THEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO EM FINS DE 2017.
Visão da plateia do Theatro Municipal de São Paulo, foto Internet.
-Sem diretor artístico.
-Programação confusa.
-Pouca divulgação dos eventos.
-Sobram lugares nas apresentações.
-Erros na escalação do elenco das óperas.
- Solista imensamente vaiado.
-Divulgação de ópera sem elenco
-Sem temporada para 2018.
-Sem perspectivas para 2018
-Sem diretor artístico.
-Programação confusa.
-Pouca divulgação dos eventos.
-Sobram lugares nas apresentações.
-Erros na escalação do elenco das óperas.
- Solista imensamente vaiado.
-Divulgação de ópera sem elenco
-Sem temporada para 2018.
-Sem perspectivas para 2018
Marco Antônio Seta diz:
ResponderExcluirOportunamente devo concordar com o meu caro e prezado amigo Ali Hassan Ayache ao ler estes tópicos acima. Como pode um teatro máximo não divulgar elencos ao anunciar o espetáculo de uma ópera no palco da principal casa de espetáculos de nossa megalópole ?
O elenco é divulgado parcialmente às vésperas da estreia, nos dois jornais principais da cidade. Para quê dar satisfações ao distinto público que lá comparece, e ainda aplaude essas produções mambembes ? Além de aplaudir, joga flores e beijos a todos os seus integrantes.
Chega de ver um "Nabucco" mal feito, mal cantado e com vozes inadequadas aos seus difíceis papéis, praticamente sem cenários e com figurinos esquisitos, impróprios, e o pior; com uma direção cênica inapropriada com o que dita o libreto original da ópera; depois veio o já batido, e pela terceira vez encenado espetáculo, "Os Pescadores de Pérolas", sempre com a mesma produção cênica e visual. A direção cênica foi péssima, de autoria de João Malatian, nada acrescentando ao que fora visto anteriormente; mas sim piorando bastante as artes cênicas, empregando ainda vozes inadequadas e fora de forma aos seus poucos, comprometidos e exigidos personagens, formando em ambas as óperas elencos desiguais e pouquíssimo aceitáveis para uma plateia acostumada a ver grandes artistas líricos ao longo de onze décadas. De Tita Ruffo e Enrico Caruso a Maria Caniglia, Tito Gobbi, Fedora Barbieri, Gino Bechi, Renata Tebaldi e Maria Callas, Giuseppe Taddei, Virgínia Zeani, Costanzo Mascitti e Gianpiero Mastromei com James McCracken, e Gianni Raimondi, Antonietta Stella e Constantina Araújo; Giangiacomo Guelfi, Paulo Fortes, Ida Miccolis e Sergio Albertini, Zaccaria Marques, Agnes Ayres, Fernando Teixeira, Mabel Veleris, Adelaide Negrei, Oriana Santunione, Raimondo Mettre, George Pappas, Mario Del Monaco, Elena Souliotis, Marta Rose e Carlo Bergonzi, Aprile Millo, Beniamino Prior e Niza de Castro Tank; Maria Lúcia Godoy, Aurea Gomes, Fernando Teixeira e Tereza Godoy com Benito Maresca e Renata Lucci, Wilson Carrara e Benedito Silva, Edilson Costa e Lenice Priolli com Zuinglio Faustini. Solistas instrumentistas, então.....não daria para enumerá-los aqui ! E quanto aos diretores musicais, regisseurs, coreógrafos e bailarinos que por alí atuaram ! ??
Não há diretor de ópera, nem maestro regente que responde pelos imensos erros aqui cometidos. A pouca e quase nula divulgação dos espetáculos é grave e precária, resultando em plateia reduzida a 40% de sua ocupação, sem falar em balcões e galerias vazias; em várias de sus récitas. Não há diretor artístico que assuma essas falhas ! Dinheiro público desperdiçado !....Quem responde por isso ?
E o que é muito pior: não se sabe das perspectivas e da programação lírica e tampouco sinfônica envolvendo os corpos artísticos do Theatro Municipal para 2018.
Para encerrar 2017, programou-se à última hora "A Flauta Mágica" do grande e sedutor compositor W. Amadeus Mozart com um elenco montado às pressas, antes que o ano acabasse. Lembramos que o Municipal possui uma orquestra sinfônica de qualidade e um coral lírico de excelência vocal. Há ainda o Coral Paulistano de tradicional boa fama e um Balé Municipal (da Cidade de São Paulo); além da Orquestra Experimental de Repertório, corpo de formação de músicos e do próprio repertório sinfônico e coral-sinfônico, além de um Quarteto de cordas, também de muitas qualidades técnicas e interpretativas. Justificam-se as citações, pois não é por falta de recursos humanos devidamente conceituados e reconhecidos. Qual será a temporada de 2018 e quais serão as óperas encenadas no Theatro Municipal ?