O VIONCELISTA MISCHA MAISKY SE APRESENTA EM SETEMBRO NA TEMPORADA 2016 DO MOZARTEUM BRASILEIRO.
Maisky, um dos mais extraordinários violoncelistas da atualidade, fará dois concertos nos dias 13 e 14 de setembro, junto com o Tel Aviv Soloists
· No repertório, peças de Beethoven, Mozart, Tchaikovsky, Bruch, Prokofiev e Haydn.
Mischa Maisky mostrará ao público brasileiro sua técnica surpreendente, que tem arrebatado plateias no mundo todo – quando toca, hipnotiza os espectadores, tal sua habilidade com o instrumento. Acompanhado do grupo Tel Aviv Soloists, Mischa transmitirá essa emoção em um programa fortíssimo, que inclui os compositores Beethoven, Mozart, Tchaikovsky, Bruch, Prokofiev e Haydn. Dias 13 e 14 de setembro, na Sala São Paulo, às 21h.
Maisky, hoje com 68 anos de idade, é o único violoncelista do mundo que teve aulas com dois grandes expoentes do violoncelo, Mstislav Rostropovich e Gregor Piatigorsky. Rostropovich o descreveu como “… um dos mais extraordinários talentos da nova geração de violoncelistas. Sua música combina poesia e rara delicadeza com ótimo temperamento e técnica excepcional”. Estreou nos palcos aos 17 na Leningrad Philharmonic Orchestra, e ganhou o apelido de “Rostropovich do futuro”.
Artista exclusivo da Deutsche Grammophon nos últimos 30 anos, Maisky tem um catálogo com mais de 50 álbuns, incluindo gravações com a Vienna Philharmonic, Berlin Philharmonic, London Symphony Orchestra e várias outras orquestras de renome da Europa. Multiculturalismo é sua marca principal e isso transparece em suas performances, que contemplam compositores de várias origens. Considera-se um cidadão do mundo, e conta que toca um violoncelo italiano, com arcos franceses e alemães, cordas austríacas e alemãs e que os seis filhos nasceram em quatro diferentes países. Maisky diz que se sente em casa em qualquer lugar onde pessoas valorizam e apreciam música clássica.
Nascido na Letônia (URSS), o músico começou a estudar violoncelo aos oito anos e logo se apaixonou pelo instrumento. Ainda jovem, chegou a ficar preso por razões políticas, em um campo de trabalhos forçados, por 18 meses. Emigrou como judeu para Israel e, para escapar ao serviço militar, foi trabalhar em um hospital psiquiátrico. Aos 25 anos, pôde, finalmente, retomar os estudos e a carreira. “Durante quase dois anos eu praticamente sequer vi o meu violoncelo, muito menos pude tocá-lo”, lembra o músico em uma de suas tantas entrevistas. Hoje em dia, coleciona concertos em grandes centros musicais de Londres, Paris, Berlim, Viena, Nova York, Tóquio, entre outros.
Em 2000, Maisky realizou uma turnê mundial, com mais de 100 concertos, dedicada ao compositor Sebastian Bach e ainda gravou as Suítes para Violoncelo Solo, que renderam críticas excelentes e receberam cinco vezes o prestigioso prêmio da Academia de Tóquio, três vezes o prêmio alemão Echo, o Grand Prix du Disque de Paris e o Diapason d’Or do ano, além de renderem nomeações ao Grammy Awards.
Sobre o Tel Aviv Soloists
O grupo Tel Aviv Soloists foi fundado em 2001 pelo regente, e atual diretor artístico, Barak Tal. Acolhido com entusiasmo pelo público e pela crítica, o conjunto é formado por cerca de 40 músicos, todos na faixa dos 20 anos de idade e provenientes das principais orquestras de câmara de Israel. São reconhecidos como uma nova e vibrante voz na promoção da música clássica de Israel. Sua execução já foi descrita como “de alto nível internacional, digna da Carnegie Hall” pelo então conselheiro artístico da célebre casa, Ara Guzelimian.
