DITO E FEITO: JOHANNES GRAMSCHE DEIXA A OSESP.

   
Conforme anunciado nesse blog no último dia 01 de Agosto o Spalla do naipe de Violoncelos da OSESP,  Johannes Gramsche, deixou a orquestra. No cargo desde 2003 o competente músico pertencia também ao Quarteto OSESP. A direção da orquestra está alardeando que o músico está indo para a Turquia o que é verdade. A ida a Turquia é motivada pelo descontentamento do músico com a direção e pela escolha da programação.
Abaixo segue o texto do dia 01 de Agosto publicado no blog de Ópera e Ballet:

 "O que ouvimos pelos corredores da Sala São Paulo são músicos descontentes com a administração centralizada que prima pelo culto à imagem do próprio Nestrovki. Um importante chefe de naipes pensa em pedir demissão, está descontente com a administração e com a escolha equivocada da programação. Cita Candidede Bernstein, apresentada em Julho, esta não passa de um musical americano melhorado e para piorar com vozes microfonadas, ficou um horror. Não se repõe com facilidade músicos competentes nos quadros de uma orquestra. Outro fator que gera indigestão nos músicos e soa como desrespeito é a vinda de Spallas convidados, essa semana é o japonês Jun Iwasaki. Com tantos talentos no violino nos quadros da orquestra por que trazer músicos de fora?"

Ali Hassan Ayache

Foto : Johannes Gramsche, internet.

Comentários

  1. Infelizmente, quem saiu perdendo mais uma vez foi a música, a direção da OSESP tem que entender que músicos são artistas e precisam ter uma rotina de concertos um pouco menor, é necessária a contratação de mais músicos para um maior revezamento entre eles.

    A alguns dias achei um ingresso da plateia elevada, cujo preço da inteira em 2004 era de R$14,00, hoje a mesmo ingresso, para o mesmo lugar, custa absurdos R$94,00, em dez anos os ingressos subiram mais de 670%, isso é um verdadeiro acinte contra os frequentadores da Sala São Paulo, posso afirmar que a inflação do período foi bem menor...

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  2. Spalla diz-se do primeiro violino. E só. O excelente músico que deixou a OSESP, que afunda a olhos vistos depois da saída de Neschling, era o primeiro violoncelo.

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  3. Marcelo Lopes Pereira28 de agosto de 2014 às 17:12

    Puxa é uma pena e fico triste com essa notícia, fui pego de surpresa e mais uma vez o Ali sabe das coisas antes de todos. Espero que o Neschling, assíduo leitor desse blog, entre em contato com ele e convide-o para pelo menos tocar alguns concertos junto com a Orquestra sinfônica do Theatro Mvnicipal.

    Antes de mais nada devemos parabenizar Johanes Gramsche pelo brilhantíssimo trabalho feito por ele junto a OSESP, cujo naipe dos cellos é ótimo. Espero que pelo menos algum músico de carreira da OSESP o substitua.

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