CANTARES, ABRUPTO E CANTATA NO THEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO. CRÍTICA DE ALI HASSAN AYACHE NO BLOG DE ÓPERA E BALLET.
O Balé da Cidade de São Paulo abriu os trabalhos de 2014 com duas coreografias do repertório e uma inédita. Deram o ar da graça: Cantares, Abrupto e Cantata. Fico triste em saber que toda a estrutura do balé da cidade se apresentará apenas quatro vezes no decorrer do ano. É muito pouco para uma estrutura tão grande.
Cantares de Oscar Arais tem inspiração na Espanha e mostra a sensualidade universal da mulher espanhola. É pena que seja apenas um pedaço do espetáculo Ibéria, seus passos sensuais mostram um erotismo único e delicado. Coreografia de grande beleza rítmica e sonora que cresce a cada passo. Salvou a noite pela expressiva sensualidade, pelos passos sem exageros e pela beleza do figurino. Cantares cria um clima de sensualidade que envolve o espectador e vale pela precisão técnica dos dançarinos do grupo.
Cantares, foto Internet
Abrupto de Alex Soares é coreografia sem nexo que se diz moderna. A música do badalado compositor Arvo Pärt é de doer os ouvidos e os passos são banais e nada interessantes. Conhecido pela correria, pelas arrastadas no palco e pelas cambalhotas o Balé da Cidade de São Paulo cria uma nova categoria, a dos gemidos no palco. Bailarinos que gemem como loucos em diversos passos fizeram a alegria da moçada que não se fez de rogada e gritou com eles nos aplausos. Isso pega!
A estreia de Cantata de Mauro Bigonzetti remete ao Sul da Itália com canções napolitanas. O resultado do coreografia é uma interessante forma de modernização da dança de séculos passados para os dias atuais executada em ritmos rápido e constante. Muitas vezes pecam pelo exagero com passos desnecessários e partem para a comédia pastelão em diálogos sobre odores e cheiros.
Abrupto, foto Internet
O Balé da Cidade de São Paulo precisa definir um rumo, um horizonte a seguir. Existe luz no fim do túnel, vejo na programação de Dezembro o balé O Quebra Nozes de Goyo Montero, espero que seja um primeiro passo para o início de um trabalho visando a dança clássica. A outra novidade é a entrada de uma das melhores bailarinas do Brasil, Fabiana Ikehara, para a o corpo de baile do Theatro Municipal de São Paulo, ganha muito o teatro paulistano e perde a São Paulo Cia de Dança onde a bela moça dançava.
Ali Hassan Ayache
Cantares de Oscar Arais tem inspiração na Espanha e mostra a sensualidade universal da mulher espanhola. É pena que seja apenas um pedaço do espetáculo Ibéria, seus passos sensuais mostram um erotismo único e delicado. Coreografia de grande beleza rítmica e sonora que cresce a cada passo. Salvou a noite pela expressiva sensualidade, pelos passos sem exageros e pela beleza do figurino. Cantares cria um clima de sensualidade que envolve o espectador e vale pela precisão técnica dos dançarinos do grupo.
Cantares, foto Internet
Abrupto de Alex Soares é coreografia sem nexo que se diz moderna. A música do badalado compositor Arvo Pärt é de doer os ouvidos e os passos são banais e nada interessantes. Conhecido pela correria, pelas arrastadas no palco e pelas cambalhotas o Balé da Cidade de São Paulo cria uma nova categoria, a dos gemidos no palco. Bailarinos que gemem como loucos em diversos passos fizeram a alegria da moçada que não se fez de rogada e gritou com eles nos aplausos. Isso pega!
A estreia de Cantata de Mauro Bigonzetti remete ao Sul da Itália com canções napolitanas. O resultado do coreografia é uma interessante forma de modernização da dança de séculos passados para os dias atuais executada em ritmos rápido e constante. Muitas vezes pecam pelo exagero com passos desnecessários e partem para a comédia pastelão em diálogos sobre odores e cheiros.
Abrupto, foto Internet
O Balé da Cidade de São Paulo precisa definir um rumo, um horizonte a seguir. Existe luz no fim do túnel, vejo na programação de Dezembro o balé O Quebra Nozes de Goyo Montero, espero que seja um primeiro passo para o início de um trabalho visando a dança clássica. A outra novidade é a entrada de uma das melhores bailarinas do Brasil, Fabiana Ikehara, para a o corpo de baile do Theatro Municipal de São Paulo, ganha muito o teatro paulistano e perde a São Paulo Cia de Dança onde a bela moça dançava.
Ali Hassan Ayache
Comentários
Postar um comentário