MÚSICA FRANCESA DE CÂMARA NO RJ.

Solistas da Orquestra Sinfônica do TMRJ executam obras de Ibert, Debussy e Françaix.


O Theatro Municipal do Rio de Janeiro apresenta, na última edição da série Cameristas em 2015, um programa com música francesa, executado por solistas da Orquestra Sinfônica do TMRJ: Silvia Braga (harpa), Marcelo Bonfim (flauta),Marcos Passos (clarineta), Marluce Ferreira e Thiago Teixeira (violinos), Luís Audi (viola) e Cláudia Grosso (violoncelo). O concerto ocorre na quarta-feira, 16 de dezembro, ao meio-dia, na Sala Mário Tavares, no Prédio Anexo, com ingressos a R$ 10. O programa é composto por Entr’acte para flauta e harpa, de Jacques Ibert;Sonata para flauta, viola e harpa, L. 137, de Claude Debussy, e Quinteto para clarineta e quarteto de cordas, de Jean Françaix.

Sobre os músicos
Silvia Braga, harpa
Graduada em Harpa pela Escola de Música da UFRJ, foi vencedora do concurso Série Valores Novos, promovido pela Sala Cecília Meireles em 1979. Sua versatilidade a faz transitar com facilidade entre a música clássica e a popular. É artista atuante tanto como solista, camerista – integrante do conjunto de câmera Tocatta Brasil e do grupo As Cinco Estações – e primeira harpista de orquestras como Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro (da qual é primeira harpista solista concursada), Sinfônicas Municipal de Campinas, do Teatro Nacional de Brasília, da Paraíba, do Theatro Municipal de São Paulo, do Teatro Amazonas,Osesp, OSB e Petrobras Sinfônica, entre outras. Participou de trilhas sonoras de filmes brasileiros, a exemplo de Navalha na CarneFor All e O Quatrilho. Como docente, é fundadora da classe de harpa da Escola de Música de Brasília, coordenadora do Núcleo de Integração e Difusão Cultural da Unicamp, professora convidada do Curso Internacional de Verão de Brasília, professora convidada do Festival do Vale do Café (Vassouras) e coordenadora musical do Projeto TIM Música nas Escolas. Sua preocupação com a responsabilidade social levou-a a ser uma das fundadoras da ONG Toca o Bonde – Usina de Gente (única do Brasil a ministrar aulas de harpa). Tem realizado um trabalho de desenvolvimento do repertório de música brasileira, explorando as possibilidades rítmicas e harmônicas em campos inusitados na literatura tradicional da harpa. Gravou CD solo com composições de Leandro Braga.
Marcelo Bonfim, flauta
Natural do Rio de Janeiro, iniciou seus estudos de música aos 12 anos com os professores Carlos Rato e Lenir Siqueira. Ingressou na Escola de Música da UFRJ, na classe de Celso Woltzenlogel. Em 1980, obteve bolsa da Vitae para estudar na Academia Karajan (mantida pela Filarmônica de Berlim), com Andreas Blau. Nos dois anos que esteve na Alemanha, Bomfim teve o privilégio de ocupar, como estagiário, o cargo de flautista, atuando naquela renomada orquestra sob a regência de Eugen Jochum e Herbert von Karajan. De volta ao Brasil, destacou-se no Concurso Jovens Solistas da OSB (75), I Concurso Nacional de Flauta (78), I e II Concursos Sul-América de Música (82/83), em que obteve, entre outros prêmios, um recital no Brazilian-American Cultural Institute, em Washington, e uma indicação para bolsa de estudos no Conservatório de Haia, na Holanda. Integrou o Quinteto Villa-Lobos de 1985 a 1987. Em seu último ano no famoso conjunto participou das comemorações do centenário de nascimento de Villa-Lobos, em Paris. Atualmente, é primeiro flautista da Orquestra Petrobras Sinfônica e da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro.
Marcos Passos, clarineta
Carioca, nascido em novembro de 1975, concluiu seu curso superior de música pela UFRJ, em 1998, sob a orientação dos professores José Carlos de Castro e José de Freitas. Em 1997 recebeu o prêmio Maestro Eleazar de Carvalho (SP) e em 2001 venceu o II Concurso Armando Prazeres de Jovens Instrumentistas (RJ). Há 15 anos integra o Grupo de Música Nova, sob a coordenação da compositora e pianista Marisa Rezende. É clarinetista e claronista do Grupo de Choro 3 Por 4 e desde 2002, ocupa a cadeira de Primeira Clarineta e Requinta da Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal do Rio de Janeiro.
Marluce Ferreira, violino
