DANÇA E MODA EM SP.
Ismael Ivo, João Pimenta e Balé da Cidade de São Paulo apresentam coreografia provocadora.
A dança e a moda juntas nunca foram tão atuais. Em seu terceiro trabalho à frente do Balé da Cidade de São Paulo, Ismael Ivo reapresenta a coreografia Paraíso Perdido, do grego Andonis Foniadakis, com figurinos do estilista line-up da São Paulo Fashion Week, João Pimenta. As apresentações ocorrem de 16 a 25 de junho, com exceção do dia 19, sendo sexta e sábado às 20h, nos domingos, às 17h, e terça e quinta às 16h.
A coreografia tira o espectador da zona de conforto ao lidar com temas candentes: crise ética, dilemas sociais, desonestidade. A dança propõe questionamentos: como enfrentaremos as desesperanças cotidianas e superaremos os nossos desafios? Bailarinos mascarados interpretarão figuras animalescas na busca incessante de um paraíso inalcançável.
Figurino
O figurino é um dos destaques da remontagem de Paraíso Perdido. Mais de 100 figurinos são utilizados na produção. Com plumas e muito brilho, os figurinos ressaltam a pesquisa artística de João Pimenta, um dos grandes nomes da moda brasileira e estilista line-up do SPFW: “O processo de pesquisa de Paraíso Perdido foi grande fonte de inspiração para meus trabalhos atuais, com esta remontagem revejo minha história e proponho novos olhares da minha própria arte”, ressalta João.
“Resgatar a coreografia Paraíso Perdido e o trabalho de João Pimenta é celebrar a moda nacional e todos os grandes nomes que fizeram e fazem esta arte no país. Celebramos todos os modelos, editores, estilistas, artesãos e todos que levam esta arte além fronteiras”, destaca Ismael Ivo.
Cacti
Além de Paraíso Perdido, mais um grande sucesso do repertório da companhia retorna ao palco do Municipal: Cacti, do jovem e premiado coreógrafo sueco Alexander Ekman. Durante 30 minutos, a peça trata, com ironia, questões caras ao artista: sua relação com a crítica e as emoções do palco. Ekman faz Cacti se mover em direções inesperadas e eleva os recursos cênicos ao limite. É o caso das 16 plataformas quadradas utilizadas na coreografia que no início servem como espaço para o movimento, para em seguida serem instrumentos do próprio corpo e, finalmente, cenário.
Preço dos ingressos mais acessível
Visando ampliar ainda mais o acesso, o Theatro Municipal de São Paulo apresenta os novos preços para a 2º temporada do Balé da Cidade. As sessões gerais têm ingressos nos valores: R$ 80 (setor 1), R$ 30 (setor 2) e R$ 10 (setor 3), com meia-entrada de acordo com a legislação. Sessões vespertinas (dias 20 e 22 de junho, terça e quinta-feiras) têm desconto: R$ 30 (todos os setores), com meia-entrada.
Balé da Cidade
O Balé da Cidade de São Paulo foi criado em 7 de fevereiro de 1968, com o nome de Corpo de Baile Municipal. Em 1974, sob a direção Antonio Carlos Cardoso, a companhia assumiu o perfil de dança contemporânea que mantém até hoje. A partir daí tornou-se presença destacada no cenário da dança sul-americana, marcando época por inovar a linguagem e mostrar ao público um elenco afinado.
Em 25 de setembro de 1981 passou a se chamar Balé da Cidade de São Paulo. A bem-sucedida carreira internacional da companhia teve início com sua participação na Bienal de Dança de Lyon, França, em 1996. Desde então suas turnês europeias têm sido aclamadas tanto pela crítica especializada quanto pelo público de todos os grandes teatros onde se apresenta consagrando-a no cenário mundial da dança.
A longevidade do Balé da Cidade de São Paulo, o rigor e padrão técnico de seu elenco e equipe artística, atraem os mais importantes coreógrafos brasileiros e internacionais interessados em criar obras para seus bailarinos e artistas.
FICHA TÉCNICA:
Cacti
Alexander Ekman, coreografia e figurinos
Alexander Ekman e Tom Visser, cenário
Tom Visser, desenho de luz
Spenser Theberge, textos
Nina Botkay, remontagem
Músicas:
Joseph Haydn: Sonata As Sete Últimas Palavras de Cristo na Cruz | Allegro do Quarteto de cordas n. 6 em lá maior – Op. 9
Ludwig van Beethoven: Andante con moto quase allegretto do Quarteto de cordas n. 9 em dó – Op. 59
Franz Schubert: Presto do quarteto de cordas A Morte e a Donzela, arranjo para orquestra de Andy Stein e para quarteto de cordas de Gustav Mahler
Alexander Ekman, coreografia e figurinos
Alexander Ekman e Tom Visser, cenário
Tom Visser, desenho de luz
Spenser Theberge, textos
Nina Botkay, remontagem
Músicas:
Joseph Haydn: Sonata As Sete Últimas Palavras de Cristo na Cruz | Allegro do Quarteto de cordas n. 6 em lá maior – Op. 9
Ludwig van Beethoven: Andante con moto quase allegretto do Quarteto de cordas n. 9 em dó – Op. 59
Franz Schubert: Presto do quarteto de cordas A Morte e a Donzela, arranjo para orquestra de Andy Stein e para quarteto de cordas de Gustav Mahler
Paraíso Perdido
Andonis Foniadakis, coreografia
Julien Tarride, música e partitura original
Guilherme Bonfanti, design de luz
Andonis Foniadakis e Julien Tarride, concepção cenográfica e vídeo
João Pimenta, figurinos
Igor Alexandre Martins, máscaras
Andonis Foniadakis, coreografia
Julien Tarride, música e partitura original
Guilherme Bonfanti, design de luz
Andonis Foniadakis e Julien Tarride, concepção cenográfica e vídeo
João Pimenta, figurinos
Igor Alexandre Martins, máscaras
Foto: Fausto Roim (Ballet4Fun)
SERVIÇO:“Paraíso Perdido” e “Cacti”Balé da Cidade de São Paulo16, 17, 21, 23 e 24 de junho, às 20h; 18 e 25 de junho, domingos, às 17h;20 e 22 de junho, terça e quinta-feiras, às 16hTheatro Municipal de São Paulo (Praça Ramos de Azevedo, s/n, República – São Paulo. Tel.: 11 3053-2100)Ingressos: de R$ 10 a R$ 80, com meia-entrada para aposentados, pessoas com mais de 60 anos, professores da rede pública e estudantes
Fonte: http://www.movimento.com/
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