BEETHOVEN: CONCERTO PARA PIANO E ORQUESTRA Nº 5, IMPERADOR. ARTIGO DE EMANUEL MARTINEZ NO BLOG DE ÓPERA & BALLET.



Também chamado, na Grã-Bretanha de Imperador. Este, o último de seus concertos para piano, foi escrito logo após a “Fantasia coral”. Teve sua estréia três anos depois de concluído, quem sabe pela falta de coragem de ele mesmo o tocar, então seu aluno Carl Czerny o fez a 11 de fevereiro de 1812. É o mais espetacular dos cinco concertos e também foi dedicado ao Arquiduque Rudolph. O Concerto também possui três movimentos: I - Allegro; II - Adagio un poco mosso; III - Rondo. Allegro.
O primeiro movimento é maior em número de páginas e tempo que os dois movimentos seguintes juntos. Beethoven inicia de forma espetacular este concerto e de maneira diferente. A introdução ao concerto é com uma grande cadência, pontuada por três imponentes acordes da orquestra. Logo no primeiro acorde da orquestra dá-se início à primeira cadência, seguindo-se assim a todos os demais acordes.
Quando chega a exposição orquestral, inicia então o primeiro tema propriamente dito, que é dividido em três partes bem distintas. O segundo tema, aparece em duas formas, a primeira em tonalidade menor pelas cordas e a segunda pelas trompas em modo maior.
O desenvolvimento da obras é estranhamente convencional. O tutti parece levar a uma cadência prefaciando a cadência inicial da obra e então reapresenta todo o material da exposição com algumas mudanças.
Beethoven sugere uma cadência que para os menos avisados passaria desapercebida, frustrando assim as aspirações exibicionistas dos pianistas. Sem serem anunciadas pelos tradicionais trinados de final de cadência, as trompas subitamente surgem tocando o segundo tema na versão em maior.
O segundo movimento, é breve. As cordas com surdina apresentam o tema inicial, que é dividido em duas frases a primeira formada de quatro compassos e a segunda por dois compassos. O piano surge em forma de rapsódia onde toca a primeira das duas variações do tema, ouvida no início, e a segunda, as madeiras ficam com o tema e o piano acompanha.O RONDO, o último movimento e é unido ao seu antecessor, passando uma força por sua constituição. Seu início é marcado por sincopas. O final da apresentação deste tema é marcado por um reforço rítmico do primeiro motivo apresentado pelas cordas. A “Coda” final surge com um diálogo entre o tímpano e o piano, culminando com uma série de escalas e a menção do motivo do primeiro tema pela orquestra.

Emanuel Martinez

Fonte: http://repertoriosinfonico.blogspot.com.br/

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