"SAMSON ET DALILA" COM PLÁCIDO DOMINGO. CRÍTICA DE ALI HASSAN AYACHE NO BLOG DE ÓPERA & BALLET.
A versão do Metropolitan Opera House de Nova Yorke é uma boa entrada para conhecer a ópera Samson et Dalila de Sant- Saëns. Tem um primeiro ato monótono, com muitas massas corais ( foi planejada para ser um oratório). O melhor fica para o segundo ato, onde Dalila tem que seduzir Sansão a lhe contar o segredo de sua força. Musicalmente tem passagens brilhantes, grandes duetos e árias. O terceiro ato é interessante, com Sansão acorrentado e pedindo a Deus que lhe dê um último suspiro de forças.
Plácido Domingo faz um Sansão viril, com destaque para sua atuação cênica e como sempre a carência de agudos em alguns momentos. Olga Borodina tem bela voz, agudos potentes, sua Dalila peca pela falta de sensualidade. Sergei Leiferkus fica perdido como sacerdote, sua voz não tem cor nem brilho.
A montagem do Met é estupenda, a presente gravação é a abertura da temporada 1998/1999. Cenários simples interagem com luzes e cores que tendem para o vinho. O balé é interessante. Figurinos corretos , compatíveis com a obra. Versão clássica para quem quer conhecer o universo de Saint-Saëns, em breve comento a versão do Covent Garden, de San Francisco e a do Scala di Milano.
Ali Hassan Ayache
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