19º CONCERTO DE MÚSICA CLÁSSICA NA PARÓQUIA DOS SANTOS ANJOS: ÁRIAS, DUOS E TRIOS DE ÓPERAS CÉLEBRES.
ÁRIAS, DUOS E TRIOS DE ÓPERAS CÉLEBRES
Data: 1º/12 - sábado
Horário:15h30
Local: Paróquia dos Santos Anjos
Endereço: Av. Afrânio de Melo Franco, 300, esquina de Humberto de Campos, Leblon
Telefones: 2239-1349/8043
Preço:R$5,00 (cinco reais) - Gratuidade para maiores de 60 anos, professores e estudantes
Duração musical: 47’
Veja o programa completo:
- Claudio Monteverdi (1567-1643), L'incoronazione di Poppea: Pur ti miro, pur ti godo, 1642, Chiara&Luciana, 5’
- Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791), Le Nozze di Figaro: Sull'aria,1786, Chiara&Marina, 3’
- Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791), Così fan tutte: Prenderò quel brunettino,1790, Luciana&Marina, 3’
- Giacomo Puccini (1858-1924), Tosca: Vissi d'arte,1878, Marina, 3’
- Léo Delibes (1831-1891), Lakmé : Duo des fleurs,1883, Chiara&Luciana, 5’
- Georges Bizet (1838-1875), Carmen: Habanera,1875, Luciana, 4’
- Leonard Bernstein (1918-1990), West Side Story: A boy like that, 1957, Chiara&Luciana, 4’
- Giuseppe Verdi (1813-1901), Rigoletto: Caro nome, 1851, Chiara, 6’
- Giacomo Puccini (1858-1924), Madame Butterfly: Un bel di vedremo, 1904, Marina, 5’
- Giacomo Puccini (1858-1924), Madame Butterfly:Tutti i fior, 1904, Luciana&Marina, 4’
- Richard Strauss (1864-1949), Der Rosenkavalier: Trio Final, 1911, Chiara&Luciana&Marina, 5’
CHIARA SANTORO, , é Bacharel em canto pela UNIRIO, com pós-graduação no Conservatório Santa Cecília de Roma. Concluiu o Biennio com nota máxima e menção de louvor. Estudou no Opera Studio da Accademia Nazionale di Santa Cecilia com Renata Scotto e na França com Teresa Berganza no Festival de Bougival. Obteve o 1º prêmio no VII Concorso Nazionale di Canto A.Gi.Mus em Roma e o prêmio de Melhor Interpretação no VII Concurso Principessa Trivulzio em Milão. Foi uma das vencedoras do Concurso Maria Callas 2013 em São Paulo.
Em suas performances destaca-se o repertório mozartiano: Zerlina em Don Giovanni (Rio, Roma e Paris respectivamente com a Orquestra da UFRJ, Rome Festival Orchestra e Festival de Bougival), Pamina na Flauta Mágica (Rome Festival Orchestra), Aminta em Il Re Pastore (OSB O&R), Blondchen em O Rapto no Serralho (Projeto Ópera no Bolso), Susanna em As Bodas de Fígaro (Orquestra do Theatro Municipal do Rio de Janeiro) e a parte solista no Requiem (Praga Simphonietta) e na Litaniae di Altaris Venerabilis (Sinfônica de Karlovy Vary). Cantou também os papéis de Manon e Thais de Massenet na série lírica Finep-Rádio MEC. Fez parte da Academia de Ópera do Theatro São Pedro onde debutou como A Moça na ópera inédita O menino e a Liberdade de Ronaldo Miranda e como Nannetta em Falstaff de Verdi, entre outros inúmeros recitais e concertos.
LUCIANA COSTA ET SILVA, mezzo-soprano, é Mestre em Ópera pela Royal Scottish Academy of Music and Drama, e Mestre em Voice Performance pela Guildhall School of Music and Drama. Obteve o 1º lugar nos Concursos de Canto: Amália Conde no Rio de Janeiro; Academia Vocalis Tirolensis em Wörgl e The Margret Dick Award em Glasgow.
