SINFONIAS DE BRAHMS E A FALTA DE ÉTICA DO THEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO. CRÍTICA DE ALI HASSAN AYACHE NO BLOG DE ÓPERA E BALLET.
O início da temporada da Orquestra Experimental de Repertório começou bem antes do primeiro concerto realizado no dia 30 de Março. A injusta demissão do competente maestro Jamil Maluf da regência titular agitou a Praça Ramos. A programação de 2014, toda ela elaborada por Maluf foi mantida. O ciclo das quatro sinfonias de Brahms já constava na programação da orquestra. Só lembrando aos leitores que essas obras foram idealizadas e ensaiadas por Jamil Maluf.
O nome do maestro sequer consta no programa distribuído ao público, atitude essa que fere toda e qualquer ética profissional. A ele é atribuído apenas a escrita do texto "As Sinfonias de Johannes Brahms" com mais um monte de gente. Quem não conhece os corredores do teatro e não tem o costume de sentar nas belas cadeiras avermelhadas imagina que o regente Carlos Eduardo Moreno ou o diretor do teatro John Neschling sejam os pais da ideia.
Jamil Maluf, foto internet.
O programa começou com a Sinfonia número 3, a Experimental de Repertório mostrou uma sonoridade uniforme, volume e tempos corretos e um bom colorido orquestral. As sonoridades dramáticas da sinfonia foram exploradas de forma intensa e as partes líricas mostraram leveza.
Depois de um intervalo tivemos a primeira sinfonia, Brahms mostra claramente nessa composição que sua escrita orquestral é tradicional, utiliza-se de formulas e estruturas do período clássico. Todo esse tradicionalismo é alçado ao genial pelas grandes melodias, temas densos que levam o ouvinte a reflexão são uma constante nas sinfonias do alemão. A Orquestra Experimental de Repertório manteve o mesmo nível de qualidade técnica e conseguiu imprimir uma sonoridade romântica carregada nas cores, com brilho e harmonia.
Um lembrete ao Regente Titular da Orquestra Experimental de Repertório Carlos Eduardo Moreno, não deixe que sua orquestra toque bem, não permita que ela cresça musicalmente. Se isso ocorrer o diretor do teatro John Neschling fica nervoso e manda você para o espaço. Deixe-a com sonoridade mediana e bem longe da concorrência da Orquestra Sinfônica Municipal.
A mudança da empresa que administra a bilheteria e as vendas pela internet do Theatro Municipal de São Paulo tem se mostrado desastrosa até o momento. Enormes filas para comprar e retirar os ingressos são uma constante no teatro, pessoas reclamaram que compraram os ingressos, mas esses não foram processados a tempo e não chegaram a serem impressos, a página para compra on-line é confusa e na hora de entrar os aparelhos não conseguem sequer ler o código de barra fazendo com que o funcionário fique com o ingresso. Resumindo, uma balbúrdia completa.
Um lembrete ao Regente Titular da Orquestra Experimental de Repertório Carlos Eduardo Moreno, não deixe que sua orquestra toque bem, não permita que ela cresça musicalmente. Se isso ocorrer o diretor do teatro John Neschling fica nervoso e manda você para o espaço. Deixe-a com sonoridade mediana e bem longe da concorrência da Orquestra Sinfônica Municipal.
A mudança da empresa que administra a bilheteria e as vendas pela internet do Theatro Municipal de São Paulo tem se mostrado desastrosa até o momento. Enormes filas para comprar e retirar os ingressos são uma constante no teatro, pessoas reclamaram que compraram os ingressos, mas esses não foram processados a tempo e não chegaram a serem impressos, a página para compra on-line é confusa e na hora de entrar os aparelhos não conseguem sequer ler o código de barra fazendo com que o funcionário fique com o ingresso. Resumindo, uma balbúrdia completa.
Ali Hassan Ayache
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