SINFÔNICA DE CAMPINAS APRESENTA "RÉQUIEM" DE BRAHMS.
Thayana Roverso (soprano).Foto Internet.
Sinfônica de Campinas apresenta "Réquiem", de Brahms, na Catedral da Sé
Récita contará com coro de 110 integrantes
A Orquestra Sinfônica de Campinas interpreta em São Paulo, na Catedral da Sé, uma obra verdadeiramente monumental: “Um Réquiem Alemão", de Johannes Brahms (1833-1897), sob a regência do maestro Victor Hugo Toro. A récita será no dia 26 de agosto, domingo, às 15h, com participações dos grupos Collegium Vocale Campinas, Coro Contemporâneo de Campinas e Madrigal Vivace de Jundiaí, e dos solistas Felipe Oliveira (barítono) e Thayna Roverso (soprano).
Brahms começou a escrever seu "Réquiem" aos 32 anos e consumiria outros três para terminá-lo. É sua mais extensa composição, com cerca de 70 minutos. Costuma-se dizer que se trata de uma peça sacra, mas não litúrgica.
Em comparação aos réquiem mais tradicionais, como os de Mozart, Berlioz, Verdi, cantados em línguas de origem latina, "Um Réquiem Alemão" não foi composto para o acompanhamento de missas. Na obra, cantada em alemão, o compositor enfoca majoritariamente a vida ao invés da morte. A ideia de morte, inclusive, é evocada somente no penúltimo de seus sete movimentos.
Pelo refinamento e profundidade, com esta obra Brahms passou a ser considerado um dos sucessores de Beethoven. A peça estreou em 1868. À época, Brahms não havia ainda composto nenhuma de suas quatro sinfonias.
Sinfônica de Campinas - A Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas foi a primeira instituição do gênero a surgir em uma cidade brasileira fora de capital de Estado. Documentos de 1929 vieram à tona em outubro de 2014 e comprovam que foi criada, formalmente, em 6 de outubro daquele ano, como Associação Symphonica Campineira.
Esses dados comprovam que a Sinfônica de Campinas é uma das mais antigas do País em atividade, se não a mais antiga. O concerto de estreia foi apresentado no dia 15 de novembro de 1929, sob regência do maestro Salvador Bove.
Em 1975, passou a ser mantida pela Prefeitura de Campinas, quando foi consolidada na estrutura que perdura até os dias atuais. As décadas de história, registradas em atas, cartas, recibos, notas e livros demonstram o apreço do público campineiro e regional pela música erudita, que tornou Campinas, rota indispensável dos principais programas sinfônicos e operísticos do País.
Atualmente, a Sinfônica de Campinas tem como diretor artístico e regente titular, Victor Hugo Toro.
Catedral da Sé - Inaugurada em 1954, a Catedral da Sé é o quarto maior templo neogótico do mundo. Localizada diante do Marco Zero da capital paulista, abriga até 2400 pessoas em seu interior e possui elementos artísticos vindos de diversas partes do mundo. Desde o início da construção de seu atual edifício, em 1912, a Catedral da Sé é palco de grandes manifestações da história brasileira, como o movimento constitucionalista de 1932 e os comícios das "Diretas Já" nos anos 1980. Na área musical a catedral também sempre ocupou papel de destaque nacional. Responsáveis pela música litúrgica executada no templo, seus antigos mestres de capela foram alguns dos principais nomes da música produzida e executada no país. Sobre Furio Franceschini, organista titular e mestre da Sé até 1976, o escritor Mário de Andrade afirmou: "trata-se incontestavelmente de um dos homens que mais conhecem música no Brasil".
Serviço
Orquestra Sinfônica de Campinas
Repertório: “Um Réquiem Alemão", de J. Brahms.
Regência: Victor Hugo Toro.
Coros: Collegium Vocale Campinas, Coro Contemporâneo de Campinas e Madrigal Vivace de Jundiaí.
Solistas: Felipe Oliveira (barítono), Thayana Roverso (soprano).
Quando: 26 de agosto, domingo, 15h.
Onde: Catedral da Sé (Praça da Sé. São Paulo).
Entrada gratuita.
Realização
Orquestra Sinfônica de Campinas
Produção
Catedral da Sé
Associação de Amigos da Catedral da Sé
Cassoli Produções
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