DUO SANTORO, JOSE STANECK E ANA LETÍCIA BARROS BRILHAM NA ARGENTINA NO FIM DE JUNHO.


Gêmeos violoncelistas, gaitista e percussionista apresentarão o espetáculo “Do Clássico à Bossa Nova”, sexta, 24 de junho, no Teatro Real. Com a Orquestra Sinfônica Acadêmica de Córdoba, farão apresentações entre os dias 25 e 29, gravando o CD “Brasil en Córdoba”

            Se o futebol brasileiro vai ou não brilhar agora em junho, disso não se tem como assegurar, mas um outro time de prestígio pretende sacudir as cores de nossa bandeira lá fora neste mês, mais precisamente em Córdoba, Argentina. Juntos, os irmãos violoncelistas Paulo e Ricardo Santoro (Duo Santoro), o gaitista José Staneck e a percussionista Ana Letícia Barros vão apresentar o espetáculo Do Clássico à Bossa Nova, buscando mostrar, através da fusão incomum entre violoncelos, harmônica e percussão, os dois lados da música brasileira: o erudito e o popular, com a sofisticação do samba e da bossa nova. O quarteto se apresentará no dia 24 de junho, domingo, no Teatro Real, reunindo, em um só programa, obras do cancioneiro popular, como “Lua Branca e Gaúcho” (Chiquinha Gonzaga), “Tico-tico no Fubá” (Zequinha de Abreu), “Brasileirinho” (Waldir Azevedo), além de músicas consagradas de Tom Jobim (“Dindi”, “Chega de Saudade” e “Garota de Ipanema”). Do repertório erudito, vão apresentar “Cantiga e Desafio” (João Guilherme Ripper), “Modinha” (Francisco Mignone), “Ladeiras de Olinda” (Adriano Giffoni) e as famosas bachianas de Heitor Villa-Lobos (“Bachianas Brasileiras” número 4, 5 e nº2 – O Trenzinho do Caipira).
Já acompanhados pela Orquestra Sinfônica Acadêmica de Córdoba, sob a regência do maestro Hadrian Avila, o quarteto fará também a gravação do CD “Brasil en Córdoba”, entre os dias 25 e 28 de junho, com apresentação final no dia 29, sexta-feira, às 20h, no Salón de Pasos Perdidos. No programa, mais erudito, vão apresentar peças de João Guilherme Ripper (“Duplum” – concerto para dois violoncelos e orquestra), Radamés Gnattali (“Concerto nº1 para harmônica e orquestra), Edmundo Villani-Côrtes (“Concerto para vibrafone e orquestra”) e Ernani Aguiar (“Sinfonietta Prima”).
Único duo de violoncelos em atividade permanente no Brasil, o Duo Santoro, formado pelos irmãos gêmeos Paulo e Ricardo Santoro, completa 28 anos de existência em 2018, com dois CDs lançados dedicados à música brasileira erudita e popular, já tendo realizado concertos por todo o Brasil, na República Dominicana e no Carnegie Hall de Nova York, com obras compostas especialmente para o Duo pelos mais importantes compositores brasileiros.
Na percussão, o Duo Santoro conta com o sotaque brasileiro de Ana Letícia Barros, professora de percussão e de música de câmara da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, já tendo ministrado aulas em diversas universidades nacionais e internacionais, tais como University of Georgia, Eastman School of Music e New York University.
Chamado de David Oïstrakh da harmônica pelo crítico francês Oliver Bellamy e comparado aos músicos Andrés Segovia e Mstislav Rostropovich por sua atuação no desenvolvimento e divulgação de seu instrumento pelo crítico Luiz Paulo Horta, José Staneck tem um estilo próprio onde elementos tanto da música de concerto quanto da música popular brasileira e do jazz se fundem a serviço de uma sonoridade e expressividade marcantes.
A busca do novo a cada dia, a procura de diferentes sonoridades e de novas formas de expressão: esta é razão para a formação deste inusitado quarteto. É exatamente esta fusão de estilos que aproxima os quatro artistas, numa verdadeira conversa musical valorizada pela riqueza tímbrica que resulta dos sons dos violoncelos com a harmônica e com a percussão, em concertos sempre com lotação máxima de público.

Programação:

Domingo, 24 de junho, às 20h, no Teatro Real, Córdoba, Argentina
DO CLÁSSICO À BOSSA NOVA
Duo Santoro (Paulo e Ricardo Santoro, violoncelos)
José Staneck (harmônica)
Ana Letícia Barros (percussão)

Programa:
Chiquinha Gonzaga  - “Lua Branca e Gaúcho”
Zequinha de Abreu  - “Tico-tico no Fubá”
Waldir Azevedo  - “Brasileirinho”
Tom Jobim (“Dindi”, “Chega de Saudade” e “Garota de Ipanema”)
João Guilherme Ripper -  “Cantiga e Desafio”
Francisco Mignone -  “Modinha”
Adriano Giffoni  - “Ladeiras de Olinda”
Heitor Villa-Lobos – (“Bachianas Brasileiras” número 4, 5 e nº2 – O Trenzinho do Caipira).


De 25 a 28 de junho, gravação do CD "Brasil en Córdoba"
Orquestra Sinfônica Acadêmica de Córdoba
Hadrian Avila, maestro
Duo Santoro (Paulo e Ricardo Santoro), violoncelos
José Staneck (gaita)
Ana Letícia Barros (vibrafone)

Programa:
João Guilherme Ripper -  “Duplum”, concerto para dois violoncelos e orquestra
Radamés Gnattali -  “Concerto n. 1 para harmônica e orquestra”
Edmundo Villani-Côrtes -  “Concerto para vibrafone e orquestra”
Ernani Aguiar – “Sinfonietta Prima”

Sexta-feira, 29 de junho, às 20h, no Salón de Pasos Perdidos, Córdoba, Argentina
Orquestra Sinfônica Acadêmica de Córdoba
Hadrian Avila, maestro
Duo Santoro (Paulo e Ricardo Santoro), violoncelos
José Staneck (gaita)
Ana Letícia Barros (vibrafone)

Programa:
João Guilherme Ripper -  “Duplum”, concerto para dois violoncelos e orquestra
Radamés Gnattali -  “Concerto n. 1 para harmônica e orquestra”
Edmundo Villani-Côrtes -  “Concerto para vibrafone e orquestra”
Ernani Aguiar – “Sinfonietta Prima”

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