Foi regida por maestros de renome, destacando-se: Ligia Amadio, Christian Curning, Roberto Duarte, Isaac Karabitchevsky, Luiz Fernando Malheiro, Roberto Minczuk, Carlos Moreno, Guillermo Scarabino, Silvio Viegas, Tobias Volkmann, dentre outros.
Apresentou-se em diversos festivais de música clássica, entre eles: Festival Internacional de Sarrebourg na França; Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga de Juiz de Fora; Festival Vale do Café no Rio de Janeiro; Festival Amazonas de Ópera em Manaus.
Dentre os inúmeros papéis em óperas que executou, destacam-se: Mensageira em L’Orfeo de Monteverdi; Orfeo em Orfeo ed Euridice de Glück; Cherubino em Le Nozze di Figaro de Mozart; Hermia, em A Midsummer Night’s Dream de Britten; Smèraldine em L’Amour des Trois Oranges de Prokofiev; Sertaneja e Íris em Chagas de Silvio Barbato e Alexandre Schubert. Em concerto, atuou em: Gloria de Vivaldi, Stabat Mater de Pergolesi, Messiah de Handel, Missa em Si Menor de Bach, Requiem de Mozart, Nona Sinfonia de Beethoven, Lobgesang de Mendelssohn, El Amor Brujo de De Falla, Les Noces de Stravinsky.
Também gravou alguns CD’s e DVD’s no Brasil e na França, entre eles Modinhas Imperiais para a série de CD Comemorativo da Chegada da Família Real - III, com direção musical de Marcelo Fagerlande e o DVD Família Real com a Orquestra Sinfônica Nacional-UFF sob regência de Ligia Amadio.
MARINA CONSIDERA é Bacharel em Canto pela UNIRIO e Mestra pela UFRJ. Entre 2007 e 2010, foi integrante do Opera Studio da Accademia Nazionale di Santa Cecília, sob orientação de Renata Scotto, Anna Vandi e Cesare Scarton. Durante sua estadia em Roma, cantou no Auditorium Parco della Musica, na Fundação Tito Gobbi e no Teatro Stabile di Abruzzo. Sua estreia profissional havia ocorrido em 2006 na ópera “A Carta”, sob regência de Henrique Morelembaum.
Em 2012 nos Concertos FINEP-Rádio MEC, protagonizou “Norma” de Bellini, “Maria Tudor”, de Carlos Gomes, e “La Forza Del Destino”, de Verdi. Com a OSB – O&R, estreou no Theatro Municipal do Rio de Janeiro-TMRJ, recebendo elogios da crítica especializada: “a soprano Marina Considera, intérprete expressiva da Casta Diva, é um dos novos valores” (Luiz Paulo Horta –O GLOBO). Em 2013, foi Rossweisse na ópera A Valquíria de Wagner no TMRJ, e Rosália, na ópera Jupyra de Antônio Francisco Braga, no Teatro Municipal de São Paulo-TMSP. Em 2014 participou como solista na 9ª Sinfonia de Beethoven na Sala São Paulo; solou a Quarta Sinfonia de Mahler sob regência de John Neschling no TMSP, e foi o soprano solista em um concerto em homenagem a Carlos Gomes, em Campos de Jordão, sob regência de Luiz Malheiro. Foi protagonista na ópera Tosca de Puccini em Porto Alegre, e na ópera I Pagliacci de Verdi no TMSP. Em 2015, protagonizou Suor Angelica de Puccini no Festival da Music Academy International, em Trentino (Itália), regência de Elaine Rinaldi, e interpretou, com grande sucesso, a Condessa em As Bodas de Fígaro de Mozart, regência de T. Volkmann, no TMRJ. Em 2016 foi a Musetta em La Bohème de Puccini, sob regência de Eduardo Strausser, no TMRJ, e Ceci em Il Guarany de Carlos Gomes no Palácio das Artes, sob direção de Silvio Viegas. Em 2017, foi Donna Anna na ópera Don Giovanni de Mozart no Theatro da Paz sob regência de Silvio Viegas e direção de Mauro Wrona.
