O CORO DA RÁDIO DE BERLIM E A ORQUESTRA ARTE DEL MONDO ENCERRAM EM GRANDE ESTILO A TEMPORADA 2016 DO MOZARTEUM BRASILEIRO.
A Sala São Paulo será palco de um espetáculo único, criativo e dinâmico
Com características que as distinguem internacionalmente como inovadoras, de precisão impecável e abordagens criativas, duas das maiores companhias do mundo de coro e orquestra, juntas, irão presentear o público com um espetáculo memorável, à altura do encerramento da Temporada 2016 do Mozarteum Brasileiro e das comemorações de seus 35 anos. O Coro da Rádio de Berlim & Arte del Mondo, que se apresentam nos dias 24 e 25 de outubro, formam uma parceria inédita e imperdível com suas performances e a reconhecida qualidade técnica de seus músicos e cantores dedicadas à interpretação de um repertório de algumas das mais marcantes peças românticas e modernas, que inclui Brahms, Mozart, Strauss e Gustav Mahler.
O Coro da Rádio de Berlim (Berliner Rundfunkchor), composto de 63 cantores permanentes, contribuirá nas apresentações com sua sonoridade flexível, rica em nuances, e precisão impecável, principais características do grupo. Com 91 anos de existência, cerca de 60 concertos por ano e 19 CDs gravados, mostrará porque é o coro de maior sucesso na Alemanha e digno de inúmeros prêmios de prestígio, incluindo três Grammy e dois ECHO Classic Awards, que testemunham seu calibre internacional.
Dono de um vasto repertório, o Coro é requisitado pelas grandes orquestras de Berlim, as Filarmônicas de Viena e Nova York e trabalha com os mais importantes regentes da atualidade, entre eles, Sir Simon Rattle, Christina Thielemann e Daniel Barenboim.Atualmente, o holandês Gijs Leenaars é seu regente e diretor artístico. Com apenas 38 anos, é considerado um dos mais admiráveis regentes de coral da nova geração. Conhecido por dominar uma ampla gama de estilos musicais, é extremamente preciso em seu trabalho, marcado por uma abordagem interpretativa única e criativa. Ele é responsável pela montagem dos programas que reúnem clássicos do repertório coral com peças de todas as épocas, raramente executadas.
A tradição de quase um século de existência não impede o Coro de inovar. A realização de eventos interativos e voltados para diferentes públicos foi a maneira que encontrou para incentivar as pessoas a cantarem. Um exemplo disso é o projeto SING!, ampla iniciativa educacional para criar uma rede sustentável de parceiros, a fim de tornar o canto parte fundamental e natural no dia a dia das escolas de ensino fundamental e ainda formar, profissionalmente, jovens regentes e cantores.
Ao lado do Coro da Rádio de Berlim, a Orquestra Arte del Mondo, criada em 2004, leva para a Sala São Paulo, com seus 53 músicos, todos os atributos aclamados mundo à fora, como o desempenho excepcional em instrumentos modernos e um repertório de compositores do século 20. Além disso, seu fundador e atual diretor artístico, Werner Ehrhardt, prima por cultivar a prática da tradição histórica da performance e o respeito à estética da época em que as obras foram concebidas.
Ehrhardt foi diretor da orquestra de câmara de renome mundial Concerto Köln por 20 anos. Por meio de seu trabalho com orquestras internacionais, produziu mais de 40 gravações de CDs que apresentam óperas, oratórios e repertórios de concertos sinfônicos; além de obras redescobertas de compositores esquecidos, como o primeiro CD lançado de Medonte de Msylivecek, chamado Deutsche Harmonia Mundi.
Sob sua direção, Arte del Mondo é requisitada por importantes salas de concertos, como o Konzerthaus de Berlim e a Cité de la Musique de Paris, e participa de inúmeros festivais. As turnês do grupo os têm levado a realizar concertos de longas temporadas, encantando músicos, público e a crítica com suas inovações. Sua lista de gravações inclui uma série de apresentações mundiais e redescobertas, tanto na seara sinfônica quanto na operística e de oratórias. Em 2011 recebeu o prestigioso prêmio francês Diapasion D ‘Or.
O Programa – No primeiro dia de concerto (24) será apresentado Um Réquiem Alemão de Johannes Brahms, a mais longa composição do autor, composta de sete movimentos, que resultam em 65 a 75 minutos de duração É uma música sacra, mas não litúrgica e, ao contrário de uma tradição musical de séculos de ter o canto em latim, é em alemão – daí o título Ein Deutsches Requiem. Dois acontecimentos levaram Brahms a compor o Réquiem: o falecimento, em 1856, do amigo e mentor Robert Schumann, que inspirou o primeiro movimento, e a morte de sua mãe em 1865, quando completou a obra, que estreou em 1868. Apesar de ser conhecido como Réquiem Ateu, porque fala pouco em Deus, seu profundo sentimento religioso é inegável.
