OS ATRASOS DOS SALÁRIOS E CACHÊS NO THEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO. ARTIGO DE ALI HASSAN AYACHE NO BLOG DE ÓPERA & BALLET.

  

 A sensação que fica é de terra arrasada, a administração capitaneada por John Neschling, Joininho para os íntimos, deixou o Theatro Municipal de São Paulo na quebradeira. Três anos de má gestão e o resultado é a incerteza total. Muitos artistas estrangeiros sabendo da situação catastrófica dos atrasos dos cachês nem apareceram, inventaram uma pedra nos rins ou uma diarreia e ficaram em casa. 
   O colega João Luiz Sampaio comenta em um artigo na edição eletrônica de O Estado de São Paulo sobre os atrasos no Municipal. Já é sabido que isso vinha ocorrendo há tempos e os artistas nacionais sempre aceitaram e nunca reclamaram publicamente. Agora com a saída de John Neschling alguns resolveram soltar as asas. 
   A competente diretora Livia Sabag diz na matéria "os contratos favorecem sempre a instituição e você é obrigado a trabalhar em um contexto de incerteza". Ninguém assinou um contrato com revolver na cabeça amiga, você sabia da realidade do Municipal e antes nunca reclamou. Muito pelo contrário, até se encontrou com Joninho em Lisboa, amigos até na Europa.
   A administração do TMSP pelo Instituto Brasileiro de Gestão Cultural, uma organização social, foi uma lástima e uma fórmula que não deu certo. Sugiro que o Theatro volte a ser administrado pela própria Secretaria Municipal da Cultura. Agora sobram reclamações para todos os lados, corpos estáveis abandonados, alguns com carteira assinada , a famosa CLT e outros não e os custos operacionais de toda essa brincadeira impagáveis. Enquanto isso Joninho curte férias na Suíça, casa nas montanhas e vista para um belo lago. 
Ali Hassan Ayache  

TMSP, Foto Internet.

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