O TENOR JONAS KAUFMANN ESTREIA NOS PALCOS BRASILEIROS EM CONCERTO EXCLUSIVO DOS 35 ANOS DO MOZARTEUM BRASILEIRO.

 Comparado a Luciano Pavarotti e Plácido Domingo, Kaufmann fará única apresentação dia 10 de agosto, em São Paulo
·         O pianista Helmut Deutsch acompanhará o tenor no recital de canções de Schubert, Schumann, Duparc, Liszt e Strauss

Em comemoração aos seus 35 anos de fundação, o Mozarteum Brasileiro traz pela primeira vez ao Brasil um dos mais completos artistas da cena lírica atual, o tenor Jonas Kaufmann, reconhecido internacionalmente por reunir uma voz extraordinária, um magnetismo cênico e um talento instintivo de ator. Acompanhado do pianista Helmut Deutsch, um parceiro de 15 anos em performances, ele fará uma única apresentação no País, que também abre o segundo semestre da Temporada 2016, no dia 10 de agosto, às 21h, na Sala São Paulo.
O programa inclui uma seleção primorosa de canções de compositores românticos, gênero musical que adapta poemas líricos à voz e ao piano. “A primeira parte será uma coleção de canções populares de Franz Schubert e Robert Schumann, seguidas de canções maravilhosas escritas por Henri Duparc. Na sequência apresentaremos os Sonetos de Petrarca, de Franz Liszt, e uma coleção de canções de Richard Strauss, incluindo Heimliche Aufforderung (O Convite Secreto] e Caecilie [Cecilia]*”, revela Kaufmann em entrevista ao Mozarteum. O tipo de recital que interpretará para o público brasileiro representa a “realeza entre todos os gêneros do canto”, diz o tenor.
Kaufmann ganhou fama internacional em 2006 ao se apresentar em La Traviata no Metropolitan Opera de Nova York e desde então passou a figurar entre os principais astros do cenário artístico operístico e tem hoje, aos 47 anos, uma agenda de popstar. “Kaufmann é a sensação do canto lírico, considerado um novo Pavarotti, o maior tenor da atualidade. Ficamos muito felizes em poder celebrar nossos 35 anos de atividades com ele”, afirma Sabine Lovatelli. Ele também foi apontado como sucessor de Plácido Domingo pelo maestro Antonio Pappano, em uma entrevista ao jornal britânico The Telegraph.
Muito requisitado internacionalmente, Kaufmann apresenta repertórios em alemão, italiano e francês. Cantou, por exemplo, o Werther de Massenet em Paris e Viena, Cavaradossi na Tosca de Puccini em Londres, no Met e no La Scala. A caracterização intensa de Kaufmann como Don José em Carmen arrebatou fãs de todo o mundo. Em 2017, interpretará ao vivo seu primeiro Otello, na Royal Opera House, de Londres. O músico busca retratar personagens atormentados e confere surpreendente verossimilhança às suas reflexões e emoções. Em setembro lançou o álbumNessum Dorma e apresentou algumas árias no Last Night of the Proms, que lhe renderam muitas críticas positivas. A revista Opera News declarou que “sua intensidade e elegância (...) fazem dele um sinônimo de astro da ópera do século XXI”.,
Alemão da cidade de Munique, Kaufmann concluiu a formação vocal na Academia de Música. O tenor ainda teve aulas com Hans Hotter, James King e Josef Metternich e Michael Rhodes. Sua trajetória contempla grandes apresentações internacionais no Festival de Salzburg e na Ópera Lírica de Chicago, nas Óperas de Paris e Royal Opera House Covent Garden de Londres (ROH), La Scala de Milão, Deutsche Oper de Frankfurt, Ópera Estatal de Berlim, Ópera Estatal de Viena e Metropolitan de Nova York.
Kaufmann também é personagem conhecido nas principais salas de concertos e recitais de todo o mundo. Ele vê na interpretação de canções a “realeza do canto”, pois, como diz, “exige um toque mais delicado do que qualquer outra disciplina vocal, mais colorido, mais nuance, mais controle dinâmico, sutileza na interpretação da música e do texto”. Sua versatilidade está documentada em uma série de CDs e DVDs, em performances de obras famosas, como Lohengrin, A Valquíria, Parsifal, As crianças do Rei, Ariadne em Naxos, Don Carlo, Tosca, Werther, Carmen e Adriana Lecouvreur.
Helmut Deutsch é reconhecido internacionalmente por seu trabalho como músico de câmara. Começou sua carreira como acompanhante da soprano alemã Irmgard Seefried e desde então vem tocando para os maiores cantores de nossa época.

