COMENTÁRIOS SOBRE A TEMPORADA 2019 DA OSESP. ARTIGO DE ALI HASSAN AYACHE NO BLOG DE ÓPERA & BALLET.

   


   "FUTUROS DO PASSADO" - É o tema desse ano, sinceramente não entendi o que os geniais diretores da OSESP querem dizer com isso. Se alguém entendeu me explique.
   ASSINATURAS EM CRISE - Já foi informado nesse Blog que a OSESP perdeu duas mil assinaturas em cinco anos, com um tema desses mais assinantes desaparecerão.
   MARIN ALSOP - O que era ruim pode piorar, 2019 é o último ano da regente a frente da OSESP. Idolatrada pela direção vai reger apenas 8 programas. Soube alhures que por contrato o mínimo exigido são 10, como assim! 
   INAUGURAÇÃO DA SALA SÃO PAULO -  Ano que vem a majestosa completa 20 anos.
   DEZ ANOS NO PODER - Arthur Nestrovski completa dez anos como diretor artístico da OSESP. Desde que assumiu até o presente momento a estagnação é a tônica. Pouca ou nenhuma evolução da orquestra, uma vontade enorme de exibir o grupo no estrangeiro e a elitização do público marcam seu mandato.
   PROGRAMAÇÃO 2019 - Bons solistas e regentes, Paulo Szot como artista em residência e uma programação eclética são a marca do ano que vem. 
    ENTREVISTA - Nesse período a direção abre diálogos com a imprensa. Como nunca me chamam para as coletivas fica aqui o convite a toda a direção da OSESP para entrevistas nesse Blog. Tenho um monte de perguntas legais para todos e garanto que a audiência é maior que a revista chapa branca.
Ali Hassan Ayache
   
  

Comentários

  1. Sinceramente eu gostei da temporada,seja pelas obras que vão interpretar quanto pelos artistas que convidaram.Destaco neste ano a Peleggi interpretando Mahler,Liszt e Panufnik,Peter Wispelwey interpretando Shostakovich,Cohen interpretando Liszt com Peleggi,Michael Collins tocando e regendo,a oitava de Mahler,Giancarlo Guerrero e Antonio Menezes,Luis Otavio Santos e Arcádio Minczuk,Josep Pons e Jorge Federico Osorio,Robert Treviño e Jorge Luis Prats,Heinz Holliger,Xavier de Maistre(que já cancelara uma apresentação por aqui do concerto de Ginastera no passado) e Carlos Miguel Prieto.Alguns deses artistas eu já elogiei neste blog,como Josep Pons,Luis Otavio Santos,Jorge Federico Osorio e Carlos Miguel Prieto,este último é um regente um tanto irregular mas por outro lado se sai muito bem quando trata-se de música difícil e moderna como os concertos de Ginastera,tanto o para piano quanto o para harpa.Isaac Carneiro Victal.

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    2. Realmente,Peleggi se encarregará provavelmente da direção coral na "Obra para Coro e Orquestra" de Panufnik,enquanto a poderosa diretora fica com o principal, incluindo-se a Totentanz de Liszt com solos de Thomazinho e a sinfonia de Mahler com solos de Titinger,me equivoquei peço desculpas!Tenho certeza de que a italiana se sairia muito bem interpretando todas essas peças,mas já que é a Marin,perdi o interesse...Isaac Carneiro Victal.

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    3. Em resumo,me interessei muito mais por essa programação de 2019 do que a do ano corrente de 2018,talvez um equívoco tenha sido convidar o excelente regente Cristian Macelaru da Romênia e não explorar mais o repertório dos países do leste europeu que o diretor entende e interpreta muito bem.Ex. no lugar da sinfonia de Brahms,poderia ter algo mais de Bartok,ou Enescu,talvez um Stravinski.Isaac Carneiro Victal.

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  2. Sobre o título que deram "Futuros do Passado",me surpreenderia apenas se não conhecesse a direção.Parece título de tese universitária.


    Sobre a Marin,ela na OSESP está não por eleição dos músicos,como em muitas grandes orquestras,nem por indicação de um maestro todo-poderoso ou diretor artístico.Aqui temos uma fundação e um conselho composto por gente que só está lá por ser rica e poderosa que manda e desmanda.Quando Neschling foi demitido saiu atacando,uma das coisas que ele questionou é o fato de Luiz Schwarcz o dono da Companhia das Letras,ser uma figura segundo ele influente nesse clubinho que manda e desmanda.

    Sobre a imprensa chapa-branca,todo mundo sabe que para se ocupar altos cargos,como uma cátedra por ex. USP ou UNICAMP,perde-se também a liberdade de se dizer certas coisas.Já fiz um pequeno curso ministrado pelo professor Jorge Coli que escreve para a Concerto.Ele passou um bom tempo em Salzburgo assistindo ao célebre Festival nesse ano de 2018.Os críticos dessa revista ostentam viagens para Dubai,Cartagena,Salzburgo anualmente e escrevem críticas direto desses locais.Nós desse blog independente somos mais humildes,falando por mim retiro do meu próprio bolso,que anda bastante vazio,os recursos para ir à São Paulo ao Municipal ou à Sala SP,ou a BH para me deliciar com a Filarmônica em sua sensacional nova casa no centro de cultura Itamar Franco,ou ao Rio,se bem que há muitos anos estou sem descer a serra pois a situação na nossa antiga capital está feia,infelizmente na música clássica há muito tempo a capital de Minas ultrapassou a cidade maravilhosa.A vantagem de ser independente é ter a liberdade de falar o que quiser que essa gente não possui,sendo rebeldes sabem que têm muito a perder.Isaac Carneiro Victal.

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