ORQUESTRA SINFÔNICA BRASILEIRA EM NOVA FASE.

Orquestra Sinfônica Brasileira promoverá evento beneficente no Rio de JaneiroConcerto celebrará a nova fase da organização


Reconhecida como um dos conjuntos sinfônicos mais importantes da música sinfônica nacional, a Orquestra Sinfônica Brasileira soma mais de 5 mil concertos ao longo de seus 77 anos de atuação, revelando diversos talentos e promovendo, através de seus projetos educacionais e concertos públicos, a democratização do acesso à cultura. Após um período de dificuldades financeiras, a Fundação OSB anuncia a celebração de importantes contratos de patrocínio com a empresa Brookfield e com a Nova Transportadora do Sudeste, que leva o crédito de mantenedora.
Para celebrar a retomada de suas atividades a Fundação promoverá um concerto beneficente, em prol das atividades da Orquestra Sinfônica Brasileira, no dia 22 de outubro na Sala Cecília Meireles, na Lapa, centro do Rio de Janeiro. Regido pelo maestro Roberto Tibiriçá e tendo Leonardo Hilsdorf como solista, o evento receberá cerca de 700 pessoas. Além de ser uma verdadeira celebração da música sinfônica, este momento será, sobretudo, um marco na história da orquestra. Os ingressos estão sendo vendidos pelo telefone (21) 2142-5800/2142-5833, das 8h30 às 12h30 ou pelo link da Ingresso Rápido!
“Nosso corpo orquestral guarda inegável qualidade e a história da nossa orquestra é consagrada internacionalmente. Com a reestruturação executiva que promovemos recentemente, seremos capazes de apresentar ao público um trabalho absolutamente novo no mercado e na história da música sinfônica no país, focando também nos projetos de responsabilidade social”, comenta Eleazar de Carvalho Filho, presidente do conselho curador da Fundação OSB.
Na ocasião, também será oficializado o retorno do calendário de eventos da orquestra, já que a Fundação retomou o pagamento de seus músicos no início de setembro. Segundo Eleazar, serão anunciadas no evento as datas dos próximos concertos referentes à temporada na Sala Cecília Meireles, marcando a volta das atividades da orquestra. A Fundação firmou parceria com a rádio MEC para transmissões ao vivo dos concertos pela Rádio e pelas redes sociais.
“Estamos trabalhando há 9 meses na reestruturação e na qualificação da gestão da Fundação. Implantamos importantes áreas gerenciais como a controladoria, a unidade de monitoramento de projetos e análise de conformidade legal – o que estamos chamando de ‘compliance cultural’. Procuramos estabelecer novos paradigmas de gestão, sobretudo alinhados com as mudanças da Lei Rouanet. Temos trabalhado lado a lado com o Ministério da Cultura, buscando o rigor necessário na prestação de contas dos projetos incentivados e, mais do que boas práticas, chegamos, em 9 meses, a um sistema de gestão que pode servir de modelo para outros projetos”, explica Ana Flávia Cabral Souza Leite, diretora executiva da Orquestra Sinfônica Brasileira.
A grande novidade em termos de projeto é o empreendimento da Fundação OSBno campo da responsabilidade social, com seu projeto “Conexões Musicais”, que tem o objetivo de desenvolver os dois pilares de uma verdadeira política cultura – formação e fruição. O projeto de democratização do acesso à cultura será desenvolvido ao longo de 3 anos, passando por 30 cidade que já foram pré-selecionadas e propõe a música como instrumento de transformação e de envolvimento de milhares de crianças, alunos da rede pública de ensino e toda a população das cidades por onde a orquestra passa.
A orquestra manterá, além dos projetos socioculturais, temporada artística no Rio de Janeiro. Segundo Ana Flávia, é dever garantir a viabilidade operacional da instituição de forma que a orquestra possa seguir a sua missão artística na sociedade a partir de um lugar à altura da sua história e relevância como patrimônio cultural e cumprir o seu papel para a cultura da música, formação de valores e sua função social, em retribuição aos recursos que recebe. "Estamos perto da conclusão de um projeto de profunda transformação da nossa orquestra. Conquistamos de parte a parte a confiança recíproca dos músicos e os músicos na administração e hoje compartilhamos responsabilidades e conquistas. Temos muito a celebrar no dia 22! É um momento pelo qual todos nós esperávamos e temos certeza de que será um marco em nossa história".
 70 anos unindo o Brasil e a música clássica
Fundada em 1940, a Orquestra Sinfônica Brasileira foi pioneira não só na forma de levar a música sinfônica e de concerto para todos os cantos do Brasil e outros países, como também no incentivo à formação de novos talentos e difusão da cultura em território nacional. Em 2017 a OSB concentrará sua temporada de concertos na Sala Cecília Meireles, tendo recebido apoio permanente do Secretário de Estado da Cultura André Lazaroni.
SALA CECILIA MEIRELES – 22 de outubro de 2017 – 18h

Concerto Especial - SCM -  Roberto Tibiriçá, regente 
Solista: Leonardo Hilsdorf (piano)  

Chopin, Frédéric <1810-1849>
Polonaise, op.40, nº 1 em La maior (Militar)
Instrumentação: 2 flautas, flautim, 2 oboés, 2 clarinetes, 2 fagotes, 4 trompas, 2 trompetes, 3 trombones, tímpano, percussão e cordas 
Composição: 1838
Duração: 4’

Chopin, Frédéric
Concerto para Piano nº1, op.11, em Mi menor
     I. Allegromaestoso 21'
     II. Romanze: Larghetto 11' 
     III. Rondo: Vivace 11' 
Instrumentação: 2 flautas, 2 oboés, 2 clarinetes, 2 fagotes, 4 trompas, 2 trompetes, 1 trombone, tímpano e cordas
Composição: 1830
Duração: 43'

-INTERVALO-

Strauss, Johann, Jr. <1825-1899>
O Morçego | Abertura
Instrumentação: 2 flautas, flautim, 2 oboés, 2 clarinetes, 2 fagotes, 4 trompas, 2 trompetes, 3 trombones, tímpano, percussão e cordas
Composição: 1874
Duração 9’

Tchaikovsky, Piotr Ilyich <1840-1893>
Três Valsas
     Eugene Onegin
     Lago dos Cisnes
     A Bela Adormecida
Instrumentação: 2 flautas, flautim, 2 oboés, 2 clarinetes, 2 fagotes, 4 trompas, 2 trompetes, 3 trombones, 1 tuba, tímpano, percussão e cordas
Composição: 1879, 1876, e 1889
Duração: 18’

Comentários

  1. Maravilha saber que esta orquestra volta a atuar nos palcos brasileiros. Lembremo-nos sempre de seu grande diretor artístico; o maestro Eleazar de Carvalho, durante décadas, seguida por Isaac Karabtchevsky, Roberto Minczuk; todos colaboraram para o seu aprimoramento artístico, técnico e musical. Solistas dos maiores atuaram a sua frente: Guiomar Novaes, Magdalena Tagliaferro, Nelson Freire, Aprile Millo, Placido Domingo e Fernando Teixeira; Jennifer Larmore, entre outros célebres artistas consagrados. Parabéns ao Sr. Secretário de Cultura do Estado do RJ, André Lazaroni, que lhe dará apoio permanente, e à Fundação que firmou parceria com a rádio MEC para transmissões ao vivo dos concertos pela Rádio e pelas redes sociais.

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