Deutsch estudou piano e composição em Viena, sua cidade natal, e foi premiado em 1967 no Vienna Compositon Prize. Além disso, Deutsch possui vasta discografia e muitas gravações premiadas. A importância da parceira com Kaufmann – seu ex-aluno em Munique – é comprovada em inúmeros concertos que os dois já realizaram, formaram até um selo artístico em recitais internacionais. São 15 anos de parceria.

O pianista possui vasta discografia, com muitas gravações premiadas.  Também lecionou no departamento de música da Vienna University entre 1967 e 1979. Foi professor da Munich Hochschule für Musik de 1986 a 2011 e continua a ministrar masterclasses regulares na Europa e Japão.

SERVIÇO

Jonas Kaufmann & Helmut Deutsch
10/08 – 21h – Sala São Paulo (Praça Júlio Prestes, 16 – 3367-9500)

Ingressos / SetoresR$370,00 (D), R$495,00 (C), R$800,00 (B) e R$1.000,00 (A)
Mozarteum Brasileiro tel. (11) 3815-6377 www.mozarteum.org.br e Ingresso Rápido www.ingressorapido.com.br (Ambos sem taxa de conveniência), e na Bilheteria da Sala São Paulo.

Programa - Sala São Paulo

Franz Schubert (1797-1828)
O FILHO DAS MUSAS, D.764
A TRUTA, D.550                                                                                               
O JOVEM NA FONTE, D.300                                                                            
A TÍLIA, DE “A VIAGEM DE INVERNO”, D.911

Robert Schumann (1810-1856)
SELEÇÃO DE “12 POEMAS” DE JUSTINUS KERNER, OP. 35                            
Nº 1 PRAZER DA NOITE DE TEMPESTADE                                                 
Nº 4 VERDE                                                                                                          
Nº 7 PEREGRINAÇÃO                                                                                       
Nº 9 PERGUNTA                                                                                                 
Nº 10 LÁGRIMAS SILENCIOSAS
  
         
Henri Duparc (1848-1933)
CONVITE À VIAGEM                                                                                             
O SOLAR DE ROSEMONDE                                                                                 
CANÇÃO TRISTE                                                                                                     
PHIDYLÉ
                
***
Franz Liszt (1811-1866)
TRÊS SONETOS DE PETRARCA S.270     
II. Bendito seja o dia
I. Não encontro paz
III. Encontrei na Terra a graça celestial

Richard Strauss (1864-1949)
OP. 27 Nº 3 CONVITE SECRETO
OP. 19 Nº 1 PRA QUÊ, MENINA                                                                       
OP. 19 Nº 2 ESPALHE SOBRE MIM SEUS CABELOS NEGROS 
OP. 37 Nº 2 EU TE AMO 
OP. 38 Nº 1 VISÃO AMIGÁVEL 
OP. 27 Nº 2 CECÍLIA
*Programa sujeito a alterações

Comentários

  1. Valores absurdos. Sem comentários sobre o abuso praticado por Cultura Artística e Mozarteum Brasileiro. Temporadas patrocinadas pela Lei Rouanet. Os valores dos ingressos deveriam ser mais justos.

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  2. Mas pra ver Beyoncé, Rihanna e outros "artistas" menos cotados, o zé povinho consegue pagar até mais caro em shows patrocinados também pela Lei Rouanet e com uma máquina midiática por trás e vendagem de 10 vezes ou mais lugares disponíveis. Preguiça de povo que acha que música erudita tem que ser de graça.

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  3. Veja que eu disse "justo" e não de graça. Não misture as coisas. Não estou defendendo show de Beyonce.
    Mas todos sabemos o quão abusivos esses valores são. Além do fato que os concertos da Cultura Artistica e do Mozarteum disponibilizam muitos ingressos para convidados como cortesia. Até mesmo a OSESP, é só prestar atenção na bancada de ingressos para convidados e confirmar o que eu digo.
    Então, não sou eu, um mero mortal que irei desembolsar 1000 reais por um recital de piano e voz.

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  4. E outra, não é que música erudita tem que ser de graça. Mas comer pão com mortadela e pagar 1000 reais em uma entrada de concerto certamente é demais. Esse povinho que se acha só porque desenbolsa uma fortuna pra ver Rihanna, Beyonce e Kaufmann com certeza é o pior.

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