MARIA LUISA LUNDBERG é Bacharel em piano, tendo-se aperfeiçoado com Marcelo Verzoni, Olga Kiun, Sonia Vieira, Luiz Senise e atualmente trabalha sob orientação da pianista Lícia Lucas. Concluiu pós-graduação em Música de Câmara, tendo como orientador o violoncelista David Chew em 2012 e no ano seguinte, concluiu a pós-graduação em Piano de Acompanhamento, tendo como orientadora Maria Teresa Madeira, ambas pelo Conservatório Brasileiro de Música. Como professora, trabalhou durante 34 anos no Rio de Janeiro e em Macaé, tendo diversos alunos premiados em concursos nacionais de piano. Em 2014 foi aprovada em concurso público para pianista acompanhadora na UNIRIO, tendo assumido o cargo no ano seguinte. Integra o Duo Renascer com a cantora Jurema Fontoura, o Le Grand Duo com o violoncelista Luiz Daniel Sales, e trio Gaubert com Guilherme Andreas e Luiz Daniel desde 2014. Toca regularmente com a violinista Taís Soares e o flautista Lincoln Sena.
Já se apresentou no Conservatório Brasileiro de Música-CBM, no Clube de Engenharia, no Centro Cultural da Justiça Federal, no Museu da República, na Escola de Música da UFRJ, na Sociedade Hebraica, na Igreja da Santíssima Trindade, no Museu Nacional de Belas Artes, no teatro do CCBB, Primeira Igreja Batista do Estácio e Igreja Batista de Campo Grande (todos no Rio de Janeiro), em Belém, João Pessoa e Curitiba. Como camerista, se apresenta regularmente com a cantora Neti Szpilman nos projetos “Chiquinha Gonzaga” e “ De João a Pedro”, tendo realizado em 2015 uma tournée pelo Nordeste, (João Pessoa, Maceió, Aracaju e São Cristóvão, na série Música no Museu). Como integrante do Trio Guabert, apresentou-se na Escola de Música da UFRJ e no Teatro Municipal de Macaé. Como uma das pianistas solistas, participou da apresentação de Carmina Burana, de Carl Orff, com o Coro Polifonia Carioca sob direção do maestro Ueslei Banus no teatro da UERJ, em 2013, e ainda como correpetidora trabalhou na opereta Caso no Júri, de Gilbert e Sullivan, na UFRJ e no CBM com os mesmos integrantes. Participou de vários festivais como o de Vassouras, o Rio Cello-Encounter e o Festival Villa-Lobos. Foi diretora artística e pianista da ópera Domitila, de João Guilherme Ripper, encenada no Teatro Municipal de Niterói, em julho de 2013, com a soprano Neti Szpilman no papel-título (recebendo crítica bastante favorável de Marcos Góes), voltando a apresentar-se no BNDES em 2105. Foi escolhida ainda em um segundo projeto da série organizada pela instituição, para tocar com o violinista Dhiego Lima (outubro de 2104). Em agosto de 2014, foi a pianista na estreia da ópera Plastic Flowers, de João MacDowell, tendo no papel principal a cantora Clarice Prieto.
Como camerista, ganhou o primeiro lugar no 2º Concurso Eduardo Tagliatti, em Juiz de Fora com Dhiego Lima, violinista (2012). Durante 18 anos foi presidente da Sociedade Musical Macaense, entidade sem fins lucrativos, cuja finalidade é a organização de concertos de música erudita e instrumental brasileira em Macaé. Nomes importantes da música brasileira estiveram presentes em sua série, tais como Hermeto Pascoal, Baden Powell, Yamandú Costa, Eudóxia de Barros, Quarteto Maogani, Trio Madeira Brasil, entre outros. No Festival Villa-Lobos de 2013, foi contemplada juntamente com Guilherme Andreas com Menção Honrosa.
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