É atualmente líder de segundos violinos da OSTM-RJ e está no sexto período do curso de Licenciatura em Música pela UniRio. Graduada em Violino pela Faculdade de Música Carlos Gomes (São Paulo) em 1996, tem participado de grupos de Música de Câmara como o Quarteto Carioca; Trio Gênesis; Trio Móbile; duo com piano; octeto de Schubert, e tem atuado em projetos como O Piano na Música de Câmara (UFRJ); SérieBrasiliana da Academia Brasileira de Música (2006); Série Sesc Clássicos; Rio Internacional Cello Encounter; Câmara Master (UFRJ, 2002); a XII, XVI e XVII Bienais de Música Brasileira Contemporânea. Foi vencedora na categoria cordas do 1º e 3º Concursos para Instrumentistas da Escola Municipal de Música de São Paulo, em 1989 e 1991, respectivamente. Obteve o terceiro lugar no V Concurso Nacional de Cordas de Juiz de Fora. Seus principais orientadores de violino foram Cecília Guida, Elisa Fukuda e Paulo Bosisio. Aprovada em concurso da OSTM-RJ no ano de 2002, também atuou nos naipes de primeiros e segundos violinos das seguintes orquestras sinfônicas Municipal de São Paulo (1990-1993); Brasileira (1997-2002) e Petrobras.
Thiago Teixeira, violino
Natural do Rio de Janeiro, iniciou seus estudos musicais aos 13 anos, estudou com Felipe Prazeres e com Adonhiran Reis. Em 2009, participou de um curso em Bardonecchia, na Itália, com o violinista Domenico Nordio. Participou também demasterclasses, como executante, com renomados violinistas a exemplo de Gilles Apap, Dmitri Berlinsky, Bernhard Forck e Rachel Barton Pine, entre outros. Participou de cursos de verão em Campos do Jordão em 2010 e em Juiz de Fora de 2007 a 2010, onde teve a oportunidade de aprender com grandes professores como Kees Hülsmann, Theodora Geraets, Sebastian Gottschick e Olé Böhn, entre outros. Participou também de um curso de extensão em música barroca com o violinista Brian Dean. Em março de 2011 participou da Young Euro Classic Orchestra, tendo a oportunidade de tocar no palco do Konzerthaus Berlin sob a batuta da violinista Liana Isakadze. Atualmente é integrante efetivo da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Atuou também como músico convidado em orquestras como Petrobras Sinfônica e OSB, entre outras, sob a regência de maestros como Isaac Karabtchevsky, Kurt Masur, Yan Pascal Tortelier, Leo Hussain, Günter Neuhold e Javier Logioia Orbe.
Luís Audi, viola
Iniciou seus estudos em 1984 na Escola Municipal de Música. Graduou-se em Música pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), entre 1990 e 1993. Cursou mestrado em Viola Performance pela Universidade Estadual da Flórida, EUA, de 1999 a 2001. Estudou com os professores Paulo Bosisio, Alberto Jaffé e Alejandro de Leon. Fez aperfeiçoamento no American Institut of Music Studies (Aims) Festival, em Graz, na Áustria (2000); no Festival de Inverno de Campos do Jordão (1986 e 1993); na Oficina de Música de Curitiba (1987 e 1992); no Festival de Música de São João del Rei (1990) e no III Encontro de Orquestras Jovens de Tatuí (1986). É integrante da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do RJ desde 2002. Foi viola spalla da Orquestra de Câmara da Unesp em 1997 e 1998. Participou do Quarteto Art IV, de 1992 a 1997, ano em que o conjunto foi semifinalista do Concurso Eldorado de 1997. Tocou na Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo de 1994 a 1997. Fez parte da Orquestra Experimental de Repertórios (1989-93). Integrou a Orquestra Jovem Municipal de São Paulo (1987-88) e a Orquestra Jovem de Santo André (1988-90). Apresentou-se como convidado em orquestras como a Petrobras Sinfônica, Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, Orquestra de Tallahassee, EUA; Orquestra de Albany, EUA; e Orquestra Jazz Sinfônica, SP.
Cláudia Grosso, violoncelo
Iniciou seus estudos com seu avô e mestre, Iberê Gomes Grosso. Em 1985, transferiu-se para Itália, diplomando-se no Conservatório de Música de Santa Cecília, em Roma, com Mario Centurione. Durante sua permanência na Itália, participou de várias orquestras e conjuntos de música de câmara, realizando turnês pelo país e participando de festivais e cursos mais importantes como Festivale Musicale di Ravello, Festivale di Mezza Estate, em Tagliacozzo, Siena, Florença e Norcia. Em 1990, no Teatro San Carlo de Napoli, tocou com os Jovens Violoncelos de Paris, ao lado do violoncelista Alain Meunier, as Bachianas Brasileiras, de Heitor Villa-Lobos. Retornando ao Brasil, foi integrante do Rio Cello Ensamble, com o qual fez uma turnê por Dinamarca e Franca. É integrante da Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal do Rio de Janeiro e do Quarteto Uirapuru.

SERVIÇO:

Série “Cameristas” – Música Francesa
16 de dezembro, quarta-feira, às 12h
Theatro Municipal do Rio de Janeiro – Sala Mário Tavares – Prédio Anexo (Av. Almirante Barroso, n, 14/16, Centro – Rio de Janeiro. Tel.: 21 2332-9191)

Preço único: R$ 10
Classificação etária: 5 anos
Duração: 60 minutos
Capacidade: 159 lugares

Não é permitida a entrada de pessoas trajando bermuda, short, top, camiseta sem manga e chinelos, exceto para crianças até 10 anos

Fonte:  http://www.movimento.com/

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