No dia 25, a variedade será maior, mas igualmente rica e densa. O concerto inicia-se com Der Abend para Coro a Capella, op. 34 nº 1 de Richard Strauss, em que o compositor manifesta seu entusiasmo pela Grécia antiga. Essa obra, de 1913, é repleta de complexidade estilística, essencial para ler a pontuação e apreciar sua dimensão.
Gustav Mahler também é contemplado na escolha do repertório com o Addagietto da Sinfonia nº 5 em versão para Coro a Capella, considerada um dos poemas filosóficos mais belos sobre a saga da vida. Essa última parte é um convite à reflexão sobre os aspectos mais misteriosos da humanidade. Para o encerramento da apresentação das duas companhias e da Temporada 2016 do Mozarteum foi reservado o magnifico Requiem de Wolfgang Mozart, uma de suas obras mais famosas e a última de seu repertório, composta em 1791. Muitos debates já foram estabelecidos em torno dela, que pôde ter sido finalizada por seu amigo e discípulo Franz Xavier Süssmayr.
SERVIÇO
Coro da Rádio de Berlim & Arte del Mondo: 24 e 25/10 – 21h – Sala São Paulo
(Praça Júlio Prestes, 16 – 3367-9500)
Ingressos / Setores: R$160,00 (D), R$280,00 (C), R$400,00 (B) e R$500,00 (A)
Mozarteum Brasileiro tel. (11) 3815-6377 www.mozarteum.org.br e Ingresso Rápido www.ingressorapido.com.br (Ambos sem taxa de conveniência), e na Bilheteria da Sala São Paulo.
Programa*
24 de outubro
Johannes Brahms (1833-1897)
UM REQUIEM ALEMÃO
UM REQUIEM ALEMÃO
25 de outubro
Richard Strauss (1864-1949)
“DER ABEND” PARA CORO A CAPPELLA, OP. 34 Nº 1
“DER ABEND” PARA CORO A CAPPELLA, OP. 34 Nº 1
Gustav Mahler (1860-1911)
ADAGIETTO DA SINFONIA Nº 5, VERSÃO PARA CORO A CAPPELLA
ADAGIETTO DA SINFONIA Nº 5, VERSÃO PARA CORO A CAPPELLA
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Wolfgang. A. Mozart (1756-1791)
REQUIEM
REQUIEM
*Programa sujeito a alterações
Doações – Além de patrocínio de empresas, pessoas físicas também podem colaborar com os concertos e demais atividades do Mozarteum Brasileiro por meio de doações. São cotas a partir de R$ 1 mil, com direito a diferentes benefícios, e isenção fiscal de até 100% do valor da contribuição (até o limite de 6% do imposto de renda a pagar) com base na Lei Rouanet.
Patrocinadores
Mantenedores: Banco Votorantim, EMS
Ouro: BNDES, Bradesco
Prata: Clariant, Deloitte, Hochtief, Mahle, Monsanto, Pirelli, ThyssenKrupp,
Realização: Mozarteum Brasileiro, Ministério da Cultura, Lei de Incentivo a Cultura, ProacSP, Governo do Estado de S.Paulo – Secretaria da Cultura
Mozarteum Brasileiro
35 anos dedicados a projetos educacionais e à promoção da música clássica
Fundado por Sabine Lovatelli e Claude Sanguszko em 1981, o Mozarteum Brasileiro surgiu com o compromisso de levar a todos os públicos o que há de melhor no mundo da música e da dança, tanto clássica quanto contemporânea. Instituição sem fins lucrativos, tornou-se em pouco tempo uma das mais importantes associações culturais do país. A produção de grandes concertos é apenas uma das atividades que posicionam o Mozarteum entre as principais entidades promotoras da música clássica. Com o Projeto Mozarteum, desenvolve atividades educativas voltadas ao aprimoramento musical de jovens talentos e à formação de plateias, por meio de masterclasses, palestras no Clube do Ouvinte, matinês para crianças e concertos ao ar livre. Os programas de integração entre músicos brasileiros e estrangeiros e bolsas de estudo para jovens nas melhores academias internacionais, promovidos pelo Mozarteum, já beneficiaram cerca de 200 estudantes de música e canto. Ao longo de sua trajetória, a instituição já trouxe ao Brasil algumas das maiores orquestras do mundo, como as filarmônicas de Berlim, Viena, Munique e de Nova York; respeitadas companhias de dança, como o Bolshoi e o New York City Ballet, e também solistas, grupos de câmara, coros e regentes de prestígio internacional.
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