando, as coisas serem feitas sem freios e atitudes opositora. Ao ver, tanto no rio quanto em São Paulo, as divergentes opiniões em busca de uma supremacia vaidosa , por parte dos que deveriam se unir por um objetivo comum e muito mais importante e de forma contundente e real... só resta desejar a nossa geração lírica brasileira, sorte e coragem aos que virão, para que possam ter uma ancoragem nos duros dias de seus futuros, após contemplarem a extinção do que hoje, já é sombra do respeito que um dia, trataram a nossa arte.
Que a verdade, justiça e honra acendam em cada coração de artista(instrumentistas, bailarinos, técnicos, cantores do coro, solistas, maestros, diretores, cenógrafos e etc..)e que entendam que, o momento de marcharem pela liberdade e respeito é o agora pois, protelar pode extinguir o amanha! Boa sorte!
Tenor Marcos Paulo.
Tempos de guerras declaradas, e virtualismo real de uma realidade falsa. Interesses pessoais que alijam do coletivo a esperança de igualdade, e um toque de passado que tortura os mais in...gênuos.
Porque tanto conflito, se o objetivo nem ao menos é debatido?... Tem quem atire pedras sem nem ao menos saber porque. Impulsionados pelo afã dos bravos inflamados, mas com pouca consciência dos reais valores que os motivam.
A arte lírica no pais está se acabando, e com ela irá toda uma geração! Como? Permissibilidade e negligencia são os termos. Ai está a razão de tanta violência estética e performática, assim como a violação dos conceitos morais e éticos de envolvimento com a arte dos gênios.
"Quanta covardia", gritam as "vitimas" deste massacre tiranico cultural, instaurado a algum tempo e que vive hoje num patamar quase que surreal, em face de uma democracia estabelecida à duras penas, e que jamais deverá se romper.
Dois de nossos maiores símbolos da arte lírica no brasil, estão sendo corroídos pela erosão da incompreensão de seus comandantes... Limo intelectual que desliza a estabilidade do bom convívio entre seus desejos hierárquicos e as possibilidades do prazer de quem os realiza. Dialogo!
Teatro municipal do Rio de Janeiro, por nós apelidado carinhosamente de ,Gigante lírico, Vive a fase da imagem imponente e engalanada... assim como um cadáver maquiado para o enterro digno... lindo por fora...sem vida por dentro.
Vida não é apenas movimento... é finalidade do movimento...funcionamento de órgãos para aquilo à que foi projetado... É importante que a vestimenta de sua conformação seja a versatilidade, precedida pelo necessário; Ópera e ballet!
Viver esta conflituosa conjugação, comandante e comandado, pode parecer irrelevante para quem esta de fora, contemplando as curvas do gigante lírico, como um amante que almeja o calor das curvas de sua linda fêmea. Mas não é!
A falta de dialogo é ponto determinante para o enfraquecimento da democracia, e retarda o desenvolvimento para as soluções dos problemas mais simples, consolidando o desgaste do ânimo profissional e matando a libido de uma postura mais pacificadora em face da dificuldade.
Em são Paulo passa o mesmo, porém, com uma temática um pouco diferente... embora menor em proporções físicas, o também apelidado, gigante lírico paulista,
Tem recebido descargas de iniciativas pouco voltadas para a manutenção do futuro de uma nova geração de cantores.
Em meio a diversos problemas, de foro administrativo, que culminaram na condenação do publico fiel, a pena de frustração abrupta em regime aberto, pelo que já foi cancelado este ano, e pelos motivos que só seus juízes podem atestar, chega o atestado de perda, assinado como um ganho de enganos.
O gigante lírico tem um patrimônio humano-artístico, que no brasil inteiro não tem outro igual, e com a qualidade comprovada pelo publico apenado. Coral lírico e coral sinfônico. Estão, fundidos! Sugeri algo, com a frase anterior?...não... acho que não...
Ter em seu corpo teatral, dois órgãos desta qualidade e eficiência, é como ter a disposição o pleno e perfeito funcionamento da saúde na fisicalidade dos repertórios...Ter os adestrados na ópera e os sinfônicos a qualquer hora afiados, é um motivo até de orgulho, no de despesa.
Artista deve primar pela excelência da arte e não pela excelência da matemática de sua administração... que dilacera a arte numa equação pouco justa e até incorreta, do ponto de vista artístico que é, singularidade. Tornasse um equívoco acreditar que em arte, no coração do publico, 4+4 =8... pois se o público achar que foi 5, ou mesmo que são 10, ninguém vai mudar tal "exatidão".
Mas, o comandante do gigante lírico paulista, lhe amputou um órgão...deixando sua estrutura débil de uma atividade que era precisa e dominante,. Como um corpo que sem um rim, vive na cautela, evitando a sobrecarga e uma possível falência.
Difícil é dizer oque deve ser feito, depois que todos deixaram, deixam e vão continuar deixando, as coisas serem feitas sem freios e atitudes opositora. Ao ver, tanto no rio quanto em São Paulo, as divergentes opiniões em busca de uma supremacia vaidosa , por parte dos que deveriam se unir por um objetivo comum e muito mais importante e de forma contundente e real... só resta desejar a nossa geração lírica brasileira, sorte e coragem aos que virão, para que possam ter uma ancoragem nos duros dias de seus futuros, após contemplarem a extinção do que hoje, já é sombra do respeito que um dia, trataram a nossa arte.
Que a verdade, justiça e honra acendam em cada coração de artista(instrumentistas, bailarinos, técnicos, cantores do coro, solistas, maestros, diretores, cenógrafos e etc..)e que entendam que, o momento de marcharem pela liberdade e respeito é o agora pois, protelar pode extinguir o amanha! Boa sorte!
Tenor Marcos Paulo.
Acredito que as melhores pessoas capazes de dar uma opinião à respeito de nossos teatros de ópera, são pessoas como o tenor Marcos Paulo, que envolvido nessa senda dá uma opinião embasada com um profundo conhecimento de causa, certamente ele deve conhecer meandros que sequer imaginamos.
ResponderExcluirVamos pensar, a equação é simples quanto mais grupos musicais de música erudita melhor, quanto menos pior, é simples assim com mais orquestras, corais e cantores líricos melhor será para toda a sociedade, pois a música lírica e erudita mostram que ainda existe cultura nessa insanidade "pseudo-cultural" que invade pela televisão, internet e demais mídias as casas e mentes dos brasileiros cujo maior interesse por parte dos poderosos e deixar o povo cada vez mais idiota e submisso, essa é a ditadura mais eficiente pois não teremos pessoas com capacidade de pensar e questionar os desmandos que cada vez mais pululam em nosso país, infelizmente como sociedade estamos cada mais próximos da Venezuela (Gabriela Montero explicou isso aqui em SP e no Paraná) é cada vez mais distantes das sociedades mais avançadas como nos países Escandinavos...
Concordo em tudo com Marcelo Lopes Pereira. Quando um "produto" satura o mercado, já mais ninguém se pergunta se será verdade que nós estamos consumindo boa ou má qualidade. Então, se os próprios responsáveis de evitar que isso aconteça não fazem nada, o futuro é claríssimo: não haverá público nem para os "divos" em curto prazo.
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