Sobre Barak Tal
Barak Tal, fundador e diretor musical do Tel-Aviv Soloists, regeu orquestras nas principais salas de concertos do mundo, como o Carnegie Hall de Nova York, a Konzerthaus de Viena e o Auditório Mann de Tel-Aviv.
Recebeu os maiores prêmios israelenses, como o Oedoen Partos de performance excepcional de composição israelense em 2006, concedido pelo Ministério da Cultura de Israel, além do Rosenblum de artista excepcional em 2007, conferido pela cidade de Tel-Aviv.
“Barak Tal tem um estilo extremamente raro, evita compassos simples para, em vez disso, focar na ênfase gestual e na cadência, extraindo as mais delicadas nuances de textura, articulação e dinâmica dos músicos. Sua liberdade e seu controle estrutural infundiram elegância e engenhosidade à obra de abertura, da charmosa Sinfonia Simples de Britten”, de acordo com Malcolm Miller, da Music & Vision, sobre o concerto no Carnegie Hall em 2003.
SERVIÇO
Mischa Maisky & Tel Aviv Soloists
13 e 14/09 – 21h – Sala São Paulo (Praça Júlio Prestes, 16 – 3367-9500)
13 e 14/09 – 21h – Sala São Paulo (Praça Júlio Prestes, 16 – 3367-9500)
Ingressos / Setores: R$120,00 (D), R$200,00 (C), R$300,00 (B) e R$400,00 (A)
Mozarteum Brasileiro tel. (11) 3815-6377 www.mozarteum.org.br e Ingresso Rápido www.ingressorapido.com.br(Ambos sem taxa de conveniência), e na Bilheteria da Sala São Paulo.
Programa - Sala São Paulo
13 de setembro
Ludwig van Beethoven (1770-1827)
SINFONIA Nº 1, OP. 21
SINFONIA Nº 1, OP. 21
Piotr I. Tchaikovsky (1840-1893)
NOTURNO PARA VIOLONCELO E ORQUESTRA
NOTURNO PARA VIOLONCELO E ORQUESTRA
Max Bruch (1838-1920)
KOL NIDREI PARA VIOLONCELO E ORQUESTRA
KOL NIDREI PARA VIOLONCELO E ORQUESTRA
***
Serguei Prokofiev (1891-1953)
SINFONIA Nº 1 EM RÉ MAIOR “CLÁSSICA”, OP. 25
SINFONIA Nº 1 EM RÉ MAIOR “CLÁSSICA”, OP. 25
Piotr I. Tchaikovsky (1840-1893)
VARIAÇÕES EM UM TEMA ROCOCÓ PARA VIOLONCELO E ORQUESTRA
VARIAÇÕES EM UM TEMA ROCOCÓ PARA VIOLONCELO E ORQUESTRA
14 de setembro
Wolfgang. A. Mozart (1756-1791)
SINFONIA Nº 41 “JÚPITER”, K551
SINFONIA Nº 41 “JÚPITER”, K551
Piotr I. Tchaikovsky (1840-1893)
NOTURNO PARA VIOLONCELO E ORQUESTRA
NOTURNO PARA VIOLONCELO E ORQUESTRA
Max Bruch (1838-1920)
KOL NIDREI PARA VIOLONCELO E ORQUESTRA
KOL NIDREI PARA VIOLONCELO E ORQUESTRA
***
Serguei Prokofiev (1891-1953)
SINFONIA Nº 1 EM RÉ MAIOR “CLÁSSICA”, OP. 25
SINFONIA Nº 1 EM RÉ MAIOR “CLÁSSICA”, OP. 25
Joseph Haydn (1732-1809)
CONCERTO PARA VIOLONCELO Nº 1 EM DÓ MAIOR
CONCERTO PARA VIOLONCELO Nº 1 EM DÓ MAIOR
*Programa sujeito a alterações
Comentários
Postar um comentário