ÓPERA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL. ARTIGO DE ALI HASSAN AYACHE NO BLOG DE ÓPERA & BALLET.
A ópera é uma arte de complexidade única, uma das mais complexas que existem, por isso eu a chamo de "Grande Arte". Exige de quem se disponha a executá-la uma gama complexa de fatores que, quando bem interligados, produzem grandes espetáculos; quando um desses fatores não está em sintonia com os outros, por outro lado, o resultado é o desastre.
Para uma cidade, um Estado ou um mero empresário produzir ópera, tem que contar primeiro com um grande teatro, com capacidade para receber um evento de tal envergadura. Vai precisar de uma orquestra treinada, com um maestro que conheça o assunto. Não adianta reunir uma galera de músicos e ensaiá-los: o resultado, quando isso acontece, quase sempre é música ruim. A maioria das óperas necessitam de um grande coro - lírico ou não - ele deve ter no mínimo umas 50 vozes. Muitas óperas exigem a presença do corpo de baile, isso só se constrói ao longo de anos de trabalho. Estrutura para construir e armazenar cenários e figurinos. Cantores, diretores, cenógrafos, iluminadores e outros podem ser importados. A ópera engloba diversas artes.
Um Estado ou uma cidade que almeja produzir ópera, tem a intenção inicial de transmitir cultura à sua população. Um segundo motivo é se mostrar como uma região desenvolvida. Dada a complexidade dos fatores acima citados, sabemos que ópera não é para qualquer um. Produzir ópera chama a atenção das pessoas, atrai turistas e mostra que quem o fez é desenvolvido. A região tem condições de receber empresas que por lá queiram se instalar. Claro que outros fatores também contam, como mão de obra qualificada, sistema viário e outros.
Atrair investimentos também é um fator preponderante quando alguém resolve fazer ópera. Aparecer, mostrar-se ao mundo, propaganda gratuita em diversos meios de comunicação nacional e internacional, isso não tem preço. Raros são os lugares em que ópera dá lucro com bilheteria ou patrocínio. Mas os dividendos que gera, culturalmente e socialmente são imensuráveis.
Para uma cidade, um Estado ou um mero empresário produzir ópera, tem que contar primeiro com um grande teatro, com capacidade para receber um evento de tal envergadura. Vai precisar de uma orquestra treinada, com um maestro que conheça o assunto. Não adianta reunir uma galera de músicos e ensaiá-los: o resultado, quando isso acontece, quase sempre é música ruim. A maioria das óperas necessitam de um grande coro - lírico ou não - ele deve ter no mínimo umas 50 vozes. Muitas óperas exigem a presença do corpo de baile, isso só se constrói ao longo de anos de trabalho. Estrutura para construir e armazenar cenários e figurinos. Cantores, diretores, cenógrafos, iluminadores e outros podem ser importados. A ópera engloba diversas artes.
Um Estado ou uma cidade que almeja produzir ópera, tem a intenção inicial de transmitir cultura à sua população. Um segundo motivo é se mostrar como uma região desenvolvida. Dada a complexidade dos fatores acima citados, sabemos que ópera não é para qualquer um. Produzir ópera chama a atenção das pessoas, atrai turistas e mostra que quem o fez é desenvolvido. A região tem condições de receber empresas que por lá queiram se instalar. Claro que outros fatores também contam, como mão de obra qualificada, sistema viário e outros.
Atrair investimentos também é um fator preponderante quando alguém resolve fazer ópera. Aparecer, mostrar-se ao mundo, propaganda gratuita em diversos meios de comunicação nacional e internacional, isso não tem preço. Raros são os lugares em que ópera dá lucro com bilheteria ou patrocínio. Mas os dividendos que gera, culturalmente e socialmente são imensuráveis.
Ali Hassan Ayache
Apoiando Ali Hassan Ayache em suas palavras: resumindo é necessário haver pessoal especializado e conhecedor do meio artístico (ópera essencialmente). Não adianta colocar gente de música de câmara ou sinfônica, ou gente de teatro de prosa, ou Administradores para realizar ópera. Não satisfaz às exigências de conhecimento e domínio da área. Ópera é coisa séria e complexa. Envolve inúmeras esferas da Arte. Infelizmente não deslumbramos esse cenário pelos principais teatros brasileiros, Brasil afora. Poucas são as exceções. E por isso, é que vai indo mal, ou pessimamente.
ResponderExcluirSó posso aplaudir este artigo,outro dia vi na internet arquitetos discutindo se poderiam apresentar ao prefeito a proposta de privatizar o Municipal,assim ele poderia ser administrado como o teatro Renault(palco de musicais na Brigadeiro Luis Antonio centro de SP)OU MUITOS TEATROS DE SHOPPING!Isso mesmo,esses imbecis não sabem sequer a diferença de um recito como o Municipal para um teatro comercial de shopping,ainda falaram mal da classe artística por depender do Estado para sobreviver(como se em algum lugar do mundo se montasse ópera sem dinheiro público).QUE INGNORÂNCIA ASSUSTADORA,ALIADA À TOTAL FALTA DE VERGONHA EM EMITIR DISPARATES,ESSA CRISE QUE ESTAMOS PASSANDO SE DEVE AO FATO DE MUITA GENTE NESTE PAÍS PENSAR DESSA FORMA TOSCA.OLHEM PARA O QUE O JAPÃO FEZ,OLHEM PARA O QUE A CHINA ESTÁ HOJE FAZENDO,ESTE CAMINHO QUE ESTAMOS TOMANDO SÓ PODE NOS LEVAR À BARBÁRIE!ACHAM QUE CULTURA É ALGO SUPÉRFLUO,VEJAM ENTÃO MOZART MORREU CHEIO DE DÍVIDAS E SCHUBERT TOTALMENTE IGNORADO POBRE E SIFILÍTICO,MAS AS CIDADES DE SALZBURGO E VIENA GANHAM ATÉ HOJE EM CIMA DO NOME DESSES DOIS GÊNIOS DE BIOGRAFIA TÃO TRISTE!Isaac Carneiro Victal.
ResponderExcluirPerdão por escrever tão mal,recinto e ignorância,numa esqueci o n e na outra coloquei esta letra onde não devia,desculpem esta ortografia sempre ruim,falta de atenção,só quero expressar minha indignação pois já estou à beira de um ataque de nervos com tanta notícia ruim...
ExcluirIsaac C. Victal.