Orquestra Barroca do Amazonas apresenta repertório inédito do Século XVIII no Rio de Janeiro.


 Projeto Ópera no Brasil Colonial retoma turnê visitando sete cidades, entre as quais Rio de Janeiro, Petrópolis e Niterói.

Orquestra Barroca do Amazonas (OBA), especializada no repertório lírico luso-brasileiro do período colonial, retoma a turnê do projeto “Ópera no Brasil Colonial” que traz repertório inédito de músicas brasileiras do Século XVIII. Com patrocínio da Petrobras, os músicos se apresentam e lançam CD com o mesmo nome do projeto no Rio de Janeiro, na segunda etapa intitulada "O caminho do ouro e das especiarias: do Rio ao planalto", que também englobará cidades de Minas Gerais, São Paulo e Paraná, além do Amazonas.
As apresentações serão: no Rio de Janeiro, dia 20 de março, na Casa Ruy Barbosa, às 12h30; em Petrópolis, dia 21, no Teatro Municipal D. Pedro II, às 19h30; e em Niterói, dia 22, no Cine Teatro da UFF, às 10h30. Antes do Rio de Janeiro, a OBA se apresentou nas cidades históricas de Ouro Preto (14/03), na Basílica do Pilar, às 21h; Mariana (15/03), na Matriz da Sé, às 20h30; em São João Del Rey (17/03), no Solar da Baronesa, às 20h; e em Tiradentes (18/03), na Matriz de Santo Antônio às 20h.
O repertório inédito, que se transformou no CD Ópera no Brasil Colonial, é composto por árias a solo ou em duos, trios e quartetos, com acompanhamento orquestral, extraídas das óperas Capitão BelizárioA Mulher Amoroza, As Variedades de Proteu, Precipício de Faetonte, Dido Desamparada, Guerras do Alecrim e Mangerona e Demetrio, com música de diversos autores do século XVIII, sendo obras relacionadas ao Brasil daquela época.  A OBA dispõe de fontes musicais provenientes de diversos acervos de Brasil e Portugal.
Primeira temporada
Na primeira etapa do projeto, intitulada Do Nordeste litorâneo ao sertão da Amazônia", a OBA se apresentou em Manaus, Itacoatiara e Manacapuru, no Amazonas; Salvador (BA); Recife e Olinda (PE); João Pessoa (PB); e Fortaleza (CE). O trabalho inédito foi registrado no CD  Ópera no Brasil Colonialgravado em Belém, no Museu Histórico do Estado do Pará, em março de 2014. Com tiragem de 1000 cópias, metade será distribuída gratuitamente no país às instituições de apoio à cultura. A outra metade pode ser adquirida comercialmente pela Amazon.com em âmbito internacional.
O grupo artístico integrado por cantores e instrumentistas, do Brasil e do exterior, se apresenta em média com 10 pessoas e fará 27 concertos em dois anos. O cenário de suas apresentações são espaços históricos (teatros, igrejas, paços) de acesso público gratuito. Os concertos são de 75 minutos, semi-encenados, em formato didático, com apoio de material impresso distribuído ao público.
Fotos e vídeos das apresentações estão disponíveis nos endereços:
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SOBRE A OBA
A Orquestra Barroca do Amazonas (OBA) foi criada em 2009 por professores e alunos de graduação e pós-graduação em Música da Universidade do Estado do Amazonas, interessados no imenso patrimônio brasileiro do período colonial, especialmente dos séculos XVIII e começo do XIX. O grupo usa cópias fieis de instrumentos de época e leitura historicamente inspirada das fontes musicais.

Desde sua criação, a OBA já esteve em diversas cidades do Brasil (todas as capitais da Amazônia Legal) e do exterior (Lisboa, Turim, Salamanca etc), em festivais de ópera e música sacra, se apresentando em igrejas e teatros históricos, assim como em modernas salas de concerto.

Em 2013 lançou o CD Dei Due Mondi, com obras de autores italianos e ibéricos, que influenciaram a formação do contexto lusófono em que se insere o Brasil. Em 2014 gravou o CD Ópera no Brasil Colonial, com patrocínio da Petrobras, e se apresentou em oito cidades brasileiras. Também realizou cinco concertos em cidades europeias no mês de outubro: Lisboa, Queluz e Porto, em Portugal, e Sevilha, na Espanha.

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