NOTAS OPERÍSITICAS: FIM DA ACADEMIA DE ÓPERA BIDU SAYÃO, INGRESSOS NO TMSP E APLAUSOS X QUALIDADE.

   

   ACADEMIA DE ÓPERA BIDU SAYÃO: Inexplicável o fechamento da Academia de Ópera Bidu Sayão administrada pelo Theatro Municipal do Rio de Janeiro. A já paupérrima formação de cantores líricos ficará mais pobre no Brasil, e os 16 alunos sequer foram avisados. Questionado o diretor do TMRJ saiu-se com uma firula jurídica dizendo que a academia “nunca existiu formalmente pois não tem contrato jurídico”. Mais uma vez no Brasil se desfaz o bom trabalho da gestão anterior, o projeto da academia era de João Guilherme Ripper. Fernando Bicudo informa que a escola nunca foi uma de suas prioridades: “Quando assumi o Municipal, me comprometi a cuidar da programação. Não posso garantir que a academia vá continuar”.

INGRESSOS NO THEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO: A venda de assinaturas e ingressos para os eventos do teatro paulistano anda caótica, vi e recebi diversas reclamação de espectadores nas redes sociais. Muitos reclamam que os melhores lugares da casa não foram colocados a venda e sim destinados aos convidados. Outra reclamação constante é a falta de retorno dos questionamentos dos espectadores.

APLAUSOS X QUALIDADE: Já é sabido que o brasileiro aplaude tudo e isso não significa necessariamente qualidade artística dos eventos. O diretor do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Fernando Bicudo, associa os efusivos aplausos do público recebidos na apresentação da ópera "Um Baile de Máscaras" como uma versão "revolucionária" , "histórica" e "futurística". A crítica especializada, aquela que entende do assunto não se empolgou com a versão apresentada e mostrou a verdade nua e crua. 
Ali Hassan Ayache


Comentários

  1. Fernando Bicudo, Presidente da Fundação Teatro Municipal do Rio de Janeiro.1 de maio de 2018 às 15:10

    Eu assumi a Presidência da Fundação Teatro Municipal do Rio de Janeiro em janeiro deste ano, de 2018. A última apresentação de ópera do projeto Academia Bidu Sayão, que oficialmente não existe na estrutura do Municipal, ocorreu dois anos antes, em novembro de 2016. A gestão anterior à minha já não apresentou nenhuma ópera com os membros da Academia no Municipal. A Escola de Canto Carmen Gomes, que oficialmente existia na estrutura do Theatro Municipal, foi fechada há algum tempo e ela deveria ser reaberta, modernizada. Assim como a Orquestra Sinfônica Jovem do TMRJ. Ambas pertenciam à estrutura ofiucial do Theatro Municipal. A Academia não pertencia - era um projeto. A minha prioridade e a do nosso Colegiado Artístico é e será dar prioridade aos eventos dos nossos corpos artísticos e batalhar pela nossa temporada oficial.

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  2. Fernando Bicudo, Presidente da Fundação Teatro Municipal do Rio de Janeiro.1 de maio de 2018 às 15:14

    Caríssimo Ali Hassan Ayache, venha assistir e tire suas próprias conclusões. Teve crítico que não gostou, mas teve crítico que considerou "Um Baile histórico"!!!

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